quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

 
Segunda-feira: o melhor dia da semana!
O que sentes quando chega o domingo, ao entardecer? Ficas alegre pela nova semana que vai começar ou será que surge aquele sentimento meio triste e depressivo por ter que começar tudo de novo?
O não g...ostar da segunda feira é um grande indicador de que não estamos a seguir o nosso verdadeiro caminho na vida. Passamos uma boa parte da nossa vida no trabalho e muitas pessoas escolhem a profissão de uma forma um tanto equivocada.
O erro mais comum é escolher a profissão pelo ganho financeiro. Considero isso um grande erro pois está baseado na crença de que em algumas profissões é possível ter uma vida confortável e noutras não. Por acreditar nisso, muitos deixam a sua verdadeira vocação de lado e vão em busca de uma área onde há um consenso de que é mais fácil para se ganhar bem. E assim passam a vida inteira infelizes fazendo o que não gostam.
Na verdade, é possível ter uma boa renda seja qual for a vocação de alguém: ensinar, vender, empreender, dançar, trabalhar com moda, design e etc.
Mas isso somente ocorre depois de uma mudança mais profunda de crenças limitantes e melhoria da autoestima.
Existem duas coisas que influenciam a nossa satisfação com o trabalho: fazer o que se gosta, e sentir-se bem remunerado. Acredito que primeiro devemos seguir a nossa verdadeira vocação. Essa deveria ser a prioridade máxima. Pois quando excluímos a possibilidade de fazer aquilo que gostamos jamais conseguiremos uma verdadeira satisfação pessoal. Depois, podemos crescer e descobrir como usar os nossos talentos para crescer financeiramente.
Aqueles que não descobrem cedo a sua vocação podem descobri-la tardiamente. Mas normalmente ficam com medo de mudar e correr riscos e acabam pagando o preço da insatisfação.
Todo o ser humano tem o seu talento, o seu caminho de vida mais profundo, e veio aqui para a terra para por em prática a sua vocação e beneficiar a sociedade, ao mesmo tempo em que se realiza e ganha satisfação pessoal, financeira e profissional, tudo num só pacote. Só o autoconhecimento nos leva na direção dessa realização plena.
André Lima


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

sábado, 5 de janeiro de 2013

 
É hora de deixar para trás toda a bagagem do passado e viver o presente.
É natural que neste período, em que tudo parece estar prestes a ser engolido pelo caos, o medo surja em grande escala. O medo, esse sim, é o nosso grande inimigo, aque...le que temos que combater se queremos colher os frutos de todo este processo evolutivo.
Vejamos objectivamente aquilo que temos vindo a perder: o emprego que nos devolvia segurança e sustento, mas que na realidade não nos trazia realização e apenas nos consumia; a relação que estava ali, segura, mas onde já não tínhamos o coração e que a cada dia nos tornava mais amargos de mútuo ressentimento; o poder de compra com o qual adquiríamos um crescente número de coisas que não necessitamos e que bem depressa deitamos fora ou esquecemos em armários; o estado-social, a confiança no governo, na autoridade e no poder político que nos rege, quando em verdade o motor da nossa organização politica global não é a igualdade, a sustentabilidade, a promoção e protecção do desenvolvimento integral do individuo; a crença no elevado nível civilizacional da nossa sociedade, que afinal se constrói à custa da ignorância e da miséria da maioria e recorre à violência mais primária sempre que se sente ameaçada.
No fundo, aquilo que temos vindo a perder, em essência, não o tínhamos já… era apenas uma miragem à qual nos agarrávamos para escapar à dura verdade. E é dura sem dúvida.
Agora, de olhos bem abertos, temos pela frente o trabalho de construir um mundo mais justo e equilibrado, o que implica necessariamente uma melhor redistribuição de recursos e um respeito universal pela Vida.
Jorge Lancinha