quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SOLIDÃO VOLUNTÁRIA
A prática diária e intencional da solidão permite que nos aproximemos do nosso lar “espititual”.
Para ter esse intercâmbio com a nossa essência (feminino selvagem), a mulher precisa deixar temporariamente o mundo, colocando-se num estado de solidão. Estar all one significa estar inteiramente em si, na sua unidade. É esse exactamente o objectivo da solidão, o de estar inteiramente em si. Ela é a cura para o estado de nervos em frangalhos tão comum Às mulheres modernas.
A solidão não é uma ausência de energia ou de acção, como acreditam algumas pessoas, mas é, sim um tesouro de provisões selvagens a nós transmitidas a partir da alma. Nos tempos antigos, a solidão voluntária era usada para curar a fadiga e para evitar o cansaço.. Ela era também usada como um oráculo, como um meio de se escutar o ser interior a fim de procurar conselhos e orientação que, de outra forma, seriam impossíveis de ouvir no burburinho do dia-a-dia.
As mulheres dos tempos antigos, assim como as mulheres aborígenes modernas, reservavam um local sagrado para essa indagação e comunhão. Tradicionalmente, diz-se que esse lugar era reservado para a menstruação, pois durante esse período a mulher está mais próxima do auto-conhecimento do que o normal. A membrana que separa a mente consciente da inconsciente fica, então consideravelmente mais fina. Sentimentos, recordações e sensações que normalmente são impedidos de atingir a consciência chegam ao conhecimento sem nenhuma resistência. Quando a mulher procura a solidão nesse período, ela tem mais material a examinar.
C.P.E.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O amor se torna uma dependência quando:
  • amar significa sofrer e o objecto desse amor é alguém problemático, inadequado, desinteressado ou indisponível
  • todos os nossos pensamentos e actos são voltados para esse alguém
  • é mais importante resolver os problemas dele do que os nossos
  • negligenciamos os nossos interesses e amigos
  • somos incapazes de abandonar esse relacionamento doentio devido ao medo de nos sentirmos vazias e solitárias

Se assim for está na hora de procurarmos ajuda...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

EMPODERANDOSE DESDE LA HERIDA

Muchas veces me pregunté, como tantas otras personas, porqué el sufrimiento, el dolor en esta vida. Ahora que por fin me he desapegado del dolor y vivo en la felicidad del presente , me he contestado que he escogido venir a esta encarnación a dar término al karma ancestral, al karma de muchas vidas y retomar mi verdadero poder desde la herida más profunda. He venido a sanarme. Llamé hacia mí a esa herida porque quise sanar la Tierra, sus seres y yo misma. Es a través de esa herida que pude ir más allá del límite de mi cuerpo, de mis emociones y de mi espíritu. Sanando la herida encontré mi poder, el poder del linaje ancestral con el que nazco en esta Tierra. Tres linajes traigo: el masculino de los guerreros, samurais, vikingos, abuelos de luz; el de las abuelas de la medicina ancestral y de los misterios femeninos, medicina de la Tierra y por último el linaje de las estrellas, la nueva luz del futuro.
No soy víctima. Escogí tener una fuerza más allá de la mujer terrenal.
Los seres de poder somos heridos profundamente, como si la Madre Tierra hubiese atravesado con una lanza nuestros corazones, ya que de la sabiduría que viene de la sanación, viene el poder de sanar la Tierra. Esa herida trajo la determinación de romper con todo, soltar las cadenas e ir más allá de mis limitaciones y volar.
Recién ahora que soy ya una abuela puedo compartir este mi camino de sanación, ser una guía e inspiración para muchos desde la sencillez y profundidad de mi corazón en esta mi Madre Tierra.
No somos víctimas, somos Guerreras de Luz!!!

Luzclara

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um dia olhei para o meu umbigo e entendi que o papel de submissa me cansava.
Um dia olhei para o meu umbigo e entendi que eu era/sou o reflexo do dia de ontem.
Se ontem me deitei tarde, hoje tenho sono.
Se ontem me tratei “mal”, em ambientes de fumo, frio, gente “estranha”, hoje estou doente.
Se ontem comi alguma coisa estragada, hoje vomito e por aí fora.
Se “ontem” for continuamente igual a todos os dias e eu continuar a não me tratar bem, vou efectivamente, ser infeliz.
Quando olhei para o meu umbigo, para o início da minha história nesta terra, compreendi que tinha de assumir que era submissa, permissiva e constantemente abusada porque me habituei a ser abusada, porque só conhecia essa realidade como natural, porque estava confortável no papel de vítima que era bom de vez em quando. Ser a “coitadinha” dá jeito para ser cuidada, para ser perdoada de todos os erros, mas há um tempo limite de conforto na vitimização.
Todas as pessoas são pessoas, não são vítimas, nem abusadores, isso vem depois. Somos Gente/Alma e temos de passar à frente e ser felizes senão o que é que viemos aqui fazer? Ser sempre e só abusados? Se gostamos de o ser então não temos o direito de nos queixar, se estamos fartos e revoltados está na altura de assumir a responsabilidade de fazer algo para mudar!
Barbara Jordão