terça-feira, 13 de setembro de 2011

Conversando Com Deus - Cena Emocionante!!! " Em Portugues (pt) "






Você poderia ter feito melhor. Será?



Muitas vezes remoemos mentalmente algo do passado que fizemos ou deixamos de fazer dizendo para nós mesmos que poderíamos ter feito melhor ou que deveríamos ter feito diferente.

Cada vez que tomamos alguma ação, ela é sempre a melhor que conseguimos tomar naquele momento, por pior que ela possa ter sido. Os nossos actos dependem do nosso estado de consciência, e esse estado por sua vez, depende da nossa experiência de vida, dos sentimentos negativos que acumulamos e dos sentimentos que estão se manifestando naquele momento.

Inconscientemente consultamos rapidamente todo esse material interior e tomamos nossas decisões a cada instante. Quando nosso estado emocional muda para pior, nossas ações sofrerão a influencia dessa mudança. Quando mudamos emocionalmente para melhor também veremos se refletir uma melhora na qualidade dos nossos actos.

Todas as vezes que analisamos nossos actos passados, estamos julgando nossas atitudes anteriores, que foram realizadas de acordo com o estado de consciência daquele determinado momento, levando em conta o nosso estado de consciência atual que muitas vezes é bem diferente do anterior. E isso pode acabar criando sentimentos de auto cobrança e culpa.

“Eu deveria ter feito diferente” ou “eu poderia ter feito diferente. Não, não poderia. Só se seu estado de consciência fosse diferente na época, mas ele não era. Era exatamente daquele jeito que foi no passado e não tem como voltar e mudar.

Talvez se fosse hoje e a mesma situação do passado se repetisse você teria uma atitude diferente, pois na atualidade você pode ter amadurecido e quem sabe esteja em um estado de consciência melhor. Mas, no passado, seu estado de consciência era exatamente aquele que foi na época, e se você voltasse no tempo faria tudo da mesma forma.

“Ah mas se eu tivesse naquela época a experiência que eu tenho hoje...”. Mas você não tinha. O diálogo mental de auto acusação e lamentação serve apenas para causar sofrimento. Não muda o ocorrido no passado e cria uma negatividade que acaba gerando mais conseqüências para a nossa vida. Quanto mais negatividade carregamos, pior a qualidade das nossas ações e mais sofrimentos iremos causar para nós mesmos e pessoas próximas.

Tudo acontece de forma inconsciente. Pensamos que a auto critica irá nos impulsionar para não repetirmos os erros, mas acontece justamente o contrário. Ela nos coloca em um estado tão negativo que tende a nos paralisar e dificultar ainda mais a mudança. Auto critica é diferente de auto analise. Na primeira pode haver lamentação, auto julgamento e negatividade. Na auto analise há apenas uma constatação das nossas ações passadas, insights e aprendizado.

Se você quer fazer diferente, nada melhor do que o agora, o presente momento para começar a agir diferente. Abandone completamente as lamúrias do passado pois elas servem exclusivamente para criar sofrimento. Esse é apenas mais um mecanismo de fortalecimento do condicionamento mental antigo que alimenta a negatividade e vem passando de geração em geração. A humanidade treinou inconscientemente suas mentes para isso por séculos. É necessários acordar agora para quebrar essa perpetuação.

É preciso ficar atento para não se deixar levar por essa corrente de pensamentos negativos que surgem. Quanto mais intensos forem os pensamentos sentimentos, mais alerta precisamos ficar para que eles não ocupem completamente a nossa mente.


André Lima

segunda-feira, 12 de setembro de 2011






A culpa é para ser desfeita.
O amor é para ser lembrado.
Todos os momentos são oportunidades renovadas para escolhermos de novo: a escolha entre a culpa ou o perdão, a escolha entre o medo e o amor.


Não tenho dúvidas que a nossa natureza é naturalmente boa, amorosa e alegre. A culpa e o medo fazem-nos acreditar de outra forma.

É necessário e urgente relembrarmos uns aos outros que "só o Amor é real".


Ângela Vieira

domingo, 4 de setembro de 2011




“O Outono ensina-me a lidar com a entropia da matéria na intersecção do espaço-tempo, ou por outras palavras com o envelhecimento. Ele ensina-me que a profundidade dos meus erros tem a mesma medida da elevação dos meus sucessos. Por isso, me apazigua comigo mesma. O Outono tem uma luz cálida que abraça todos os elementos numa só tarde: ensina-me a deixar o radicalismo das minhas posições e crenças, e ensina a relatividade de todas as coisas, no seio de um universo onde a verdade maior é Una (é Tudo e Todos).

O Outono sussurra-me nos seus ventos frescos, a importância da fraternidade; as suas cores falam-me da poética do encontro humano, que as suas chuvas convidam a redescobrir. O equinócio do Outono ensina o equilíbrio como valor que restaura vida, e a medida certa de todas as coisas, que importa respeitar nas dimensões humana e natural. O Outono convida-me nas suas danças, a alinhar a personalidade com a minha Alma.

O Outono é para mim como o caminho do meio: avançar pela vida entre o rigor e a compaixão, entre a disciplina e a tolerância, o eu e o outro, o dar e receber… Aprendo com o Outono a gratidão das ultima colheitas recém cortadas, e nesse agradecimento colho a chave da abundância da vida. Nas folhas vermelho ocre vejo os cabelos da Deusa a esvoaçar, nos ventos repentinos, o seu fôlego limpando-nos dos velhos fantasmas da mente e da alma; nas águas mais escuras dos rios vejo o seu sangue a convidar-nos a fluir para um novo estado, mais de dentro e do profundo, mais alinhado com o centro invisível, sereno e doce. No Outono, quero renovar votos de amor para com a natureza, os elementos e comigo mesma. Tão belo, o Outono que assim me ensina a viver…e só sabendo viver bem cada dia da minha vida, posso aspirar a saber morrer bem, quando chegar a hora da passagem, essa que me trará a maior renovação.

O Outono é da Alma, é do reino da memoria, dos momentos que são apenas e só… isso mesmo. No Outono a Deusa chama: dilui-te na lágrima da saudade, dissolve-te no rio do passado, banha-te nos olhos da ternura, molha-te nas chuvas do tempo novo, e sorri …


Vera Faria Leal, Outono 2011

sábado, 3 de setembro de 2011


Ensinaram-nos desde pequenas a fazer as coisas esforçando-nos e nos devolvendo o que devemos... o que esperam de Nós... Desta forma passamos metade da Vida a fazer coisas que não gostamos e a deixar de fazer o que verdadeiramente gostariamos.... porque os que estão perto de Nós acham inconveniente... então para que não fiquem desiludidos conosco ... cedemos....
Tudo isto é um equívoco... pois estamos a enganarmo-nos e a enganar os outros por consequência...
Devemos fazer o que nosso Coração nos sussura....
O que os outros entendem... é algo que terão que aprender sobre eles...
Quando aprendemos a dizer com Amor... isto é o que Eu quero.... isto não quero...... já aprendemos a não ter medo da critica dos outros... e quando não tememos a incompreensão... as criticas... e agimos com respeito e Amor por Nós... curiosamente e pela Lei da correspondência.... os outros passam a entender as nossas decisões... ou pelo não nos oferecem resistência...
Perdemos muita energia e sofremos bastante quando não nos respeitamos... e atrasamos a nossa evolução....
Ruth Fairfield

sexta-feira, 2 de setembro de 2011



O OBSTÁCULO:

Os movimentos são detidos por obstáculos. Estes surgem quando queremos alcançar uma meta num tempo excessivamente curto, quando essa meta não nos convém ou, ainda, quando não temos forças ou as perdemos. Então o obstáculo nos força a parar e nos dá a possibilidade e o tempo para:
- testar a meta,
- congregar novas forças,
- encontrar, talvez, aliados,
- aguardar o momento oportuno e
- harmonizar a nossa acção com a de outras pessoas.

..." Às vezes, basta aguardar até que o obstáculo se desmonte por si. A simples espera do momento oportuno pode enfraquecê-lo: ele perde a sua força. O Tempo trabalha contra o obstáculo e a favor do movimento certo. Quando reconhecemos o obstáculo e inclusive nos "acomodamos" a ele, às vezes, ele associa-se a nós e transforma-se em vigilante do nosso sucesso. Nessa maneira de ver, podemos, às vezes, até mesmo saudá-lo desde o início."

- Bert Hellinger em "Pensamentos a caminho"

quinta-feira, 1 de setembro de 2011