quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SOLIDÃO VOLUNTÁRIA
A prática diária e intencional da solidão permite que nos aproximemos do nosso lar “espititual”.
Para ter esse intercâmbio com a nossa essência (feminino selvagem), a mulher precisa deixar temporariamente o mundo, colocando-se num estado de solidão. Estar all one significa estar inteiramente em si, na sua unidade. É esse exactamente o objectivo da solidão, o de estar inteiramente em si. Ela é a cura para o estado de nervos em frangalhos tão comum Às mulheres modernas.
A solidão não é uma ausência de energia ou de acção, como acreditam algumas pessoas, mas é, sim um tesouro de provisões selvagens a nós transmitidas a partir da alma. Nos tempos antigos, a solidão voluntária era usada para curar a fadiga e para evitar o cansaço.. Ela era também usada como um oráculo, como um meio de se escutar o ser interior a fim de procurar conselhos e orientação que, de outra forma, seriam impossíveis de ouvir no burburinho do dia-a-dia.
As mulheres dos tempos antigos, assim como as mulheres aborígenes modernas, reservavam um local sagrado para essa indagação e comunhão. Tradicionalmente, diz-se que esse lugar era reservado para a menstruação, pois durante esse período a mulher está mais próxima do auto-conhecimento do que o normal. A membrana que separa a mente consciente da inconsciente fica, então consideravelmente mais fina. Sentimentos, recordações e sensações que normalmente são impedidos de atingir a consciência chegam ao conhecimento sem nenhuma resistência. Quando a mulher procura a solidão nesse período, ela tem mais material a examinar.
C.P.E.

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