sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ra Ma Da Sa



Não há nada como a saturação para nos fazer desvalorizar aquilo a que nos apegámos. Assim EU ESCOLHO, respirar fundo, fechar os olhos e preparar-me para me desencostar e VIRAR-ME DE FRENTE PARA A ENTRADA DESTE MARAVILHOSO PORQUE ÚNICO 2011!
Que a Pura Luz Dentro De Nós Nos Guie Hoje E Sempre!
BOM ANO ♥

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010


Pai Natal cura as feridas desta louca ilusão colectiva
Cura as chagas desta humanidade
Que perdeu a consciência de si mesma.
Não reconhece o Poder
Que lhe foi dado pela própria Criação.
Lembra os homens e mulheres deste Planeta
Que há muito mais em si
Do que julgam ser possível.
Recorda-lhes que ninguém é vítima do mundo que vê
Que cada um é co-criador da visão interior desse mundo.
Que o Poder está em si,
Não na pequenez e no medo,
Mas na Liberdade de uma mente livre e solta!

Visita os doentes deste mundo
Lembra-os do direito que têm de ser felizes e saudáveis.
É seu direito invocar o próprio Poder de cura

E reivindicar a sua libertação.
Toca cada um, Pai Natal, com a tua mão gloriosa
E devolve a cada um deles a verdadeira visão de si próprios.
Isabel Ferreira

domingo, 19 de dezembro de 2010

mulheres enfrentando seus lobos

QUE DISFRUTEM
É CURTO E POTENTE
COM ISTO FELICITO O SOLSTÍCIO
PONDO A INTENÇÃO DE DEIXARMOS PARTIR
COM FORÇA E DETERMINAÇÃO
O MEDO E A OBSCURIDADE!




quinta-feira, 16 de dezembro de 2010



O Amor é o ingrediente essencial, básico e único que sustenta e mantém o Universo em todo o seu esplendor. É a energia que alimenta a Criação.

É a força e o Poder que guarda em suas mãos a Vida, e a perserva em eterna segurança e renovação.

O amor que aprendeste a sentir não nasceu contigo não faz parte de ti, não é natural, não te faz feliz!

O amor que tens recebido e dado fazem de ti um ser menor, incompleto triste e vulnerável. O amor que te manipula, que te controla, que impede que o melhor em ti se revele, não pode ser verdadeiro.

O amor que julga, que vai e vem que desmente tua felicidade, que atraiçoa as tuas melhores intenções, não pode ser teu.

O amor que te separa dos outros, que te opõe aos demais que te violenta com a dor e a mágoa de quem ficou esquecido e abandonado, não é digno de ti.

O amor que julgaste ser o Amor e te enganou não pode merecer a tua bênção.

O amor que tens retribuído aos outros, caprichoso e acautelado, impiedoso no seu reclamar, intolerante no seu viver, insensível à sua dor, não o encontras no sagrado Ser que te deu Vida.

Ele foi feito à sombra de uma verdade esquecida, no recolher da consciência de quem és, num momento de loucura que desceu à escuridão, à ignorância, à inconsciência!

O Amor que procuras é a luz que desfaz o engano e a dor da ilusão do amor que aprendeste a reconhecer em Seu Lugar!

Sê Bem-vindo meu irmão. No Amor, tu e eu somos um.

Isabel Ferreira

domingo, 12 de dezembro de 2010


As impurezas físicas nas células têm os seus equivalentes na mente: o medo, raiva, cobiça, compulsividade, dúvida e outras emoções negativas.

A ligação mente-corpo transforma atitudes negativas em toxinas quimicas, as chamadas "hormonas do stress" que têm sido associadas a muitas doenças diferentes.

Não é possível purificar a mente pensando nisso. Uma mente raivosa não pode conquistar a sua própria raiva, o medo não pode destruir o medo. Em vez disso, é necessária uma técnica que vá além do domínio onde o medo, a raiva e as outras formas de toxinas mentais têm uma influência controladora. Esta técnica é a meditação. Se for devidamente ensinada e usada, a meditação permite que uma pessoa se liberte dos seus pensamentos tóxicos e emoções.

Meditação não é forçar a sua mente a ficar em silêncio, é encontrar o silêncio que já lá existe. Na verdade, quando examinamos o ruído de fundo produzido na nossa cabeça pela preocupação, pelo ressentimento, desejos, fantasia, esperanças não concretizadas e sonhos vagos, fica claro que o diálogo interior que ali se passa está literalmente a controlar-nos. Cada um de nós é uma vítima da memória - foi assim que os mestres Ayurvédicos o diagnosticaram há milhares de anos atrás.

Por trás da tela do nosso diálogo interior, há uma coisa completamente diferente: o silêncio de uma mente que não está aprisionada pelo passado. É esse silêncio que queremos trazer para a nossa consciência através da meditação. Porque é que isto é importante? Porque o silêncio é terra natal da felicidade. É do silêncio que surgem os nossos surtos de inspiração, os nossos sentimentos ternurentos de compaixão e empatia, o nosso sentido de amor.
Deepak Chopra
"Saúde Perfeita"

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Pensar é uma etapa na evolução da vida. A natureza existe numa quietude inocente que é anterior à aparição do pensamento. Quando os seres humanos se aquietam, vão além do pensamento. A quietude que está além do pensamento contém uma dimensão maior de conhecimento da consciência. A natureza pode levar-te á quietude. Este é o presente dela para ti.

Quando percebes a natureza e te unes a ela no campo da quietude, este se enche com a tua consciência. Este é o teu presente para a natureza. Através de ti a natureza toma consciência de si mesma. É como se a natureza tivesse ficado à tua espera durante milhões de anos para adquirir esta consciência.

Eckart Tolle

terça-feira, 30 de novembro de 2010



As mulheres são para além de fenomenais, essencialmente DEUSAS! O despertar do sagrado feminino nesta nova era emergente, requer que cada uma de nós saiba, com Amor e sabedoria, resgatar essa sua condição essencial, natural e antiga como a eternidade. É todo um caminho que juntas, podemos trilhar, honrando as mulheres que pisaram a terra antes de nós e curando muitas feridas que já não sangrarão nas nossas netas e para além.

Houve um tempo em que o feminino em todos os seus aspectos, estava estruturado em volta de um único centro na mulher. Desde esse centro, ela podia sentir tudo o que a rodeava sem sair de si mesma, podia escutar os quatro ventos, perceber as quatro direcções, ver as verdades ocultas, mover-se na energia da vida dançando com gozo através da matriz dos ritmos da vida. Podia seguir o ritmos do seu sangue sábio, quando menstruava, quando desaparecia e quando este se retirava na menopausa. Ociclo da lua marcava o pulso do seu sangue e a terra era o seu sustento, raiz e matriz da sua força de mulher. A Grande Mãe, com seus múltiplos aspectos, era Una.

Depois da milenar repressão e desestruturação do mundo patriacal, ainda assim permaneceu em cada mulher um centro ou aspecto da sua natureza, intacto e selvagem, para além da repressão e condicionalismos dos séculos e séculos. É uma força que não foi domesticada, é a loba, La Que Sabe, a Deusa viva que habita no sangue e nas entranhas das mulheres. E a Deusa as conduzirá à recriação de si mesmas. Assim é necessário alinharmo-nos com os diversos arquétipos da Deusa, para que as antigas feridas e velhos padrões sejam transformados pela energia espiritual. Precisamos alinharmo-nos com essas qualidades de energia adormecida da Deusa: A Mãe, a Amante criadora, a Sacerdotiza mágica, a Xaman curadora... Todas são potenciais dentro da mulher, todas são os diferentes rostos da Mais Antiga e todas se hão-de integrar e harmonizar até que formem a força encarnada da Vida que é Una.

De novo inteiras, reconquistaremos a plenitude da nossa soberania, porque fomos capazes de nos reintegrar dentro de nós mesmas, no abraço do Amor que jorra na taça graálica do eixo útero-coração-alma!

Vera Faria Leal

domingo, 21 de novembro de 2010

Sim, a Mulher em geral não se ama a si mesma ... não se conhece na sua intimidade que não seja a sexual justamente em função do homem e mesmo assim mal ... ou fala da sua maternidade forçada ... não sabe da sua natureza integral e é por isso que a Deusa é a parte da mulher esquecida, a sua natureza intuitiva, selvagem, ligada aos ciclos da Terra aos mistérios ...

SOU TÃO MISTERIOSA QUE NÃO ME ENTENDO

Depois, só depois, de se conhecer a fundo, de conhecer o seu mistério e de se afirmar por si, a mulher será verdadeiramente humana ou verdadeiramente livre; para isso ela tem de, através de um processo de consciencialização dessa sua divisão interior, iniciar uma caminhada para dentro de si e redescobrir essa natureza íntrinseca. esse processo é necessário uma vez que a mulher foi desapossada do seu dom e subordinada, anulada da sua essência em quase todo o mundo patriacal. Só depois, quando a mulher for respeitada como a mãe e a amante, sem divisões sociais nem dentro de si ... Seremos todos humanos, brancos, pretos e amarelos, vermelhos.....

"Citações de Clarice Lispector"


segunda-feira, 15 de novembro de 2010



O QUE É UMA DEUSA


Uma mulher que está no processo de se conhecer, aceitando-se e amando-se a todos os níveis, corpo, mente e espírito

Uma mulher que, porque se foca no seu crescimento pessoal, auto conhecimento, experiencía a vida cada vez mais repleta de paz, amor, alegria, paixão e diversão.

Uma mulher que compreende que tem uma capacidade ilimitada para tornar a sua vida em qualquer coisa que ela quer

Uma mulher que é inspirada a dar ao seu redor toda a sua gratidão e abundância.

Que me caiam as asas,

Que se quebrem estilhaçadas na gratidão de cada instante

As asas já me não bastam para abraçar a Liberdade Infinita

Onde me dissolvo e que assim me dança

Que se quebrem os ossos, que se rasgue a pele

Sendo Vento e firmamento e além mais onde a visão não alcança

Que se abra o coração e de onde havia condicionamento, identidade, apenas brote

AMOR
Iris

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


SER HUMANO

ALGO A TER EM CONTA


A primeira coisa a compreendermos, enquanto ser humano, é o nosso próprio veículo, isto é, o corpo material ou físico. O interior do nosso corpo é extremamente complicado e não é apenas composto pela carne e pelos ossos, que se podem ver e tocar, mas também por um sistema minuciosamente construído. Inclui as glândulas, a circulação sanguínea, o aparelho respiratório, a batida cardíaca, o cérebro e o sistema nervoso; todos estes sistemas unidos, sustentados por uma estrutura de carne e ossos, integram a unidade funcional a que chamamos corpo físico. Este necessita de manutenção, cuidados e ajustes periódicos; por isso é importante que saibamos como funciona, o que pode produzir e durante quanto tempo funcionará sem problemas.

O corpo físico é o templo onde podemos depositar o tesouro da felicidade que constitui a nossa vida. Durante a juventude talvez abusemos do nosso corpo. Se assim for mais tarde sentiremos os efeitos desses abusos. É algo inevitável. É pois necessário estabelecer um plano de conservação do nosso corpo.


Um segundo factor da nossa vida humana é a razão. Quando o horizonte do pensamento e da compreensão, da tolerância e da paciência é limitado, e quando o raciocínio não funciona de maneira perfeita e, como tal, não chegamos a dar atenção ás coisas nem a compreender as consequências das nossas acções, como poderemos ter uma vida feliz? É práticamente impossível. Um viajante sem mapa, não sabe para onde vai. O que fazemos então? Continuamos o nosso caminho às cegas? Na verdade, é o que geralmente fazemos com a nossa vida.


O terceiro factor que devemos aprender a compreender é a alma, o veículo do nosso espírito. Assim como uma lamparina não dá luz sem combustível, também a vida não pode existir sem um vínculo com a alma, com o espírito. Esta palavra tem muitos significados, muitas facetas. Poderíamos defini-la como algo que se relaciona com o fluxo geral da energia cósmica. Os católicos falam de Deus, nós, os ioguis, preferimos falar da energia cósmica, mas ambos têm o mesmo significado.

É pois necessário que compreendamos a nossa relação física com essa energia infinita e que saibamos como sintonizá-la para a podermos utilizar, com o objectivo de viver uma vida saudável, feliz, plena, uma vida realizada, perfeita e completa.


Todos nós temos o direito de viver tão plenamente que, no momento de abandonar-mos este corpo, possamos dizer "obrigado". É preciso darmos graças por aquilo que recebemos.
Satya Singh

domingo, 7 de novembro de 2010

Ciclos da Vida

O segredo para nos realizarmos como seres humanos é aperfeiçoar-mos o equilíbrio, a manutenção e o desenvolvimento dos Ciclos da Vida. Estes ciclos de desenvolvimento são oportunidades para revermos a nossa vida, a nossa inteligência e a nossa consciência.

Estes ciclos orientam o equilibrio entre a nossa consciência, a nossa inteligência aplicada e a nossa estrutura física. Os três ciclos funcionam como fluxos de energia que regulam o desenvolvimento destes três aspectos do nosso carácter. A proporção ideal e natural deles só é afectada por factores ambientais, psicológicos e físicos extremos.
São eles;
  • O Ciclo da Energia da Vida, a cada 18 anos, revê a saúde física e a vitalidade, além da qualidade de vida em geral.
  • O Ciclo da Inteligência, a cada 11 anos, revê a inteligência aplicada; como a nossa inteligência afeta as nossas acções.
  • O ciclo da Consciência, a cada 7 anos, revê o nível básico e o estilo da consciência. Como compreendemos as coisas? Quais são as nossas prioridades?
A nossa vida inteira é um ciclo, um ciclo de destino, para expressar quem somos como seres humanos.
Estarmos conscientes destes ciclos e darmos as boas vindas aos desafios deles como uma parte essencial para cultivar e desenvolver a nossa maturidade é, fluirmos com a mudança contínua ao longo da nossa vida, reconhecendo os esforços especiais para que possamos atravessá-los com integridade e equilíbrio.
Cada ciclo tem desafios relativos ao desenvolvimento e às lições que podem ser incorporadas para um crescimento saudável.
KRI

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A CRISE SÓ EXISTE NO ÍNTIMO DE CADA UM!
Era uma vez, um homem que vivia à beira de uma estrada e que vendia sanduíches e refrescos. Ele não ouvia bem, por isso não tinha rádio. Ele também tinha problemas de visão e por isso não lia jornais. Não via Tv. Mas ele fazia boas sanduíches e colocava cartazes pela estrada, e fazia propaganda da qualidade dos seus produtos. Ficava na sua barraca à beira da estrada, oferecendo os seus produtos em voz alta, e o povo comprava.
Lentamente as vendas foram aumentando e ele cada vez mais motivado, aumentava a compra da carne, fiambre, queijo, salsichas e pão. Também um novo e maior fogão foi comprado para melhor atender a sua freguesia, e o negócio prosperava. Conseguiu dar boa escola ao filho. Finalmente o filho, já formado, desejando ajudar o pai disse-lhe:
-Pai, então você não ouve rádio?
-Você não lê jornais.
-Você não vê televisão?
Há uma grande crise no mundo, a situação na Europa é terrível, a América Latina está à beira
da falência, e a situação aqui do país está cada vez pior:
Tudo está indo pró "vinagre".
O pai pensou: "Bem o meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio, vê Tv e só pode estar com a razão!".
Então o pai foi diminuindo as compras de carne, fiambre, queijo, salsichas e pão, reduziu a propaganda na estrada. Já não forçava a venda em voz alta, abatido pelas notícias da crise. Então o pai falou para o filho:
"Você estava certo meu filho, nós realmente estamos no meio de uma crise!".

terça-feira, 19 de outubro de 2010



RELACIONAMENTO SAGRADO

Um relacionamento sagrado acontece quando os parceiros sentem uma grande independência do outro. Isto é: A independência manifesta-se quando duas ou mais pessoas não dependem uma da outra. Estão juntas porque desejam e escolheram. Estão numa relação em benefício mútuo. Estão plenas, cheias, completas e assim se relacionam, pois transbordam energia. O momento posterior consiste em experimentar a interdependência. Isto acontece quando eu me apercebo que todos são uma parte minha e eu uma parte do todo. Isto é ser inter-dependente um do outro e é o que acontece com toda a Humanidade. O que demonstra que nunca estamos, nem nunca estivémos, nem nunca estaremos separados.

Marinélia Leal

Rebirthing

sábado, 16 de outubro de 2010

AS EXPECTATIVAS NUM RELACIONAMENTO
Uma grande ironia cósmica: a mulher quer que o seu marido lhe dê segurança. O homem quer que a sua mulher lhe dê apoio. A mulher sente que só pode dar apoio ao marido se ele lhe oferecer segurança. E o homem estabelece que só pode dar segurança à sua mulher se ela lhe oferecer apoio. Ambos esperam que o outro comece o processo.
Estes programas estão enraizados no subconsciente do homem e da mulher. No entanto, na realidade, nenhum homem pode dar total segurança a uma mulher. Na mente feminina, não existe nenhum homem que possa realmente preencher todas as projeções que ela faz. Uma mulher tem de encontrar a sua segurança dentro dela própria e na sua alma.
E para completar esta ironia: não existe nenhuma mulher que possa exaltar e apoiar um homem o suficiente para curar completamente as suas feridas e ainda manifestar a "mulher ideal". Não existe nenhuma mulher que possa dar a um homem tanto apoio quanto ele gostaria. Ele, também, tem de encontrar a sua segurança dentro do seu próprio ser e na sua alma.
M.I.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"La palavra non és porque sí, la palavra és energía.
Hay que liberar la palavra porque liberando la palavra liberamos el pensamiento.

Adolfo Pérez Esquível"

Ninguém pode salvar-nos do trabalho que a nossa alma quer que façamos. Os problemas começam quando tentamos evitar ou adiar esse trabalho.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010


Qualquer coisa que seja verdadeira é eterna, e não pode mudar nem ser mudada. O espírito é, portanto, inalterável porque já é perfeito, mas a mente pode eleger a que escolhe servir. O único limite imposto à sua escolha é que não pode servir a dois senhores. Se escolhe fazer as coisas deste modo, a mente pode vir a ser o veículo pelo qual o espírito cria segundo a linha da sua própria criação. Se não escolhe livremente fazer assim, retém o seu potencial criativo mas coloca-se sob um controle tirânico, ao invés do controle da Autoridade. Como resultado ela aprisiona, pois tais são os ditames dos tiranos. Mudar a tua mente significa colocá-la à disposição da verdadeira Autoridade.

Um Curso em Milagres

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Toda a situação difícil na vida é um teste e, à medida que evoluímos, os testes também evoluem, desde situações que põem á prova a nossa coragem física até as que testam a nossa coragem moral, integridade pessoal e capacidade de autoconhecimento.

Estes nunca são fáceis, mas uma vez que tenhamos passado por um, não teremos que repeti-lo no mesmo nível nunca mais.

Quando achamos que o mesmo teste reapareceu, ou não aprendemos a lição, ou a estamos a aprender num nível mais intenso e profundo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A percepção é uma função do corpo e, portanto, representa um limite na consciência. A percepção vê através dos olhos do corpo e ouve através dos ouvidos do corpo. Evoca as respostas limitadas que o corpo dá. O corpo parece ser amplamente auto-motivado e independente, no entanto, ele responde só às intenções da mente.

Se a mente quer usá-lo para o ataque em qualquer forma, ele vem a ser vítima da doença, da idade e da decadência. Se, em vez disso, a mente aceita o propósito que o Espírito tem para ele, ele vem a ser um meio útil de comunicação com os outros, invulnerável por tanto tempo quanto for necessário para ser gentilmente deixado de lado quando a sua utilidade chegar ao fim. Em si mesmo ele é neutro, como tudo no mundo da percepção.

É usado para os objectivos do ego ou do Espírito, dependendo inteiramente do que a mente quer.
Um Curso em Milagres

domingo, 26 de setembro de 2010



Nada real pode ser ameaçado.

Nada irreal existe.

Nisso está a paz de Deus.


É assim que um Curso em Milagres começa. Ele faz uma distinção fundamental entre o real e o irreal, entre conhecimento e percepção. Conhecimento é verdade, e está sob uma única lei, a lei do Amor de Deus. A verdade é inalterável, eterna e não é ambígua. É possível não reconhecê-la, mas não é possível mudá-la. Ela se aplica a tudo o que Deus criou e só o que Ele criou é real. Está além do aprendizado porque está além do tempo e do processo.

Não tem opostos, não tem início e não tem fim. Simplesmente é.


O mundo da percepção, por outro lado, é o mundo do tempo, da mudança, dos inícios e dos fins. Ele baseia-se em interpretação, não em factos. É o mundo do nascimento e da morte, fundado sobre a crença na escassez, na perda, na separação e na morte. Ele é aprendido mais do que dado, selectivo nas ênfases que dá à percepção, instável no seu funcionamento e impreciso nas suas interpretações.


Do conhecimento e da percepção surgem respectivamente dois sistemas de pensamento distintos que são opostos em todos os aspectos. No domínio do conhecimento, nenhum pensamento existe á parte de Deus, porque Deus e a sua Criação compartilham uma única Vontade. O mundo da percepção, no entanto, é feito pela crença em opostos e vontades separadas, em perpétuo conflito umas com as outras e com Deus. O que a percepção vê e ouve parece ser real porque ela só permite que entre na consciência o que está de acordo com os desejos de quem está percebendo.

Isso leva a um mundo de ilusões, um mundo que precisa de defesa constante, exactamente porque ele não é real.
Um Curso em Milagres

sábado, 18 de setembro de 2010

Nunca ninguém nos pode amar ao ponto de suprir todas as nossas necessidades, se não nos amarmos primeiro a nós próprias porque, se partimos do nossao vazio, em busca do amor, apenas encontraremos um vazio ainda maior. Tudo o que manifestamos nas nossas vidas, é um reflexo do que existe dentro de nós: o que consideramos ser o nosso próprio valor, o nosso direito à felicidade e o que merecemos obter na vida. Quando essas convicções mudam o mesmo ocorre com as nossas vidas.
A aceitação é a antitese da negação e controlo. Consiste na disponibilidade para reconhecer a realidade e permitir que essa realidade se concretize, sem necessidade de mudá-la. É aí que reside a felicidade, decorrente não da manipulação das situações ou das pessoas, mas sim de um desenvolvimento de uma paz interior, mesmo face a desafios e dificuldades.
A verdadeira aceitação de um indivíduo tal como é, sem o procurar mudar através de incentivos, manipulação ou coacção, é uma forma de amor muito elevada e de difícil concretização para a maioria das pessoas. No cerne de todos os nossos esforços para mudar alguém, reside uma fomentação egoísta, a convicção de que, por meio dessa mudança, passaremos a ser felizes. Não existe nada de errado no direito de querer ser feliz, mas situar a fonte dessa felicidade fora de nós próprios, nas mãos de outras pessoas, significa ignorar a nossa capacidade e responsabilidade de modificar a nossa vida para melhor.
Irónicamente, é esta capacidade de aceitação que vai permitir à outra pessoa mudar se assim o decidir.
O problema do "outro" não nos diz respeito - para que uma mulher possa viver uma vida compensatória, independentemente do que o marido faça, terá que começar por acreditar que o problema dele não lhe diz respeito, e que não está ao seu alcance nem é seu dever mudá-lo. Nem sequer tem o direito de o fazer. Deverá aprender a respeitar o direito do marido de ser como é, muito embora desejasse que ele fosse diferente.
Quando assim o fizer passará a estar livre - livre do ressentimento que sente face à indisponibilidade do marido, livre da sensação de culpa por não ser capaz de o transformar, livre do fardo de tentar vezes sem conta mudar o que não consegue.

Quando uma mulher abandona a cruzada de tentar mudar o homem da sua vida, este passa a estar entregue à ponderação, das consequências do seu próprio comportamento.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O RELACIONAMENTO COM A ALMA
As mulheres costumam reservar tempo suficiente para atender às crises de saúde física - especialmente da saúde dos outros - mas deixam de criar tempo para a manutenção do seu próprio relacionamento com a sua própria alma. Elas têm tendência de não reconhecer a alma como o magneto ou gerador central da sua animação e energia. Muitas mulheres tratam o seu relacionamento com a alma como se ela fosse um instrumento não muito importante. Como qualquer instrumento de valor, ela precisa de abrigo, de limpeza, de lubrificação, de consertos. Se isso não ocorre, como um automóvel, o relacionamento emperra, provoca uma desaceleração na vida diária da mulher, faz com que ela gaste uma energia enorme nas tarefas mais simples e acaba enguiçando à beira do colapso longe da cidade ou de um telefone.
C.P.E.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010


Existe actualmente dentro da cultura feminina uma suspeita quanto ao masculino, um medo de "precisar do masculino". Isso tem como origem os traumas que mal começam a cura-se provocados pela família e pela cultura em tempos passados, quando as mulheres eram tratadas como servas, não como indivíduos de identidade própria. Ainda está presente na memória da Mulher que houve um tempo em que as mulheres talentosas eram descartadas como lixo, em que uma mulher não podia ter uma ideia a não ser que em segredo a plantasse num homem, que então a apresentava ao mundo lá fora como se fosse exclusivamente sua.


Recentemente, porém creio que não podemos ignorar nenhuma metáfora que nos ajude a ver e a ser. Eu não confiaria numa paleta na qual faltasse o vermelho, o azul, o amarelo, o branco ou o preto. Vocês também não confiariam. O animus (masculino) é uma cor primária na paleta da psique feminina. O aspecto principal do desenvolvimento do animus (masculino) é a real manifestação de pensamentos, impulsos e idéias muito particulares.

Além do mais, o masculino (animus) é um elemento da psique da mulher que precisa ser exercitado, que precisa treinar com regularidade, a fim de ser capaz de agir. Se ele for negligenciado na vida psíquica da mulher, irá atrofiar-se, exactamente como um músculo que permaneceu inerte por muito tempo.

Embora algumas mulheres levantem a hipótese de que uma natureza de mulher-guerreira, a natureza de amazona, a da caçadora, possa suplantar esse elemento"masculino-dentro-do-feminino", para mim existem muitas camadas e nuances da natureza masculina, como por exemplo um certo tipo de criação de normas, de decretação de leis, de estabelecimento de fronteiras, em termos intelectuais, que é extremamente valioso para mulheres que vivem nos nossos dias.

Esses atributos masculinos não se originam do temperamento psíquico instintivo das mulheres com a mesma forma ou tom daqueles da sua natureza feminina.

Portanto, por vivermos, como vivemos, num mundo que exige tanto a acção meditativa quanto a acção concreta, considero muito útil o emprego do conceito de uma natureza masculina ou animus na mulher.


Quando em perfeito equilíbrio, o animus atua como auxiliar, companheiro, amante, irmão, pai, rei. Isso não quer dizer que o animus seja rei da psique da mulher, como poderia sustentar um ponto de vista patriacal doentio.

Clarissa Pinkola Estés

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O NÚMERO 7

O número 7 é com frequência considerado um número da mulher, um número místico equivalente à divisão do ciclo da lua em quatro partes: nova, crescente, cheia e minguante. Foi uma tradição feminina muito comum o hábito de se perguntar durante a fase da lua cheia qual era o estado do ser de cada uma; o estado das nossas amizades, da nossa vida doméstica, do nosso parceiro, dos nossos filhos.
Num tal estado de solidão, podemos agir assim , pois é nesse período que direccionamos todos os nossos aspectos para um ponto situado no tempo, e pesquisamos, perguntamos, querendo descobrir o que eles/nós/alma desejam neste exacto instante e realizando esse desejo se possível. Desse modo, fazemos sondagens vitais sobre as nossas condições actuais. Há muitos aspectos da nossa vida que devemos avaliar com constância: o ambiente, o trabalho, a vida criativa, a família, o parceiro, os filhos, mãe/pai, a sexualidade, a vida espiritual e assim por diante.
O padrão usado para avaliação é simples. O que precisa menos? O que precisa mais? Estamos a perguntar a partir de um ponto bem dentro, bem fundo, não em termos lógicos, não em termos de ego. Será que estamos na trajectória certa no espírito e na alma? A nossa vida interior está aparecendo? O que está a precisar de reforço, de protecção, de lastro ou de pesos? O que está a precisar de ser eliminado, transporto ou modificado?
C.P.E.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SOLIDÃO VOLUNTÁRIA
A prática diária e intencional da solidão permite que nos aproximemos do nosso lar “espititual”.
Para ter esse intercâmbio com a nossa essência (feminino selvagem), a mulher precisa deixar temporariamente o mundo, colocando-se num estado de solidão. Estar all one significa estar inteiramente em si, na sua unidade. É esse exactamente o objectivo da solidão, o de estar inteiramente em si. Ela é a cura para o estado de nervos em frangalhos tão comum Às mulheres modernas.
A solidão não é uma ausência de energia ou de acção, como acreditam algumas pessoas, mas é, sim um tesouro de provisões selvagens a nós transmitidas a partir da alma. Nos tempos antigos, a solidão voluntária era usada para curar a fadiga e para evitar o cansaço.. Ela era também usada como um oráculo, como um meio de se escutar o ser interior a fim de procurar conselhos e orientação que, de outra forma, seriam impossíveis de ouvir no burburinho do dia-a-dia.
As mulheres dos tempos antigos, assim como as mulheres aborígenes modernas, reservavam um local sagrado para essa indagação e comunhão. Tradicionalmente, diz-se que esse lugar era reservado para a menstruação, pois durante esse período a mulher está mais próxima do auto-conhecimento do que o normal. A membrana que separa a mente consciente da inconsciente fica, então consideravelmente mais fina. Sentimentos, recordações e sensações que normalmente são impedidos de atingir a consciência chegam ao conhecimento sem nenhuma resistência. Quando a mulher procura a solidão nesse período, ela tem mais material a examinar.
C.P.E.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O amor se torna uma dependência quando:
  • amar significa sofrer e o objecto desse amor é alguém problemático, inadequado, desinteressado ou indisponível
  • todos os nossos pensamentos e actos são voltados para esse alguém
  • é mais importante resolver os problemas dele do que os nossos
  • negligenciamos os nossos interesses e amigos
  • somos incapazes de abandonar esse relacionamento doentio devido ao medo de nos sentirmos vazias e solitárias

Se assim for está na hora de procurarmos ajuda...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

EMPODERANDOSE DESDE LA HERIDA

Muchas veces me pregunté, como tantas otras personas, porqué el sufrimiento, el dolor en esta vida. Ahora que por fin me he desapegado del dolor y vivo en la felicidad del presente , me he contestado que he escogido venir a esta encarnación a dar término al karma ancestral, al karma de muchas vidas y retomar mi verdadero poder desde la herida más profunda. He venido a sanarme. Llamé hacia mí a esa herida porque quise sanar la Tierra, sus seres y yo misma. Es a través de esa herida que pude ir más allá del límite de mi cuerpo, de mis emociones y de mi espíritu. Sanando la herida encontré mi poder, el poder del linaje ancestral con el que nazco en esta Tierra. Tres linajes traigo: el masculino de los guerreros, samurais, vikingos, abuelos de luz; el de las abuelas de la medicina ancestral y de los misterios femeninos, medicina de la Tierra y por último el linaje de las estrellas, la nueva luz del futuro.
No soy víctima. Escogí tener una fuerza más allá de la mujer terrenal.
Los seres de poder somos heridos profundamente, como si la Madre Tierra hubiese atravesado con una lanza nuestros corazones, ya que de la sabiduría que viene de la sanación, viene el poder de sanar la Tierra. Esa herida trajo la determinación de romper con todo, soltar las cadenas e ir más allá de mis limitaciones y volar.
Recién ahora que soy ya una abuela puedo compartir este mi camino de sanación, ser una guía e inspiración para muchos desde la sencillez y profundidad de mi corazón en esta mi Madre Tierra.
No somos víctimas, somos Guerreras de Luz!!!

Luzclara

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um dia olhei para o meu umbigo e entendi que o papel de submissa me cansava.
Um dia olhei para o meu umbigo e entendi que eu era/sou o reflexo do dia de ontem.
Se ontem me deitei tarde, hoje tenho sono.
Se ontem me tratei “mal”, em ambientes de fumo, frio, gente “estranha”, hoje estou doente.
Se ontem comi alguma coisa estragada, hoje vomito e por aí fora.
Se “ontem” for continuamente igual a todos os dias e eu continuar a não me tratar bem, vou efectivamente, ser infeliz.
Quando olhei para o meu umbigo, para o início da minha história nesta terra, compreendi que tinha de assumir que era submissa, permissiva e constantemente abusada porque me habituei a ser abusada, porque só conhecia essa realidade como natural, porque estava confortável no papel de vítima que era bom de vez em quando. Ser a “coitadinha” dá jeito para ser cuidada, para ser perdoada de todos os erros, mas há um tempo limite de conforto na vitimização.
Todas as pessoas são pessoas, não são vítimas, nem abusadores, isso vem depois. Somos Gente/Alma e temos de passar à frente e ser felizes senão o que é que viemos aqui fazer? Ser sempre e só abusados? Se gostamos de o ser então não temos o direito de nos queixar, se estamos fartos e revoltados está na altura de assumir a responsabilidade de fazer algo para mudar!
Barbara Jordão

quinta-feira, 29 de julho de 2010


MÃE NOSSA
"Mãe nossa que estais no céu, na terra e em toda parte, bendita seja a tua beleza.

Que a tua abundância encha de frutos a árvore da minha vida.

Torna-me forte e solidária na dor, bela e desprendida no amor.

Que a Grande Deusa que habita em mim seja o meu refúgio, refresque e alegre o meu espírito,
santifique cada palavra ... e cada acto meu, purifique o meu coração e ilumine a minha
consciência e os meus poderes".

domingo, 25 de julho de 2010


Nunca ninguém nos pode amar ao ponto de suprir todas as nossas necessidades se não nos amarmos primeiro a nós próprias porque, se partirmos do nosso vazio em busca do amor, apenas encontraremos um vazio ainda maior. Tudo o que manifestamos nas nossas vidas é um reflexo do que existe dentro de nós: o que consideramos ser o nosso próprio valor, o nosso direito à felicidade e o que merecemos obter na vida. Quando essas convicções mudam, o mesmo ocorre com a nossa vida.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

25 de Julho "Dia Fora do Tempo"
Segundo os antigos Maias, que ensinaram o segredo do tempo galáctico, o “Dia Fora do Tempo” proporciona a conexão intensa com a Essência Geradora Divina .
Milhares de pessoas, em diferentes pontos da Terra, sintonizam-se num mesmo propósito, unificando as vibrações de Paz, Perdão,Compaixão, Verdade, Gratidão e Amor em uma forte aliança de emanação positiva para o Planeta.
Momento de União, apropriado para meditar, orar, perceber diferentes aspectos de aprendizado e receber a orientação interior quanto aos próximos passos a serem dados em nossas vidas.

quinta-feira, 22 de julho de 2010


Gente estranha, essas bruxas...É gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre, simplória. É gente que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e a serenidade do ocaso. Tem os dois pés no chão da realidade. É gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago. É gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais,admira paisagens. A poeira traz lembranças de chão curtido de sonhos passados... Escuta o som dos ventos. Dança a dança do mundo pelo simples prazer de dançar... É gente que tem tempo para sorrir bondade,semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si. Emoções que fluem naturalmente de dentro do seu ser !! É gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.Gente muito estranha essas bruxas....Gente de coração desarmado, sem ódio nem preconceitos baratos. Gente que fala com plantas e bichos. Dançam na chuva e alegram-se com o sol.Cultuam a Lua como Deusa e lhe fazem celebrações....Eeeehhhh!!!!! Gente muito estranha essas bruxas.....Falam de amor com os olhos iluminados, como um par de luas cheias...Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, tem a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam numa harmoniosa cadência natural.Apanham e assimilam os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentoras suas lágrimas e sofrimentos. Amam como missão sagrada e distribuem amor com a mesma serenidade que distribuem pães. Coragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independentemente das agruras do caminho. Essa gente vê o passado como referencial, o presente como luz e o futuro como meta...Gente estranha essas bruxas....Acreditam no poder do feminino, estão sempre fazendo da maternidade a sua maior magia e através da incessante luta pela paz, chegam à divindade de existir pelo amor da Grande Mãe, a natureza. Da mesma forma que se produzem num belíssimo visual, de elegância refinada com as raias da vaidade, se vestem como verdadeiras bruxas medievais, a caminho do patíbulo... Iluminam o corpo físico de beleza e jovialidade com habilidade mágica, e com facilidade transformam-se, permitindo-se um sóbrio aspecto de velha senhora, a depender da lua nos seus espíritos....Cultuam as sagradas tradições como forma de perpetuar as leis que regem o universo, passando de geração para geração a fonte renovadorada sabedoria milenar. São fortes e valentes, ao mesmo tempo humildes e serenas. São leoas e gatinhas....São muito estranhas as bruxas......Com a mesma habilidade que manuseiam livros codificados, trabalham com panelas e vassouras.... São aventureiras e criam raízes, dançam rock,valsa e polka, danças sagradas....e inventam o que precisa seri nventado !!!! Criam e recriam... Contam contos e estórias de fadas e carochinhas...contam suas próprias histórias... Falam de generosidade em exercício constante, buscam a plenitude como propósito...Interessante essa gente, essas bruxas....Se obrigam tarefas, de evoluir, de amar, de dividir...falam de desapego em plena metrópole, em meio a tecnologia... Cantam mantras e músicas populares, mas se emocionam com as folclóricas... Mexem com ervas e chás, são primitivas e avançadas. Pulam da mesa do rei para um abrigo montanhês, com o mesmo sorriso enigmático de prazer e sabedoria que iluminava a face das suas ancestrais. Degustam um pão artesanal,receita medieval da velha senhora das montanhas, com a mesma gula que teriam em um banquete cinco estrelas, com pães ultra sofisticados,daquela celebridade da cozinha francesa... Amam em esteiras e em grandes suites, desde que sejam felizes, pois ser feliz é sempre a única condição dessa gente estranha...É gente que compra briga pela criança abandonada, pelo velho carente, pelo homem miserável, pela falta de respeito humano... É gente que fica horas olhando as estrelas, tentando decifrar seus mistérios...e sempre conseguem... Gente que lê em fundos de xícaras, em bolas de cristal, tarot, com pedras, na areia, nas nuvens, no fogo, no copod’água...São muito estranhas !!!!!!Oram para elementais, anjos e gnomos. Falam com intimidade com os Deuses e lhes chamam para um círculo, fazem fogueiras e dançam em volta. Viajam de avião, a pé, de carro e em lombos de animais,agradecendo pelas oportunidades que a vida lhes dá... aliás, essa gente estranha agradece por tudo, até pela dor, que chamam de mãe,pois acreditam que é a forma mais rápida para a evolução...Se reúnem em escolas iniciáticas que chamam de coven, para mutuamente se bastarem, se protegerem e se resguardarem, resgatando valores e estudando...Muito estranhas são as bruxas...Mas estranha mesmo é a fé que as mantém vivificadas ao longo de cinco mil anos...Que seja abençoada toda essa gente estranha.. Desconfio que é deste tipo de gente que a DEUSA precisa para o terceiro milénio....

Autor desconhecido

quarta-feira, 21 de julho de 2010



AMO PESSOAS QUE FAZEM DO PRESENTE

UM CAMINHO PARA O FUTURO,

COM ALGUMAS TRILHAS SECUNDÁRIAS E ATÉ

ALGUNS ATALHOS,

ELAS ENTENDEM DE LIBERDADE...

sábado, 17 de julho de 2010


FLORESTA VIVA"Quando entrais numa floresta, tomai consciência de que há ali uma multidão de criaturas... que vão e vêm, ocupadas em diferentes actividades, e que elas vos vêem. Tentai estabelecer relacionamento com elas e dirigi-lhes mesmo a palavra para lhes mostrar que apreciais o seu trabalho. Aproximai-vos de uma árvore, por exemplo, e dizei-lhe: «Como tu és bela! Como és poderosa, resistente, sólida! Ah, se também eu pudesse ter a tua resistência, a tua solidez! Encarrego-te de dizer a todas as árvores da floresta que são magníficas, que eu as amo. Saúda cada uma da minha parte, dá-lhes um beijo por mim.»Depois, abraçais a árvore, e então as entidades que nela habitam vão transmitir o vosso amor a toda a floresta. Assim, enquanto vós continuais a passear, as outras entidades, que receberam a vossa mensagem, saem das árvores para vos ver; elas ficam maravilhadas e dançam à medida que passais. E, quando regressais a casa, sentis-vos felizes, sentis que saboreaste algo da verdadeira vida.

"Omraam Mikhaël Aïvanhov

sexta-feira, 16 de julho de 2010


A CASA DE HÓSPEDES


Este ser humano é uma casa de hóspedes.

Cada manhã uma nova chegada.


Uma alegria, uma depressão, uma maldade,

Uma percepção momentânea chegam

Como um visitante inesperado.


Dê as boas vindas e entretenha a todos!

Mesmo que se trate de um bando de aflições,

Que violentamente varram da sua casa

Toda a mobília,

Ainda assim, trate cada hóspede com respeito.

Ele pode estar a esvaziá-lo

Para que você receba uma nova alegria.


O pensamento sombrio, a vergonha, a malevolência,

Encontre-as na porta, sorrindo,

E convide-as a entrar.

Seja grato a qualquer um que se aproxime,

Porque cada um foi enviado

Como um guia da eternidade.

(The Essential Rumi;

HarperCollins, 1995;p.104)

domingo, 11 de julho de 2010



O ECLIPSE TOTAL DO SOL - 11 de julho de 2010


Quando há um Eclipse Total do Sol numa Lua NOVA, ocorre uma energia muito especial de transformação. É HOJE

Este Eclipse Total do Sol é uma Lua Nova com um impacto tremendo. O Sol, que nos dá vida e ilumina nosso caminho, une-se brevemente com as qualidades sombrias e misteriosas da Lua. A Lua bloqueia a luz do Sol. Neste instante de aparente escuridão, a espiritualidade e a psique se combinam novamente, começando um outro ciclo na espiral do nosso desenvolvimento pessoal.

Este Eclipse é extremamente significativo. Todos os eclipses indicam mudanças;


USE ESTE DIA PARA MEDITAR, OUVIR-SE, SENTIR-SE, AMAR-SE!

quinta-feira, 8 de julho de 2010


Não sinto dor, nem ira, nem medo.

Sinto paz e bem-estar.

Sou guiada, em todos os aspectos da minha vida,

pela minha verdadeira felicidade e realização.

Todos os problemas e lutas desapareceram:

Estou Tranquila.

Apercebo-me agora da solução adequada para cada problema.

Sinto-me livre e iluminada.

Libertei-me de todo o sofrimento do passado e recebo com alegria

a saúde, a felicidade e o sucesso que me pertencem por direito.


Sat Nam

domingo, 4 de julho de 2010


Quando uma Mulher ama um homem tudo pára...mas quando uma Mulher se ama a si mesma...tudo se transforma...

sexta-feira, 2 de julho de 2010


All women are my tribe, each of you is my heart

quarta-feira, 30 de junho de 2010


Algumas de nós

Deixam que todas as suas histórias se dissolvam, além de tempo e lugar,

porque sabem que nenhuma história importa ou existe, e só o Agora vive

Algumas de nós

Riem, e a terra treme

Choram, e a Terra floresce

Abrem os braços e frutificam a si mesmas e a todos como a Mãe Terra de que somos parte

Algumas de nós

Sabem que uma mulher maior as habita

E têm tudo, sem possuir seja o que fôr, por serem na dimensão plena do nada

Algumas de nós

Vivem de mãos abertas e de coração nas mãos, e os seus olhos são já o firmamento

Algumas de nós

sabem claramente sem duvida alguma

Que TODAS nós trazemos no ventre

a memória da criação, desde sempre e até sempre

Pois Todas nós somos a Deusa Eterna e Indomável


IRIS

domingo, 27 de junho de 2010


Que si, que soy pájaro en el alto cielo, Y soy pece adentro el mar! Que si, que
en lugar de corazón trago el fuego del Sol, y mis ojos son Llunas llenas en noches negras,
y mi voz tiene viento e eternidad! Que si, que mi poder no me dá miedo,
sinó mi miedo me dá poder porque simplesmente...soy lo que soy...sea lo que sea.»

segunda-feira, 7 de junho de 2010


É importante que compreendamos claramente as mudanças físico-biológicas que nos sucedem durante o ciclo assim como também o que ocorre no nosso interior para poder relacionar tudo isto com as fases lunares e os arquétipos que cada uma delas representa.

Características físico-biológicas do ciclo feminino
É importante que recordemos aqui as características físico-biológicas do ciclo que ocorre cada mês no nosso corpo. Devemos aprender a diferenciar claramente as quatro etapas dentro do ciclo menstrual: pre-ovulatória, ovulatória, pre-menstrual, e menstrual.

Nos nossos ovários encontramos grupos de células denominadas folículos, nas quais encontramos ovos imaturos conhecidos como óvulos. Nesta fase pre-ovulatória quando um dos folículos amadurece, gera uma hormona chamada estrogénio que estimula a parede uterina e as mamas.
Por volta dos dias 14 e 16 do ciclo dá-se a ovulação: o folículo abre-se e liberta o óvulo.
O folículo, depois da ovulação, transforma-se no corpo lúteo produzindo progesterona, que se encarrega de preparar a parede uterina para a fertilização. Se a fecundação não acontece, o corpo lúteo degenera gardualmente, encontrando-nos assim na fase pre-menstrual.
Finalmente, o tecido que cobre interiormente o útero começa a desintegrar-se iniciando-se assim o fluxo menstrual.

O ciclo da lua: as suas fases
Actualmente sabemos que a lua influencia tanto no crescimento das plantas como no estado de saúde. Quando chega a lua cheia o organismo humano comporta-se como um pequeno oceano, uma vez que 70 a 80% do mesmo é composto por água (e nas mulheres ainda mais) dando origem a uma sucessão de marés nocturnas e diurnas no nosso corpo.
É por isto que os ciclos femininos se relacionam intimamente com os ciclos lunares, dando-se mudanças não só no corpo da mulher mas também na sua consciência.
O período do ciclo lunar tem uma duração de vinte e nove dias, 12 horas e 44 minutos.
Durante a fase da lua nova a cara luminosa do nosso satélite mantém-se oculta para nós e não podemos vê-la a partir da terra. Depois de uns dias começa a deixar-se ver e manifesta-se-nos como lua crescente. Dia a dia vai aumentando gradualmente o seu tamanho até se converter em lua cheia. Logo após começa a diminuir a sua luz gradualmente, até à fase de lua minguante.
Miranda Gray no seu livro Luna Roja, diz-nos que a maioria das mulheres mantém uma estreita relação com o ciclo lunar que se manifesta muitas vezes de duas maneiras: ou as nossas menstruações coincidem com a fase da lua cheia ou com a fase da lua nova.
Germana

segunda-feira, 31 de maio de 2010


Quero propor-te que ao longo de cada mês lunar faças um registo das tuas luas e a energia que elas reflectem na tua vida quotidiana...
Para isso podes utilizar um caderno onde poderás registar dia a dia os seguintes dados:

- Dia do mês em que te encontras. É conveniente que o dia em que começas a menstruar seja o número um. Se não sabes em que dia do período te encontras não o especifiques e continua completando os outros ítems.

- Fase lunar. Podes utilizar um pequeno símbolo para representar se se trata da lua crescente, cheia, minguante ou nova.

- Emoções. Identifica e anota as emoções e sentimentos que sentes durante o dia: alegria, tristeza, retraída, sociável, eufórica, falta de apetite, irritação, calma...
Observa como se manifesta a tua sexualidade? Sentes-te sensual, erótica, agressiva, espiritual, vazia, letárgica, selvagem, afectuosa, apática?

- Sonhos. Regista-os, anota tudo o que recordas deles: dados básicos, palavras chaves, imagens vivas que te venham à mente quando acordares. Para não te esqueceres tem à mão um caderno e escreve sobre tudo isto, ao acordar.

- Manifestações físicas ou corporais. Toma nota de incómodos, dores, sensações relacionadas com o corpo diariamente (por exemplo, aumento de apetite, cansaço, retenção de líquidos, maior necessidade de dormir).

“... se a mulher realmente tomar consciência de que a sua vida menstrual é uma expressão de um ser de natureza cíclica, começará a ver que faz parte dos grandes ritmos do universo, aceitará ainda mais a sua verdadeira condição e conseguirá trazer harmonia à sua vida.”

Miranda Gray “Luna Roja. Los dones del ciclo menstrual”.

Conectando-me com a minha natureza cíclica

Convido-te a que diariamente saias ao ar livre e contemples a lua em cada uma das suas fases. Podes observar e desfrutar como ela muda aos nossos olhos, como se nos mostra com as suas diferentes caras.
Ela é um reflexo do cíclico, do que muda, do que vai e vem, do que uma e outra vez desaparece para voltar a nascer.
Se poderes permanece um pouco sob a sua luz, sente como te afecta em cada uma das suas fases, envolve-te, acompanha as suas etapas: o estar cheia, minguante, a sua obscuridade e o voltar a crescer.
Conecta-te com a energia que irradia, imagina como se manifesta em ti, como o seu movimento move as tuas emoções, os teus desejos, os teus sonhos.
Podes ouvir música, deixar que a Rainha Lua mova as tuas marés, dançar junto a ela, fluir com os seus vaivéns...
Impregnada desta energia lunar que gira e te envolve, escreve...
Deixa que as tuas emoções fluam cíclicas como o tempo lunar.
Não as aprisiones numa linha rígida, permite que se tornem redondas, círculos, mandalas.
Permite que a tua mão seja guiada pelo pendular fluxo e refluxo das tuas energias mais profundas.
Escreve para encontrares a Senhora dos teus Ciclos, a Rainha das tuas marés.


quinta-feira, 27 de maio de 2010


Somos mulheres de ciclos lunares

É importante para cada uma de nós compreender e vivenciar plenamente a nossa natureza cíclica.
Desde que começamos a sangrar pela 1ª. vez, todos os meses se repete no nosso corpo uma bela cerimónia de entrega e gestação, de dar e tornar a criar, de morrer e renascer, de descer até à escuridão profunda para logo voltar a brilhar desde o centro do nosso ser, o nosso útero, onde se aloja a força vital do feminino.
Em cada ciclo menstrual atravessamos estes vaivéns, estas marés que mexem não apenas com o nosso corpo físico mas também com a nossa energia, nossas emoções, nosso espirito...
Como mulheres mutáveis temos a possibilidade de nos transformar em cada período menstrual, de mudar tudo o que necessitamos alterar, de criar novos sonhos e projectos, de voltar a dar-nos a oportunidade de mudança e nascer-mos novas, distintas, renovadas...

É aqui onde se encontra o verdadeiro poder do feminino; no dom de viver no nosso próprio corpo a mudança, a transformação permanente, o fluir com tudo o que É, com tudo o que Existe.
Ao longo da nossa vida passaremos também por diversas etapas do nosso ser feminino.
Portais distintos abrir-se-ão convidando-nos ao desconhecido, ao misterioso: a menarca, nosso início no sangramento mensal, a iniciação na vida sexual e no prazer, a gestação em todas as suas expressões (biológica, espiritual, criativa), o parir (filhos, ideias, projectos, sonhos), a menopausa e a chegada da Anciã Sábia...

A mudança sempre presente, ondulando as nossas vidas, empurrando-nos uma e outra vez a largar, a soltar, a não nos apegarmos, a descobrir o novo que está mais adiante...
Se estamos conscientes de isto podemos conceber a nossa natureza feminina, cíclica, que muda permanentemente, como um jogo sagrado que nunca para: um Universo que se cria a si mesmo eternamente e nos devolve para o nosso papel de co-creadoras da Realidade.
Por isso, desconhecer ou negar este poder de mudança, ignorá-lo ou reprimi-lo, não só nos priva de aproveitar esta bendita força feminina, como nos pode fazer adoecer ou parar o nosso processo de crescimento.
Somos mulheres cíclicas, fluindo como peixes no nosso oceano de sangue lunar e sagrado que nos renova uma e outra vez...
Novas crescentes cheias minguantes


Bem Vinda Aos Teus Ciclos
Germana Martin

sexta-feira, 21 de maio de 2010


"O Complexo de Cinderela"

«...a liberdade assusta. Ela apresenta-nos possibilidades para as quais não nos sentimos preparadas: promoções, responsabilidades, oportunidades de viajarmos sózinhas sem homens a conduzirem-nos, oportunidades de fazermos amigos por nossa conta. Todo o tipo de perspectivas rápidamente se abriu às mulheres; juntamente com isso, porém, vieram novas exigências: que cresçamos e paremos de nos esconder sob o manto paternalista daquele que escolhemos para representar o ente "mais forte"; que comecemos a basear as nossas decisões em nossos próprios valores, e não nos de nossos maridos, pais ou professores. A liberdade requer que nos tornemos autênticas e fiéis para connosco. Aqui é que surge a dificuldade. E ela surge repentinamente, quando não basta apenas sermos "uma boa esposa", ou uma "boa filha", ou uma "boa aluna". Pois ao iniciarmos o processo de separar de nós as figuras de autoridade a fim de nos tornarmos autónomas, descobrimos que os valores que julgávamos serem nossos não o são. Pertencem a outrem - a pessoas de um passado vivo e por demais abrangente. Por fim a hora da verdade emerge:
"Realmente, não tenho quaisquer convicções próprias.
Realmente, não sei no que acredito».
Colette Dowling

sábado, 1 de maio de 2010

BELTANE

O dia 01 de Maio marca o início da metade iluminada do ano. Esta é uma festividade dedicada ao Deus Belenos, divindade da Luz e do Fogo. Nesta festividade era coroada a rainha de Maio, acendia-se uma grande fogueira e brincava-se por cima dela para alcançar fertilidade, saúde e boa sorte durante o ano. Beltane, o seu nome representa uma ideia de luz e calor, de rebentos de vegetação que alimentarão o gado. É o momento de maior fertilidade do ano.

sábado, 20 de março de 2010

Eostre
Deusa anglo-saxónica da fertilidade, era (e é ainda) celebrada no Equinócio da Primavera com danças e festejos ao ar livre, no campo. Saudava-se assim a chegada da Primavera, época da fertilidade e ressurgimento da vida por excelência depois do longo Inverno.Os símbolos associados a Eostre são o Ovo, a Lua e o Coelho, seu animal sagrado.
O ovo e a lua, bem como o coelho são formas de dizer a fertilidade em analogia e correlação com a Natureza. É um facto que, mesmo nós mamíferos, devemos a nossa concepção à fecundação do ovo (óvulo) e que os ciclos de fertilidade feminina e da Natureza estão intimamente ligados aos ciclos do Sol e da Lua. Assim, os festejos em honra de Eostre são uma forma de dar as boas-vindas ao Sol que, por este época, se sobrepõe à noite, despertando a Natureza para esta fantástica explosão de vida.
A Lua, ovo universal, liga-se ao óvulo feminino e ao ciclo menstrual, bem como à própria evolução fecunda da vida e da Terra, sempre em eterno movimento e alternância cíclica: desde a jovem virgem - a que ainda não foi mãe; passando pela forma adulta - a mãe que concebe e faz nascer, terminando na anciã e sábia, para voltar de novo ao princípio. Sobre os coelhos, a sua simbologia associa-se à fertilidade, e deve-se fortemente ao facto de serem animais que criam as suas generosas ninhadas em tocas (no interior da terra). Ilustra-se assim o renascimento da vida a partir de um estado embrionário, de recolhimento, a qual emerge do subsolo, numa afirmação de vitória sobre a escuridão do Inverno.


21 de Março
Equinócio da Primavera
Sente-me agora como Mãe do Fogo.
Eu sou o calor da Primavera.
A minha luz traz o crescimento abundante.
E suporto esta época de balanço,
quando a noite e o dia são iguais.
Pára um momento aqui
e então avança comigo até
à luz dos Meus raios dourados.
Sente a Minha presença.
Eu sou paixão
e força.