domingo, 28 de junho de 2009

EXISTES

Aunque tu marcha sea fatigosa


y el cansancio te duela, no claudiques,


piensa en el rio que tumbando diques


avanza libre en fuerza candorosa.



Si existes, qué ha de ser más importante


que vibrar en la esencia de la vida?


aquel ave que con el ala herida


aun sin volar, camina hacia adelante.



Con paso firme y fiel contigo mismo


no dejes que tu barca pierda el rumbo


ni ante el oleaje feroz del egoísmo.



Que no se apague entre el pesado mundo


ni se amilane en el oscuro abismo


la llama azul, de tu sentir profundo.


E.J.Malinowski






sábado, 27 de junho de 2009


No Espaço Transformação no dia 7 de Julho, entre as 18h30 e as 22h30, a Xuxuta V. Sá Grave orientará uma vivência a que chamou : "Sintonia com o Corpo".Nela serão abordadas as "couraças corporais" e a sua relação com a repressão/expressão das emoções.

" Para ampliar a nossa capacidade de amar e sentir alegria é preciso ter coragem. Coragem para entrar profundamente em contacto com as nossas emoções e expressá-las, rompendo velhos padrões corporais e emocionais. A libertação do corpo é também libertação emocional pois o nosso corpo traz consigo todos os semtimentos reprimidos."

Este tema será abordado de uma forma teórica e vivencial, incluindo o corpo como lugar de informação.

Destinatários: Todos os que estiverem disponíveis para viver esta experiência.

Facilitadora: Xuxuta V. Sá Grave, formada em Massagem Biodinâmica e Terapia Psico - Corporal.

Preço: 10€

Local: Círculos de Transformação, rua Hermes da Fonseca Vermelho, 9, r/c ( loja ), Urbanização do Moinho ( junto ao Modelo).

Horário: 18h30 às 22h30.

Confirmação obrigatória para: circulostransform@sapo.pt, Tml: 965 683 290, 934 570 821.

web: http://www.circulosdetransformacao.com

Luz, é Luz. E na total compreensão da Luz, Ela não vai 'contra' nada nem 'contra' ninguém. Simplesmente se expressa. É.

domingo, 21 de junho de 2009

Os Mistérios das mulheres e o Graal

Devemos lembrar-nos como e quando cada uma de nós passou por uma experiência da Deusa, e se sentiu sarada e integral por causa desta. São momentos santos, sagrados, intemporais, embora por mais inefáveis que se possam revelar, sejam difíceis de reter sem palavras. Mas, quando qualquer outra pessoa menciona uma experiência semelhante, isso pode evocar as sensações que voltam a captar a experiência; se bem que só aconteça se falarmos da nossa vivência pessoal. É por isso que necessitamos de palavras para os mistérios das mulheres, o que parece exigir que cada uma de cada vez explicite o que sabe - como tudo o mais que é do foro feminino.
Servimos de parteiras às consciências umas das outras. Quando, pela primeira vez, contamos a nossa verdade parece-nos assustador e perigoso, mas torna-se cada vez mais fácil. Na medula da nossa experiência feminina colectiva, sabemos que há riscos.
Algures, nas nossas almas, rememoramos o tempo das fogueiras, em que as mulheres eram perseguidas e queimadas vivas como feiticeiras. Aconteceu em três séculos de Inquisição. Quando nos referimos, nos nossos tempos, ao «holocausto das mulheres», sabemos que houve mais mulheres queimadas numa estaca do que as assassinadas com gás nos fornos nazis do holocausto da Segunda Guerra Mundial. Primeiro, queimavam-se vivas as parteiras por abrandarem as dores do parto (que iam contra o preceito bíblico do que as mulheres deviam sofrer), depois as curandeiras, que sabiam usar as ervas medicinalmente, as mulheres que comemoravam a chegada das estações, as mulheres excêntricas, as mulheres com posses que alguém cobiçava, as mulheres que falavam sem medo, as mulheres inteligentes, as mulheres desprotegidas.
Essa memória colectiva tem um efeito igual ao de um trauma pessoal reprimido: torna as mulheres ansiosas quando descobrem as suas experiências sagradas e acham palavras para as designar. Precisamos de coragem para contar o que sabemos.
Algures, nas nossas almas, lembramos uma época em que a divindade era chamada Deusa e Mãe. Quando nos transformamos em iniciadas nos mistérios femininos, então passamos a saber que somos portadoras de um cálice sagrado, que o Graal se manifesta em nós.
Jean Shinoda Bolen

sábado, 20 de junho de 2009


SOLSTÍCIO DE VERÃO
21-06-09
O auge da luz solar marca o poder máximo do Sol, é o dia mais longo do ano, prenunciando, também, o começo de seu declínio. Por isso o solstício de verão é um marco, assinalando o início da metade escura do ano. Festeja-se a paternidade e a glorificação da luz. A atmosfera é de plenitude, realização, manifestação e mudança.
É o ápice do verão, quando o Deus e a Deusa se encontram em sua plena juventude, e com toda energia da vida ascendente
.
É hora de pedirmos coragem, energia e saúde.
Mas não devemos esquecer que, embora o Deus esteja em sua plenitude, é nessa hora que ele começa a declinar.
Da mesma forma, devemos ser humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do poder.
Tudo no Universo é cíclico, devemos não só ligarmo-nos à plenitude, mas também aceitar o declínio e a Morte.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

MÃE

A culpa. Precisamos aprender a ultrapassar os conflitos, os preconceitos e ressentimentos, e tudo aquilo que achamos que a nossa mãe fez mal, ou não devia sequer ter feito. Quando tivermos a capacidade de entender tudo o que vivemos perto dela, apenas como ferramenta para a vida (que nos permite chegar ao amor por nós próprios e pelos outros), e no fim soubermos agradecer tudo o que vivemos perto dela, o "bom" e o "mau", abriremos caminho para um "ser mulher e mãe" onde existe escolha independente e livre.

quinta-feira, 11 de junho de 2009


Todos os seres humanos, sem excepção, nascem para manifestar o amor. Quando buscamos a essência da vida, ignorando tudo o que é provisório ou supérfulo, o que resta é o amor. O amor é tudo o que há, a única existência verdadeira, imutável.

Ainda que pensemos o contrário, não é difícil expressar o amor. Tudo o que precisamos é desejar, do fundo dos nossos corações, amar a nós mesmos e amar aos outros. Este desejo sincero por si só fará o amor brotar de dentro.

Ninguém nos pode ensinar a expressar o amor, pois não é uma força externa que é adquirida. É uma força que brota de dentro. A força para expressar o amor é a força para alcançar e manifestar nossa energia de vida.


Masami Saionji

quarta-feira, 10 de junho de 2009


INTEGRIDADE
A dança das polaridades é uma constante nas nossas vidas: dar e receber, rir e chorar, ser e não ser, positivo e negativo; deste modo, cada um carrega dentro de si um espectro colorido de energias. Aceitar e expressar todos esses aspectos é viver a integridade consciente de que somos canais para a expressão viva do nosso Espírito.

Na integridade do meu ser

experimento e expresso a dança da vida.
Todas as coisas que buscas para fazer com que o teu valor seja maior aos teus olhos, limitam-te ainda mais, escondem de ti o teu próprio valor e acrescentam mais um obstáculo diante da porta que conduz à verdadeira consciência do teu Ser.

Um Curso em Milagres

segunda-feira, 8 de junho de 2009

DOR

Quando a sua dor é profunda, o mais certo é você desejar mais escapar-lhe do que render-se a ela. Você não quer sentir o que sente. O que poderia ser mais normal? Mas não há como escapar não há saída. Existem muitas pseudofugas - o trabalho, a bebida, as drogas, a ira, a projecção, a supressão, e outras mais - mas elas não o libertarão da dor. O sofrimento não diminui de intensidade quando você o torna inconsciente. Se recusar a dor emocional, tudo o que você fizer ou pensar assim como os seus relacionamentos serão contaminados por ela. Você difundirá essa dor, por assim dizer, como uma energia que emana, e os outros apanhá-la-ão subliminarmente.


Quando não há uma saída, continuará a haver uma passagem. Por isso não volte as costas á sua dor. Enfrente-a. Sinta-a plenamente. Sinta - não pense nela! Expresse-a, se necessário. Não deixe que a mente use a dor para criar a partir dela uma identidade de vítima para si próprio. Sentir pena de si e contar a sua história aos outros mantê-lo-á preso ao sofrimento. Ao entrar no sentir, esteja intensamente alerta. Ao princípio, poderá parecer um lugar escuro e aterrador e, quando surgir o impulso para fugir dele, observe, mas não fuja. Continue vigilante, continue presente - presente com todo o seu Ser, com cada célula do seu corpo. Ao fazê-lo, estará a levar uma luz para dentro dessa escuridão. É a chama da sua consciência.


Eckhart Tolle




domingo, 7 de junho de 2009

LUA CHEIA DE JUNHO TAMBÉM CHAMADA
“LUA DA HUMANIDADE”

Lua Cheia, momento em que a luz do Sol ilumina a noite através da Lua, trazendo a oportunidade de conhecermos e nos beneficiarmos desse grandioso fluxo de energia.

A luz da Lua iluminada pelo Sol, traz a motivação do Amor, Renovação e União, permitindo que essa corrente viva e pulsante, flua através de nós para a consciência da humanidade e se propague, convidando-nos a todos a entrar em sintonia com os nossos corações e a vibrar no Amor e Paz, curando o nosso Planeta, "Nossa Mãe Terra" e toda a Humanidade juntamente com todos os Seres vivos, de toda a dor e sofrimento.


sábado, 6 de junho de 2009


Convite

Não me interessa qual é o teu modo de vida.
Quero saber o que anseias, e se ousas sonhar conhecer os desejos do teu coração.
Não me interessa que idade tens.
Quero saber se arriscas procurar que nem um louco o amor, os sonhos, a aventura de estar vivo.
Não me interessa saber quais os planetas que estão em quadratura com a tua lua.
Quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se estiveste aberto às traições da vida ou se te encolheste e te fechaste com medo de outros sofrimentos! Quero saber se consegues sentar-te com a dor, a minha ou a tua, sem te mexeres para a esconder, disfarçar ou compor. Quero saber se consegues viver a alegria, a minha ou a tua; se consegues dançar com loucura e deixar que o êxtase te encha até às pontas dos pés e das mãos sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas, ou nos relembrares as limitações de ser humano.
Não me interessa se a história que me contas é verdadeira.
Quero saber se consegues desapontar o outro para seres verdadeiro contigo mesmo; se consegues suportar a acusação de traição e não atraiçoares a tua própria alma.
Quero saber se consegues ser fiel e, por isso, digno de confiança. Quero saber se consegues ver beleza mesmo num dia não muito bonito, e se consegues alimentar a tua vida da presença de Deus. Quero saber se consegues viver com o erro, teu e meu, e mesmo assim ficar de pé à beira de um lago e gritar à Lua prateada, "Sim!"
Não me interessa onde vives nem quanto dinheiro tens.
Quero saber se, depois de uma noite de dor e desespero, exausto, dorido até ao tutano, consegues levantar-te e ocupares-te das necessidades das crianças.
Não me interessa quem és, como chegaste aqui.
Quero saber se permaneces no centro do fogo comigo sem te ires embora.
Não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste.
Quero saber o que te sustém interiormente quando tudo o mais cai à tua volta.
Quero saber se consegues estar só contigo mesmo; e se verdadeiramente gostas da companhia que tens nos momentos vazios.

Oriah Mountain Dreamer

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Raiva
Segundo Alexander Lowen: “a raiva é uma emoção importante na vida de todas as criaturas, posto que serve para manter e proteger a integridade física e psicológica do organismo. Sem a raiva ficamos impotentes quanto aos ataques que a vida nos sujeita.” (Alegria, A. LOWEN, pag.85)

A maioria de nós não pôde, durante a infância, expressar a raiva, ela ficou presa dentro de nós, criando tensões e bloqueando a energia do nosso corpo, quando a re-vivenciamos e a expressamos, resgatamos esse poder, essa força que gera uma profunda cura no nosso organismo.
Poder expressar profundamente a raiva de todas as situações infantis em que nos sentimos oprimidos, humilhados, agredidos e desrespeitados, é libertador, permite-nos soltar todos os ressentimentos do passado, toda a dor pelo amor frustrado, pelo carinho que não veio...........
Se usarmos essa energia como combustível para a mudança, transforma-mo-la em poder, um poder interior, fundamentado e centralizado - e não direccionado contra alguém ou alguma coisa.

A raiva transformada é poder. A raiva transformada é força.

Hoje, escolhemos ser nós mesmos, já não temos mais que seguir a autoridade e apoiá-la, ou lutar contra ela e apoiá-la igualmente. Fosse como fosse perdíamos sempre. Hoje podemos ver o que é importante para nós e fazê-lo.

Hoje escolhemos reconhecer e respeitar todos os nossos aspectos, estando em paz connosco e com o mundo. Eu sou um Ser Divino, a Humanidade é Divina.



quarta-feira, 3 de junho de 2009

Chorar é Bom
Chorar é aceitação da realidade tanto do presente quanto do passado. Quando choramos, sentimos ou percebemos a nossa tristeza, damo-nos conta do quanto estamos magoados e da extensão da nossa mágoa. Todos temos sempre alguma coisa de que chorar. Alguns de nós já chorámos muito e muitas vezes, e sabemos por experiência que chorar não vai mudar o mundo lá fora, mas vai mudar o nosso mundo interior, aliviando-nos da tensão e a dor.

segunda-feira, 1 de junho de 2009


UMA MENTE QUEIXOSA NUNCA ESTÁ EM PAZ
POR 3 DIAS DESISTA DE TODAS AS QUESTÕES INSIGNIFICANTES