domingo, 30 de dezembro de 2012

 
DIA 6-01-2013 - LISBOA - Das 10h às 13h
Nós só nos podemos ver realmente refletidos na outra pessoa. Se admiramos qualidades no outro, só
estamos a reconhecer essas mesmas qualidades em nós mesmos, porém essas qualidades (por algum motivo)...
ainda não podem ser desenvolvidas ou expressas por nós. Por outro lado, se vemos qualidades que não gostamos no outro de novo, estamos apenas a ver-nos a nós mesmos, talvez uma parte renegada a que chamamos de sombra.
Este será um Encontro onde vamos trabalhar em pares, idealmente homem e mulher, (mas também pode ser feito com 2 mulheres ou dois homens) usando as polaridades masculinas e femininas que existem em todos nós.
Este tipo de prática pode ajudar a estabelecer o equilíbrio num relacionamento, permitindo a oportunidade de conexão e suporte com a parte mais elevada de cada um, desenvolvendo a experiência de Unidade entre os dois. O foco permanece no
amor do coração, projetando amor e carinho, com o maior bem para ambos os parceiros.
A quem se destina?

A todos os casais que sentem necessidade de aprofundar a sua ligação amorosa e espiritual.

Há algo de especial que acontece quando meditas e te exercitas com o teu parceiro, a fim de fortalecer o relacionamento.
A todos os que se querem sentir inteiros, completos e plenos, unindo a energia masculina e feminina numa união não sexual.

Este trabalho combina as polaridades masculinas e femininas com asanas, (posturas) mudras, (gesto ou posição, usualmente das mãos, que fecha e guia o fluxo de energia e reflexos para o cérebro) mantras,(sílaba, palavra ou frase que eleva ou altera a consciência através do seu significado e do próprio som) pranayam (respiração para canalizar e direcionar o fluxo do prana alterando a consciência e o estado físico) e meditação, para gerar um forte campo psico-magnético, através do qual a energia é atraída e dirigida positivamente para limpeza do subconsciente e elevação da consciência, através dos chakras para uma consciência superior e divina.

Investimento 20.00 por pessoa
Inscreve-te enviando e-mail para xuxuta77@hotmail.com

VAMOS CURAR O MUNDO EM 2013!

Imagine uma célula do corpo que pensa que é um ser separado, que não faz parte do grande organismo vivo. Essa célula olha para as doenças, toxinas e mazelas do corpo como uma criatura externa que julga tudo e não se sente como uma parte integrante daquele ser maior. Ela não entende que ela é também aquele ser maior. E ao não se sentir como parte do todo, a célula critica, julga, joga a culpa das mazelas  noutras células e órgãos, gerando desamor e rejeição a si mesma, o que acaba provocando mais desarmonia e doenças.

É mais ou menos assim que nos sentimos. Somos parte de um grande organismo vivo, como se fôssemos células. Só que nós somos células que têm consciência de si mesmas. Entretanto, do nosso limitado ponto de vista, temos a impressão de que somos seres individuais com mentes individuais habitando um planeta cheio de problemas com pessoas cheias de defeitos. Na verdade, fazemos parte de um grande organismo vivo, que tem uma mente coletiva global, uma saúde global. Perdemos essa visão mais abrangente e começamos a sentir-nos separados do todo.

A partir dessa ilusão de separação, julgamos, criticamos e tendemos a ver a causa dos problemas da sociedade  noutras pessoas, gerando ainda mais negatividade, falta de amor e desarmonia. Não percebemos que ao agirmos dessa forma estamos rejeitando a nós mesmos, pois somos uma parte indissociável do todo.

Um exemplo claro dessa ilusão de separação e julgamento, são os comentários que vemos de pessoas revoltadas com a política. São pessoas que pensam que a "culpa" de todos os problemas são desses poucos seres que estão aparentemente comandando tudo.

Quando olhamos de uma forma mais global, sem perder de vista que somos parte de um grande todo, percebemos que toda a corrupção e desonestidade que vemos nos comportamentos dos políticos são apenas o reflexo da desonestidade e corrupção que existe em boa parte dos seres que fazem parte da sociedade.

Uma sociedade muito corrupta, produzirá políticos muito corruptos, assim como uma sociedade mais honesta produzirá governantes mais honestos. O grau de honestidade de quem comanda as instituições será um reflexo direto do grau de honestidade da população.

Muitos dos que criticam praticam a corrupção de diversas formas em suas vidas (sonegação de impostos, suborno do guarda,  aproveitam-se  da influencia de alguém para obter vantagens e passar na frente de outros e etc...) e fariam o mesmo se estivessem no poder. É sempre um processo coletivo.

A poluição e todo o feio e miséria que existem no mundo são um reflexo direto da negatividade e do nível de consciência daquela população. E esse nível de consciência global, é reflexo do somatório da negatividade e das coisas boas que existem em cada um de nós. Por isso, a única forma que temos para ajudar o todo, é curando a nossa própria negatividade interior. Assim tornamo-nos mais saudáveis emocional e fisicamente e passamos a somar de forma positiva na coletividade.

A nossa mente individual está cheia de áreas obscuras que contém todo o tipo de negatividade: pensamentos e sentimentos que nos causam sofrimento - mágoas, medos, culpas, tristeza, raiva e etc. Temos partes saudáveis também, caso contrário, estaríamos todos completamente loucos, infelizes e doentes. Quanto mais curamos essas partes negativas que guardamos, mais nos tornamos saudáveis, felizes e em paz.

De forma análoga, a grande mente global também está perturbada e cheia de pontos obscuros com negatividade. Essas partes obscuras são o somatório da negatividade contida na mente individual de cada um de nós.

Quando eu curo qualquer negatividade que eu guardo, além de ajudar a curar a minha mente individual, eu ajudo a curar a grande mente coletiva e torno o mundo um pouco melhor, pois eu faço parte do todo.

A negatividade que nós carregamos tem também o poder de influenciar outras mentes. É como um vírus que lançamos no ar e que leva doença para outras pessoas. Quando nos curamos e nos tornamos mais felizes, temos também o poder de influenciar de forma positiva todos que estão ao nosso redor. Deixamos de fazer parte do problema e passamos a fazer parte da solução.

A violência que vemos no mundo, é fruto da raiva e outros sentimentos negativos que cada um de nós guarda. Quanto mais energia de raiva individual, maior será a energia coletiva, e ficamos mais propensos a nos tornarmos agressivos com outras pessoas pois estamos imersos num campo.

Quando essas tensões emocionais individuais se tornam muito altas  numa grande parte da população, veremos explodir a violência de várias formas: aumento dos índices de homicídio e violência física, aumento dos níveis de agressão psicológica, surgimento de revoltas coletivas, e, em um grau mais extremo, pode ocorrer uma guerra civil ou guerra entre países.

Pensamentos do tipo "a paz começa comigo" ou "seja mudança que você quer ver no mundo" podem parecer clichês ou bobagem, mas expressam uma grande verdade e estão baseados na visão holística que de cada um de nós faz parte de um todo.

Um mundo mais pacífico  faz-se com pessoas que se sentem em paz. Um mundo mais feliz  faz-se  com pessoas que estão mais livres da negatividade consciente e inconsciente que o ser humano carrega.

Esse texto é um convite para que possamos olhar para nós mesmos e procurar curar o que está dentro, para assim vermos mudanças no exterior ao redor da nossa vida e depois de uma forma mais ampla na sociedade. Felizmente, temos diversas formas de curar o nosso interior através de terapias, técnicas, meditações e práticas de todos os tipos e para os mais diversos gostos e afinidades, além de livros de autoconhecimento e etc…

André Lima

domingo, 9 de dezembro de 2012

 
 
Autoestima - O papel da criança boazinha
 
A criança tem uma profunda necessidade de reconhecimento e aprovação dos pais, para sentir que ela existe, que tem importância. É a partir desse reconhecimento que vem dos pais que a criança vai amadurecendo e aprendendo a reconhecer-se e a amar-se, até que se torna um adulto saudável e independente emocionalmente. Isso, é claro, só acontece quando os seus pais são pessoas emocionalmente saudáveis que souberam como suprir essa carência da criança.
A avidez que a criança tem por reconhecimento é enorme, e ela vai desenvolver estratégias para obtê-lo, conforme a reação dos adultos. Uma das maneiras de obter essa aprovação que ela tanto busca, é através do papel da boazinha.
"Que criança educada! "Que criança obediente, faz tudo que a gente pede!" "Como ela não dá trabalho, não reclama de nada!" "Como ela é meiga e doce!". E assim, para obter esse tipo de aprovação, algumas crianças começam a passar por cima dos seus verdadeiros desejos e opiniões para se encaixar com as expectativas dos pais.
Elogios e reconhecimento são muito bem vindos na educação das crianças para que elas possam fortalecer a sua autoestima. Entretanto, quando os pais têm uma baixa autoestima, eles podem usar o elogio e a aprovação como um meio de manipular o comportamento da criança, e não como uma forma de demonstrar amor verdadeiro e incondicional. Ainda mais quando são pais que têm padrões emocionais de querer controlar a vida e os gostos dos filhos.
Nesse tipo de família, a criança desde pequena não tem permissão de ter sua própria vontade e opinião, a não ser que essa vontade e opinião coincida com a dos pais. Quando há essa coincidência, ela recebe o reconhecimento e atenção. Porém, quando demonstra querer algo diferente ou pensar de forma divergente dos pais, logo é punida e criticada. A criança sente-se culpada, parece que ter a sua própria vontade é algo errado, e aprende a ir deixando de lado os seus verdadeiros pensamentos e sentimentos para se moldar ao desejo dos adultos.
Por exemplo. Um certo dia, a criança prefere ficar em casa em vez de fazer um determinado programa em familia, ou prefere divertir-se com os seus amigos. Alguns pais ficam ressentidos com o filho quando ele tem esse tipo de desejo, chegando a criticar, brigar e até obrigar a criança a fazer o que eles querem. Essa criança começa a internalizar que não é certo ter a sua vontade própria, que é melhor que ela seja "boazinha" para não causar tristeza, sofrimento ou raiva nos seus pais. Ela passa a sentir-se responsável pela forma que os pais se sentem.
No caso de pais emocionalmente equilibrados, eles ficam felizes em ver que o filho está começando a trilhar o seu próprio caminho e a fazer as suas escolhas. São pais que vão conversar com a criança, ouvindo-as com sinceridade, preocupando-se com o que elas realmente estão sentindo e lhe darão a opção de escolher em muitas ocasiões que programa fazer. Ficarão verdadeiramente felizes em ver a felicidade dos filhos, mesmo que eles queiram seguir um caminho diferente daquele idealizado pelos pais. Não haverá qualquer punição em forma de críticas ou falta de reconhecimento pela fato da criança ter uma vontade diferente.
Assim a criança cresce livre e não precisa assumir o papel da boazinha para ganhar reconhecimento e aprovação. Ela sente que é amada independentemente das escolhas que faz. Cresce então com mais confiança em si mesma e torna-se um adulto com boa autoestima.
Ao passar por cima dos seus próprios desejos e atender aos pais, a criança tem um ganho imediato que é o reconhecimento e aprovação. Pensa que assim está recebendo amor. Entretanto, cada vez que ela deixa de seguir o seu próprio caminho, vai guardando sentimentos de frustração e insatisfação. Inconscientemente vai ficando ressentida consigo mesma e também com os seus pais. É comum também sentir-se sufocada e presa.
Algumas famílias não tem um padrão intenso de controle e manipulação, mas mesmo assim, sutilmente influenciam e manipulam a escolha dos filhos. São pais que não vão criticar ou brigar, ou obrigar a criança a fazer determinadas coisas quando elas não querem, mas podem trata-la com indiferença. Ao passo que, quando esse filho toma a decisão que os pais acham ser a correta, ganha algum tipo de reconhecimento. A criança é também extremamente sensível a indiferença e por isso em boa parte das vezes será levada a agir da forma que os seus pais desejam, passando por cima dos seus próprios sentimentos.
A criança que cresce com o padrão da boazinha desenvolve uma necessidade de reconhecimento e atenção que baixam a sua autoestima, carregando essas dificuldades pela vida adulta. Conforme já expliquei anteriormente, esse adulto guardará dentro de si mágoas, frustrações e ressentimentos contra si mesmo, por não ter seguido seu caminho. Além disso, sentirá raiva das pessoas pelas quais se sentiu manipulado, gerando afastamento, brigas e problemas de relacionamento.
Cabe aos pais cuidar da sua própria autoestima para que possam deixar que os seus filhos cresçam de forma independente. E, para o adulto que cresceu nessas circunstâncias negativas, cabe-lhe agora a ele procurar ajuda para melhorar a sua autoestima. De nada adianta culpar os seus pais. Ficar preso nas mágoas e ressentimentos dos pais é uma forma infantil de puni-los e de não assumir a responsabilidade pela próprio crescimento e felicidade, o que é bastante comum em casos de autoestima baixa. É também uma maneira inconsciente de perpetuar o próprio sofrimento.
André Lima

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

 
A MULHER COMO A LUA E O HOMEM COMO O SOL
DE ACORDO COM A FILOSOFIA DO YOGA, A NATUREZA DA MULHER COMPARA-SE COM A LUA. A LUA É REFLECTIVA, FRIA, CALMA, E BRILHANTE. SEM A LUA, NADA SE EXPANDE E CRESCE. A MULHER É UM FAROL DE LUZ PARA MOS...
TRAR O CAMINHO.
A MULHER NUTRE E INDICA O CAMINHO PARTILHA A SUA INSPIRAÇÃO A SUA LUZ EM TEMPOS DE ESCURIDÃO.
A VERDADEIRA NATUREZA DA MULHER É COMO UM RIO QUE FLUI. ELA É UM FLUXO CONSTANTE DE ENERGIA ESPIRITUAL INSPIRANDO O CRESCIMENTO EM TUDO O QUE TOCA. ASSIM COMO UMA MULHER SEGURA UMA CRIANÇA NO VENTRE, TAMBÉM O FAZ COM TODA A SUA FAMÍLIA E A FAMÍLIA DA HUMANIDADE NA SUA AURA, QUE PODE SER ENORME E FORTE.
ELA É NATURALMENTE MUITO SENSÍVEL. A MULHER É NATURALMENTE INTUITIVA, E POSSUI UM PODER PSÍQUICO 16 X SUPERIOR AO HOMEM.

PORQUÊ TANTAS MULHERES SE SENTEM IMPOTENTES, IRRITADAS OU INSATISFEITAS?

• YOGI BHAJAN DIZ QUE TUDO O QUE UMA MULHER TEM QUE FAZER É IDENTIFICAR-SE COMO UMA MULHER E SENTIRÁ O PODER DESSA IDENTIDADE. A PSIQUE FEMININA TEM QUE SER FORTE O SUFICIENTE PARA MANTER ESTA IDENTIDADE ATRAVÉS DOS DESAFIOS DO SEU AMBIENTE E AS TENDÊNCIAS NEGATIVAS DO DIA A DIA.

Para elevar a nossa consciência necessitamos cultivar uma sensibilidade com energias que não são percebidas pelos cinco sentidos físicos. É através do desenvolvimento da nossa consciência interior, sensação percetual que nós alcançamos uma relação energética com a Terra, o Universo, e a nossa alma. Tal consciência não é apenas uma crença, uma ideologia ou simplesmente uma boa idéia. Não pode ser adquirida através do esforço mental, um intermediário, ou uma autoridade externa. É uma experiência directa que é única e deliciosamente nossa.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

 
Um ano representa para cada um de nós uma viagem pessoal!

Conseguiremos aceitar que o que foi vivido durante 2012 foi o que esteve certo para cada um de nós?

VAMO-NOS JUNTAR NO PRÓXIMO DIA 9-12.

...
À MEDIDA QUE O ANO SE APROXIMA DO SEU FINAL, CONVIDA-NOS A SOLTAR O QUE JÁ NÃO NOS SERVE… CONVIDA-NOS A DEIXAR MORRER… O QUE TEM QUE MORRER…

NÃO VAMOS DEIXAR NADA PARA TRÁS, NÃO LEVAREMOS NADA DO QUE NOS POSSA FERIR PARA 2013!

ATRAVÉS DE UMA MEDITAÇÃO QUE NOS LEVARÁ DESDE O VENTRE ATÉ AO MOMENTO DO NASCIMENTO, PODEREMOS SOLTAR TODAS AS MÁGOAS, MEDOS, CULPAS.

ENTRANDO NESSE ESPAÇO PROFUNDO, SAGRADO E LIBERTADOR QUE TEM A CAPACIDADE DA CURA EM NÓS E NO MUNDO.

POR FIM MEDITAREMOS EM CONJUNTO PELA PAZ NO MUNDO ATRAVÉS DE UM MANTRA E UMA COMUNICAÇÃO CELESTIAL.

A VIDA É SÁBIA E AMOROSA POR ESSÊNCIA E NÃO SE ENGANA! NÃO EXISTEM ERROS... APENAS EXPERIÊNCIAS.

SOMOS NÓS, QUE NOS JULGAMOS E AVALIAMOS DE FORMA CRUEL E PENOSA.

Investimento 15.00€

Lugares limitados – Inscreve-te para xuxuta77@hotmail.com


O IMPACTO DAS CRÍTICAS NA AUTOESTIMA

Duas coisas que certamente influenciam bastante o comportamento das crianças são as críticas e elogios. Os exemplos dados pelos adultos também influenciam bastante as crianças, mas vamos focar neste artigo nas críticas e elogios para entender como elas afetam o desenvolvimento do ser humano.

Tudo que é dito com emoção para uma criança tende a gerar nela uma emoção correspondente. Essas emoções, por sua vez, criam marcas e ficam armazenadas dentro da criança, de forma consciente ou inconsciente. Quando algo é dito com um sentimento bom, gera uma memória boa, mas, quando o que é dito vem com um sentimento negativo, a criança armazena aquela impressão. As emoções têm um poder de gravar dentro de nós sensações, pensamentos, imagens e sentimentos que podem nos acompanhar pelo resto da vida.

É fácil perceber a força com a qual as emoções ficam gravadas no nosso campo emocional. Uma lembrança específica da nossa infância de um momento onde recebemos carinho dos nossos avós nos trará um bom sentimento. Aquela emoção ficou gravada e até hoje provoca bem estar; a lembrança será boa de ser revivida. Por sua vez, a lembrança de uma sova que levamos quando crianças, pode trazer sensações bem desagradáveis ao ser relembrada. Esse é o poder que as emoções têm de imprimir em nós sensações boas ou más.

A partir desse princípio, para criar um ser humano saudável emocionalmente, cheio de bons sentimentos, seria ideal gerar na criança muitos momentos repletos de boas emoções. Elogios feitos com ênfase, com sorrisos e afagos, são ótimos para impregnar a criança com bons sentimentos. Através desse amor que a criança recebe, ela vai se fortalecendo e aprende a amar a si mesma desenvolvendo uma excelente autoestima.

Já as críticas e repreensões deixam marcas emocionais negativas, pois elas vêm carregadas de sentimentos negativos dos pais: raiva, frustração, decepção e medo muitas vezes. Conforme já vimos, isso vai imprimir vários sentimentos negativos na criança, que se vão somando uns aos outros. O acúmular dessas emoções vai gerar problemas mais complexos, baixando a autoconfiança e autoestima da criança.

O problema é que na maioria das famílias, o elogio costuma ser raro. E quando é feito, é com pouco entusiasmo, sem emoção, deixando poucas marcas positivas na criança. Já quando se trata de críticas e repreensões, estas vêm carregadas de sentimentos negativos. No final das contas, o balanço geral no histórico da vida da criança, vai haver muito mais marcas negativas do que positivas.

Existe ainda a crença de que os acertos e bons comportamentos da criança deveriam ser normais, por isso, não se vê razão para elogiá-los. Sendo assim, a criança tira um boa nota e não ouve nada de positivo. Mas, se tirar uma nota baixa entre as boas, é provável que ouça críticas ou comentários nos quais os pais demonstram sentir a frustração e decepção.

E assim somos bombardeados desde pequenininhos por nossos pais inconscientes, que por sua vez também foram criados desse forma. Aprendemos a valorizar e a dar mais atenção às coisas negativas, gerando mais sentimentos negativos, e a ignorar as coisas positivas.

Criamos então um ser humano crítico consigo mesmo, que tem dificuldade em ver as suas próprias qualidades, mas que consegue ver mil defeitos em si mesmo. Aumenta a auto cobrança, a auto depreciação e os sentimentos de menos valia. Toda essa negatividade se refletirá em problemas de relacionamento, dificuldades de crescimento profissional, insegurança sobre o caminho a seguir na vida e inúmeras questões que são afetadas pela nossa autoestima.

Felizmente podemos limpar essas marcas emocionais que ficaram impregnadas das críticas e repreensões, fazendo um trabalho de libertação emociona e dessa forma iremos melhorar a nossa autoestima.

Será que é possível dar limite as crianças sem criticas e repreensões? Sim. Dar limites é saudável, ajuda a criança a desenvolver-se e a respeitar os outros. Na verdade, é essencial, as crianças precisam de limites e respeitam pais que sabem dar a limitação na medida certa. Esse é um tema que exigiria mais explicações. O que é importante agora, é apontar a diferença entre o que é dar um limite, e o que é criticar e repreender. As críticas e repreensões vêm carregadas de julgamentos e sentimentos negativos dos pais: raiva, frustração, decepção, tristeza... Já o limite, esse vem de forma firme e clara, sem culpa ou qualquer outra emoção negativa.

Para aqueles que tem filhos ou que pretendem ter, é importante ficar atento para não repetir a velha forma de criticar e destruir a autoestima dos filhos. E para aqueles que já perceberam os erros e se ficam culpando por isso, perdoem-se a si mesmos. Certamente fizeram o melhor que sabiam fazer. Nunca é tarde para mudar e começar a elogiar. A culpa traz apenas consequências negativas e dificuldades em lidar com os filhos e colocar limites com firmeza.
André Lima

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

 
Uma mudança radical na estrutura do pensamento começa a afirmar-se na consciência de muitos seres humanos, preparando a raça humana para voos mais altos e sábios. O entendimento do significado das coisas passa, neste momento, por grandes tr...
ansformações. O foco naquilo que nos limita tem os seus dias contados. O passado começa a desfazer-se na nossa mente, o "esquecimento" das mazelas e das aflições vem deitar um bálsamo sobre a frenética mentalidade atual, obrigando milhões de pessoas a baixar as armas e a renderem os seus corações à sua verdade interior, à voz que as chama para dentro, em busca das raízes que outrora foram o sustentáculo da sua aventura.

A liberdade, tal como percebida pelos nossos antepassados, não existe mais. Ser livre parecia ser algo que estabelecia condições de existência que não mais se aplicam. Éramos livres quando não tínhamos ninguém que nos controlasse e o dinheiro era suficiente para poder ditar as leis aos outros.

Hoje, essa liberdade já não nos liberta. Não se trata de termos mais isto ou aquilo, mas de vermos a Vida por lentes mais sábias. Saber lidar com os factos e os acontecimentos sem ser afetado por eles representa a verdadeira liberdade.
Isabel Ferreira


 
O teu sentimento normal de conexão felicidade e bem-estar dependem do equilíbrio do teu campo psico-eletromagnético.
Yogi Bhajan

PRÓXIMO DOMINGO DAS 10H ÀS 13H - ESPAÇO AMAR

AURA - A aura é o campo electromagnético que circunda o nosso co...
rpo, da mesma maneira que o campo Magnético da Terra circunda o planeta Terra. Quando a aura é forte age como receptáculo da nossa força vital, permitindo que essa força vital seja aumentada até um nível onde nós nos sentimos confiantes e seguros.

IREMOS FAZER EXERCÍCIOS DE KUNDALINI YOGA PARA AUMENTARMOS E EXPANDIRMOS A NOSSA AURA.
FAREMOS TAMBÉM UM RESUMO BREVE E COMPARAÇÃO DE TODOS OS OUTROS CHAKRAS.

INSCRIÇÕES PARA xuxuta77@hotmail.com


 
 
A saúde das mulheres é a terra em que cresce toda a humanidade. Melhorar a saúde de uma mulher fertiliza e aprovisiona o terreno para todos, homens, mulheres, crianças, animais, plantas e o próprio planeta. O vínculo mãe-filha, em toda a ...
sua beleza, dor e complexidade, constitui o próprio fundamento do estado de saúde de uma mulher. Esta relação primária deixa a sua marca em cada uma das nossas células para toda a vida "
Todas as mulheres, assim como os homens, crescemos no ventre (útero) da nossa mãe. Bebemos as suas emoções, sentimos tudo o que acontece no seu corpo, mente e espírito. É o nosso universo durante nove meses (luas) e é a nossa referência essencial da vida humana. No caso das mulheres, os nossos úteros são criados no útero da nossa mãe e nele se irão imprimir as emoções básicas sobre a feminilidade. Assim, no teu útero, se albergam também as memórias da tua avó, e se seguirmos esta espiral, vamos cair no Ventre (útero) da criação e recriação, o nosso Templo Sagrado (útero), é construído sobre os pilares de todas as mulheres a nossa linhagem matrilinear. O legado dessas mulheres para nós (ou para as nossas filhas) é impresso no corpo, particularmente nos nossos órgãos genitais, nossos órgãos sexuais, nossos seios e nosso abdômen. Estar ciente disto ajuda-nos a entender o porquê de tantas dores e sofrimento "inexplicável", de tanta raiva contida e de tantas lágrimas surdas presas na nossa garganta.
Erika Irusta Rodríguez

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

 
COMO FAZER PARA SE TER MAIS "SORTE"?
O que será que existe de diferente entre as pessoas que tem muita sorte e outras que não tem? Será que uns são simplesmente escolhidos pelo universo para serem abençoados e outros não? Vamos explorar mel...
hor esse tema.
Existem fatores visíveis e invisíveis que influenciam a nossa vida, trazendo facilidades ou dificuldades. Os fatores visíveis são mais fáceis de perceber. Exemplos: Ser competente no que faz; atender bem os clientes; aprimorar-se intelectualmente; trabalhar com afinco... Tudo isso ajuda a ter mais "sorte", ou seja, contribui para que situações favoráveis aos nossos desejos conscientes aconteçam.
Entretanto, há um lado invisível que tem um enorme poder de influência sobre a nossa vida. São fatores inconscientes, ou seja, não temos a plena percepção deles, mas eles são determinantes. O que seriam esses "fatores inconscientes"? Tem a ver com a nossa parte emocional, crenças, pensamentos e sentimentos que guardamos. Quanto mais negatividade acumulamos durante a vida, seja através de experiências pessoais, de exemplos de outras pessoas ou de coisas que nos falaram, maior será a nossa falta de sorte. E isso vai ocorrer devido basicamente a dois fatores: Autossabotagem inconsciente, e sincronicidade.
A autossabotagem inconsciente acontece através das nossas próprias ações. Sem que a gente perceba claramente na maioria das vezes, tomamos atitudes que acabam por nos prejudicar: Esquecemos compromissos importantes; adiamos um curso que sabemos que vai ser importante pra nós; desorganizamo-nos gerando perda de tempo e prejuízos, não percebemos oportunidades, ou as percebemos mas não agimos na hora...
Acontecem também processos sabotadores mais sutis. Passamos na nossa linguagem corporal e no nosso tom de voz todas as nossas inseguranças que estão gravadas no campo emocional, gerando resultados desfavoráveis. Por mais que a gente se esforce para parecer simpático e confiante, se interiormente houver sentimentos contrários, vamos deixar transparecer de uma forma sutil, não transmitindo a segurança que desejamos.
Outra forma sutil de autossabotagem é a falta de idéias. Quanto mais negatividade guardamos, menor a nossa criatividade; deixam de aparecer soluções e insights que poderiam melhorar a nossa vida.
Vou falar agora sobre a sincronicidade. São as situações que cruzam ou que deixam de cruzar o nosso caminho: pessoas, amigos, uma oportunidade de emprego ou negócio, uma idéia que alguém nos traz e etc. As sincronicidades, coincidências (ou falta delas) não dependem tanto do nosso esforço, simplesmente surgem ou deixam de surgir no nosso caminho. E tudo parece fruto do acaso. Mas, por trás desse aparente acaso existe todo um mecanismo invisível que é regido pela Lei da Atração onde semelhante atrai semelhante.
Nossas emoções, pensamentos, sentimentos e crenças (conscientes e inconscientes) atraem situações para a nossa vida. É como se tivéssemos um íman interior. Quanto mais negatividade guardamos (medo, rejeição, abandono, sentimentos de não ser capaz, etc...) mais sincronicidades negativas ocorrem que nos fazem reforçar ainda mais os sentimentos negativos.
O oposto também é verdadeiro. Quanto mais bem equilibrados, felizes, e livres de lixo emocional do passado, mais nos aparecem pessoas e situações que ajudam a concretizar os nossos objetivos.
A maioria das pessoas vê somente fatores mais óbvios, que são os visíveis, e tentam melhorar a sorte somente através deles. Uns conseguem e outros não. Aqueles que fazem um bom trabalho e ainda assim não tem sorte, precisam melhorar a parte inconsciente.
Resumindo, para aumentar a sorte, só há dois caminhos: trabalhar a parte visível e melhorar a parte invisível, que é o nosso interior, libertando-nos de crenças, pensamentos e emoções negativas através de trabalhos de autoconhecimento.
André Lima

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012



Cuando una mujer hace el amor con “penes emocionales”, con penes compulsivos y egoístas, que no saben estar presentes amorosa y desinteresadamente dentro de su vientre, está acentuando la herida. El contacto con el pene de un hombre que ha sanado o que está en el camino consciente de sanación, que ha abierto su corazón, que ha integrado en él mismo la energía femenina, la energía de la Diosa, comi
enza, sin embargo, a purificar el vientre femenino.

El cuerpo es un símbolo y el vientre, el útero femenino, es el símbolo de la conexión con lo no manifestado, la Diosa. El vientre femenino ha sido agredido durante miles de años, por el mundo masculino y la energía metálica separada del corazón y la Madre Tierra que ha dominado nuestra civilización.

Y aún hoy sigue siendo agredido terriblemente en nuestra “avanzada” civilización. Se le agrede cuando el hombre sigue utilizándolo para descargar toda su frenética compulsividad mental, cuando tantos y tantos hombres se masturban dentro del vientre de una mujer y a eso le llaman hacer el amor. Le agrede la propia mujer cuando permite que cualquier hombre entre dentro de ella, y cuando ella misma copia los patrones sexuales masculinizantes, dirigiéndose a una sexualidad superficial (clitoridiana) y convirtiéndose en ese tipo de mujer, tan común hoy en día, que utiliza activamente la sexualidad desligada del sentimiento. Se le agrede por supuesto en los hospitales, en el llamado “parto tecnológico” dominante hoy en día, donde tantas y tantas mujeres paren de forma antinatural y son sometidas a la atrocidad de la episiotomía y otras aberraciones médicas, en aras del la “efectividad técnica”. Se la agrede cuando se ha inventado la píldora, que destruye el ciclo femenino, o todos los otros sistemas anticonceptivos intrusivos en el cuerpo de la mujer, curiosamente siempre sistemas para la mujer, ¿porqué no para el hombre?. Se agrede el vientre femenino, cuando se ha hecho creer a la mujer que su regla es un trastorno, una molestia “que tiene que sufrir” y que la impide actuar en un plano de “igualdad” con el hombre. Cuando se la ha hecho separarse del momento sagrado que es la menstruación y a base de “tampax” apartarse e incluso repudiar su propia sangre. Podríamos continuar con un sin fin de agresiones más de una civilización masculina que, desde su “omnipotente” hemisferio izquierdo, ha cometido y sigue cometiendo para controlar y aplastar a la Diosa, a la cual ha temido y no ha entendido. No es de extrañar que nuestra civilización esté destruyendo la Tierra, siendo la Tierra la expresión por excelencia de la energía de la Diosa.

Es necesario que el vientre femenino sea sanado de todo el dolor, de todo el miedo y de todo el rencor, del karma colectivo, de miles de años de aplastamiento de lo femenino, de desprecio y de agresión a la Diosa.

Existen diferentes formas, y lo que podríamos llamar técnicas de sanación, que desembocan todas en tomar consciencia de la verdadera identidad, despejando todas las creencias erróneas sobre uno mismo incrustadas en nuestra mente-cuerpo. El mismo acto sexual, en la forma tántrica, es una potente forma de sanación.

La sexualidad tántrica puede ser una ayuda poderosa en el camino de sanación del vientre femenino, pues revierte el proceso de la enfermedad del desamor que inunda las células del vientre femenino. Cuando una mujer hace el amor con “penes emocionales”, con penes compulsivos y egoístas, que no saben estar presentes amorosa y desinteresadamente dentro de su vientre, está acentuando la herida. El contacto con el pene de un hombre que ha sanado o que está en el camino consciente de sanación, que ha abierto su corazón, que ha integrado en él mismo la energía femenina, la energía de la Diosa, comienza, sin embargo, a purificar el vientre femenino. Comienza a darle “nueva información”, esta vez desde la consideración, desde el amor. Por eso es muy importante para cualquier mujer en el camino de sanación consciente, ser cuidadosa en sus relaciones. No se trata de represión, de negar ahora el derecho de libertad sexual, tan arduamente conseguido; sino de una toma de consciencia de “lo que estamos haciendo”. Pasado el tiempo, tan necesario, después de siglos de locura de represión, de la liberación sexual de los hippies, estamos ahora en otro lugar, donde debemos empezar a tomar responsabilidad sobre las verdaderas consecuencias de lo que hacemos.
Yolanda Urrea

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Activation HariNam 10 20 12


 
A SOMBRA
A sombra é como um fantasma que habita dentro de nós e que comanda de uma forma sutil a nossa vida. Faz-nos agir de uma forma sabotadora, sem que a gente perceba, levando-nos a entrar em situações de sofrimento. A maioria das pesso...
as não percebe a ação sorrateira da sombra. Elas pensam que estão a comandar livremente as suas vidas, e não fazem idéia do quanto essas forças inconscientes estão gerando problemas em todas as áreas.

A nossa tendência é não olhar para a sombra. Muitos ignoram completamente a sua existência. Outros sabem que ela existe mas subestimam-na, por não terem uma real noção do quanto a sombra está presente nos nossos pensamentos e ações, como um pano de fundo que influencia tudo.

Outras vezes não queremos olhar para a sombra para não entrarmos em contato com sentimentos dolorosos e outros que não gostamos de admitir que temos (medo, inveja, raiva e etc...). Essas emoções são então reprimidas, gerando mais sombra. O fato de não olhar para elas de nada resolve. Pelo contrário, quanto mais empurramos essas emoções para o inconsciente, piores os estragos na nossa vida. A sombra prospera e cresce pela falta de "luz". Essa luz seria a nossa observação e percepção consciente dessas emoções. Assim elas podem vir à tona para serem curadas.

A sombra gera um desconforto interior também chamado de ansiedade; leva-nos para os vícios e compulsões, faz-nos comer mais do que deveríamos. Os mais diversos tipos de comportamentos negativos surgem. A maioria das pessoas não tem a menor noção de que existem forças inconscientes que as levam a agir dessa forma. Pensam que as suas atitudes negativas se devem a preguiça, burrice, ou falta de força de vontade. Enquanto não vêm a verdade, e a sombra prospera.
André Lima

O que podemos fazer? Com ajuda Terapêutica aceder a essas emoções que fazem parte da sombra acumulada e dissolvê-las pouco a pouco. Desta forma, os pensamentos tornam-se mais claros e positivos, a autoestima melhora, e os processos de autossabotagem começam a diminuir.

sábado, 13 de outubro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

            
  O AMOR DESTRUTIVO
 
Observamos pessoas que entram em relacionamentos cheios de conflitos que lhes causam bastante sofrimento. São mulheres e homens que se relacionam com parceiros com problemas de bebida,drogas, ou com pessoas que tem grand...
es dificuldades emocionais. Parece que entram nas relações para sofrer. Quando acabam um relacionamento problemático, entram logo num outro. Por que será que isso acontece?
Essas coisas não acontecem por acaso. A origem desse padrão que busca relações doentes está na infância. Durante esse período, a criança precisa de atenção e do amor dos pais para desenvolver o seu amor próprio. O quanto essa criança aprende a amar-se e a aceitar-se, depende do quanto os pais a amam e a aceitam. A sua autoestima é completamente afetada pela relação com os seus pais.
A criança tem uma necessidade emocional de receber atenção e reconhecimento através do contato físico, elogios, interações. Quando ela recebe bastante atenção positiva (elogios, carinho e afeto), ela aprende que essa é a forma normal de se relacionar. A sua autoestima e amor próprio desenvolvem-se, e quando cresce torna-se um adulto saudável que busca relacionamentos afetivos positivos.
Entretanto, os pais que não dão muita atenção de forma positiva, acabam por dar atenção de forma negativa através de críticas, castigos, agressão física. Nesses casos, a criança aprende que essa é a forma normal de receber amor; fica gravado no seu inconsciente. A sua autoestima deteriora-se e na vida adulta entra em relacionamentos que trazem sofrimento.
A criança tem avidez por atenção e reconhecimento. Quando ela não ganha isso de forma positiva, vai buscar pelo lado negativo. Em algumas famílias o elogio e reconhecimento positivo é escasso, ou mesmo inexistente. Quando a criança faz algo de bom, o seu comportamento é visto como normal e é ignorado, não recebendo qualquer atenção. Mas, quando ela faz algo que desagrada aos pais, logo recebe a atenção negativa.
Para a criança, receber esse tipo de atenção é melhor do que não receber nada. Ela precisa ter a sua existência reconhecida, e, se não for de uma forma positiva, que seja então de uma forma negativa. Como nesse tipo de família é muito mais fácil receber essa atenção negativa, a criança inconscientemente busca esse tipo de amor, desejando muitas vezes ser mal tratada pelos pais, pois é melhor ter esse tipo de relação com eles do que ser ignorada.
Ao crescer, essas crianças formam no seu inconsciente um padrão emocional de receber amor de forma negativa e acabam por procurar relacionamentos que vão repetir os mesmos sentimentos da infância: raiva, rejeição, abandono, tristeza, medo...
O adulto que entra nesse tipo de relacionamento não tem essa compreensão. Parece que as coisas acontecem por acaso, por azar. Mas no seu interior tem uma força inconsciente que o faz sentir atraído por situações problemáticas. Se porventura ele encontrar uma pessoa equilibrada, não sentirá atração por ela, ou, se começar a relacionar-se, logo perderá o interesse e vai achar que isso ocorreu por diversas razões: "não havia química entre nós"; "é uma ótima pessoa, mas não a amo"; "não combina comigo".
Mas na realidade, a falta de interesse ocorreu por que aquela pessoa não é capaz de dar para ele o sofrimento que procura de forma inconsciente. Observem mulheres que se relacionam com homens mulherengos, que as traem e as fazem sofrer. Elas falam que desejam encontrar um homem que seja bom e fiel. Entretanto, quando encontram um homem com esse perfil, não conseguem interessar-se por eles, falam que sentem apenas amizade, carinho, mas não amor. Já com os homens que provocam sofrimento, apaixonam-se facilmente.
Esse tipo de atração parece amor, mas, na realidade, é um vício em procurar sofrimento gerado pela falta de amor próprio. O fato de não ter recebido amor dos pais na infância gera um sentimento na criança de que ela não tem valor. Esse sentimento permanece até a vida adulta. E quando sentimos que no fundo não temos valor, vamos procurar sofrer e punir-nos. Enfatizo que tudo isso ocorre de forma inconsciente e sutil. Parece tudo obra do acaso.
Observe como andam os seus relacionamentos, se são prazerosos, saudáveis, ou se sempre trazem sofrimento e dificuldades. Quando essa segunda opção acontece com frequência, é um sinal de que existem problemas de autoestima que precisam ser curados.
As pessoas tentam muitas vezes, inutilmente, melhorar os relacionamentos pela própria força de vontade. Mas a qualidade das relações só melhora quando a autoestima se eleva. Se essas emoções inconscientes não forem curadas, os padrões de comportamento e sofrimento continuam se repetindo ao longo da vida. É preciso libertar-se dessas emoções pois elas tem um forte poder sobre os nossos pensamentos e ações.
André Lima

Gurunam Singh plays Jai Te Gang at Sat Nam Fest 2011


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

 
 
2º. CHAKRA – DIA 23-09-2012
DAS 10H00 ÀS 13H00
Se o teu Estado Emocional é:
Inquieto, ansioso, sozinho, solitário, vergonha, necessitado, abandonado, zangado com o sexo oposto, auto rejeição, criança interior ferida, emotividade excessiva...
emoções reprimidas ou ambas.
Se as tuas Crenças são:
Não tenho o que é preciso, passa-se alguma coisa comigo, mereço ser rejeitado, acredito no bom e no mau, forças de luz e trevas.
Se tens Vergonha do corpo e sexualidade.
Vem aprender que Poderes de Essência estão bloqueados nessa zona do teu corpo (ovários, testículos, genitais, bexiga).
Tomando consciência e adquirindo ferramentas para que o desbloqueio aconteça, através de exercícios de Kundalini Yoga.
Mais informação envia e-mail para xuxuta77@hotmail.com

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

One Light, Many Faces - Summer Solstice Celebration 2012


terça-feira, 28 de agosto de 2012



KUNDALINI YOGA
REINÍCIO DAS AULAS DIA 3 DE SETEMBRO COM OS HORÁRIOS HABITUAIS DE 2ª E 4ª FEIRA
Vivemos numa época acelerada, onde não há tempo nem autorização para parar e sentir, temos medo de ser ultrapassados, de perdermos a validade, qu...
eremos reconhecimento, valorização, um cargo mais alto, uma casa melhor... a luta não pára, sentimo-nos muito mal e podemos mesmo adoecer!
O que é o Yoga? O yoga é essencialmente um relacionamento; Yoga é a união da consciência individual com a Consciência Infinita, explora a nossa verdadeira natureza, reconhecendo-nos como deusas e deuses. Permite-nos relaxar, entregarmo-nos a uma verdade inalterável que nos habita, esse estado que é Sagrado em nós, onde a Cura acontece.

Praticar Yoga é cuidar da nossa Saúde Física, Mental e Espiritual.

O objectivo central dos esforços físicos do Yoga é gerar uma capacidade especial e um fluxo de Energia da Vida dentro do corpo e aura.

Os exercícios de Yoga irão desafiar-te e revitalizar-te e as meditações irão elevar-te.

Para mais informações envia mensagem para - xuxuta77@hotmail.com

sábado, 11 de agosto de 2012


WAYNE DYER
CHAMADO MUNDIAL

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

 
A negação da Luz conduz ao fracasso em percebê-la. O fracasso em perceber a Luz é perceber a escuridão. Nesse caso a Luz é inutil para ti embora esteja aqui. Tu não podes usá-la porque a sua presença é desconhecida para ti. E a aparente realidade da escuridão faz com que a ideia da Luz seja sem significado.
Leio com profunda Gratidão a Lição 91 de "Um Curso em Milagres" e de facto quantas vezes nos focamos apenas no que os nossos olhos físicos vêm, achando que olhamos para essa realidade como sendo a Verdade, assim sendo a nossa fé está na escuridão e não na luz.
Hoje podemos todas/os dizer:
Eu não sou fraca, mas forte.
Eu não sou impotente, mas toda/o poderosa/o.
Eu não sou limitada/o, mas ilimitada/o.
Eu não tenho dúvida, mas certeza.
Eu não sou uma ilusão, mas uma realidade.
Eu não posso ver na escuridão, e sim na luz.
Livro de exercícios de Um Curso em Milagres




As nossas atitudes em relação a relacionamentos estão a mudar, não só porque sentimos novas possibilidades "no ar", mas também porque percebemos que encontrar e amar-nos a nós próprias/os é o primeiro passo para encontrar e amar um parceiro. A base da segurança, felicidade e paz num relacionamento é encontrarmo-nos dentro de nós mesmos. Tendo trabalhado e crescido nós mesmos, então estamos prontas/os para compartilhar o amor com um parceiro.
As novas relações vão além da necessidade de cumprimento, companheirismo e satisfação sexual. Já não estamos à procura de um cozinheiro vencedor seja no que for. Estamos atraindo parceiros de destino, regozijando-se pela experiência de ser homem ou mulher, compartilhando a sua energia yin ou yang. As novas relações incluem um relacionamento sexual significativo mais do que um simples orgasmo físico, a fusão de duas almas em profunda, alegria, profundidade e prazer sexual radiante, magnetizando os seus corpos e integrando as energias
humanas e divinas num amor puro. É isso o que estamos procurando.
Gururattan in Sexuality & Spirituality
 
EQUILIBRANDO E ALINHANDO OS CHAKRAS
7 ENCONTROS
Os Chakras são centros de energia e pontos de acesso para alcançarmos plenamente o nosso potencial e o nosso poder. Eles não existem como algo visivelmente identificável. Toda a nossa coluna vertebral é na verdade um polo de vórtices de energia.
Para que a energia flua pela coluna, os chakras precisam de estar abertos. Isto inclui libertação de tensão mental e emocional correspondente a cada um dos centros. Kundalini Yoga e respiração são ferramentas inestimáveis para limpar e equilibrar os chakras.
Para lidarmos com o mundo, necessitamos ter os nossos chakras ativados, fechados para o mundo mas abertos para nós próprios.
O que pretendo com estes encontros é informar como podemos ativar a energia dos chakras para que possamos alcançar mais Vida e Vitalidade.
Quando a Consciência Universal se manifesta em cada centro, experienciamos uma qualidade de vida que é Alegre, Saudável e Harmoniosa.
O objetivo é ter todos os chakras ativados e alinhados para podermos viver plenamente, Vidas Coerentes e Conscientes.

CADA ENCONTRO SERÁ DEDICADO A UM CHAKRA. VIAJAREMOS POR TODOS ELES DO CHAKRA RAÍS AO CHAKRA DA COROA. ANALIZAREMOS CADA UM A NÍVEL EMOCIONAL, MENTAL, FISICO, SOCIAL, CRENÇAS, COMPORTAMENTOS, HISTÓRIA EXPERIENCIAL.
IREMOS APRENDER AFIRMAÇÕES PARA CADA CHAKRA, MODOS DE EXPRESSÃO, NECESSIDADES, TÉCNICAS PARA ACTIVAR, EQUILIBRAR E ALINHAR OS CHAKRAS, PRÁTICAS DE YOGA E MEDITAÇÕES.
1º. Encontro – 9 de Setembro das 10h às 13h
2º. Encontro – 23 de Setembro das 10h às 13h
3º. Encontro – 14 de Outubro das 10h às 13h
4º. Encontro – 28 de Outubro das 10h às 13h
5º. Encontro – 11 de Novembro das 10h às 13h
6º. Encontro – 25 de Novembro das 10h às 13h
7º. Encontro – 9 de Dezembro das 10h às 13h
Local – “Espaço Amar” Rua Bramcamp, nº. 84 – 3º. Esq. Lisboa
Valor a pagar – Quem participar em todos os Encontros o valor será 35.00€ – Quem participar apenas em alguns o valor é de 40.00€
Se desejar inscrever-se envie e-mail para xuxuta77@hotmail.com

segunda-feira, 23 de julho de 2012


PERDOAR NÃO É ESQUECER

 Recentemente li um texto que falava sobre traição conjugal dizendo que se quisermos realmente perdoar, devemos esquecer o que aconteceu. Essa é uma visão comum sobre o que é o perdão e que acaba causando uma certa confusão.

Como é possível simplesmente "esquecer" o que houve? Só se estivermos com amnésia. Não há como, pois memórias não se apagam. O processo do perdão
dá-se de outra forma que Não é através do esquecimento. Também não se trata de não tocar no assunto ou colocar panos quentes. Essas são aparentes soluções que não resolvem o problema.

O perdão acontece quando os sentimentos de mágoa, raiva e ressentimentos são dissolvidos completamente. E quando isso ocorre, voltamos a ficar em paz. A nossa essência mais profunda é de uma paz completa. Esse estado fundamental dentro de nós jamais é alterado. Entretanto, ele pode ser temporariamente encoberto com nuvens de sentimentos negativos.

Perdoar significa voltar a ficar em paz. E isso só é possível quando essas nuvens negativas são dissolvidas. Não adianta tentar "esquecer". O que na verdade todos nós queremos é livrar do sofrimento que a memória causa. A memória ou o fato ocorrido em si não é o problema. O problema é sempre a nossa reação emocional que nos provoca sofrimento. Os fatos e as lembranças jamais poderão ser mudados. Mas é possível sim, curar o que interessa: a nossa reação emocional. Essa é a única forma de eliminar o sofrimento.

Quando as pessoas tentam "esquecer", o que elas estão fazendo, na verdade, é reprimir as emoções. E quando os pensamentos desconfortáveis surgem, elas tentam pensar noutra coisa para não sofrer. Mas isso não cura a ferida que está lá dentro guardada. Ela continua intacta, só não estamos olhando diretamente para ela na ilusão de que isso a fará desaparecer.

E como ainda há uma ferida emocional, mesmo não entrando em contato direto com ela, sofreremos suas consequências. Essas emoções ficam armazenadas no inconsciente e provocam diversos efeitos no nosso corpo, pensamentos e ações.

Os ressentimentos e mágoas reprimidos provocam tensão no corpo, geram ansiedade, inquietação. Nossa fisioligia é afetada pelas emoções reprimidas. Cada emoção é produzida quimicamente pelo nosso corpo (mesmo aquelas inconscientes) e alteram a produção dos hormônios e da quimica do bem estar que o nosso cérebro produz quando estamos livres das emoções negativas.

Essa energia presa dentro de nós tem uma força oculta (não a percebemos) e influencia na nossa forma de agir e pensar. Mesmo que você queira ficar bem com a pessoa da qual voce guarda uma mágoa, sem querer, aquela energia o levará a criar algum tipo de conflito.

Talvez você tente controlar ou manipular o outro como uma forma de compensar a dívida que sente que ele tem por si. Talvez você tente punir a outra pessoa sendo frio e mantendo-se distante no relacionamento, criticando-a na frente dos outros, deixando de apoia-la. Talvez você passe a irritar-se facilmente e dê "patadas" constantemente. Bem, são inúmeras as maneiras que aquela mágoa guardada, mesmo estando bem escondida, se vai manifestar de forma prejudicial no seu relacionamento.

Por mais que tenhamos o desejo sincero de ficar bem com o outro, acabamos agindo de forma negativa. E depois não nos entendemos e ficamos frustrados. Só é possível libertar-se dessa força sabotadora curando profundamente as suas raízes: dissolvendo as mágoas, raivas e ressentimentos de forma plena.

O resultado dessa libertação emocional é o que chamamos de perdão. Voltamos a ficar em paz. Sentimos alívio. Brotam sentimentos de compreensão, aceitação. Diminui a ansiedade, eleva a autoestima. O reflexo disso será visto na nossa forma de agir e pensar dentro do relacionamento.

Quando isso ocorre, entendemos que perdoar é algo que tem a ver apenas com nós mesmos. É um processo interior e não depende da mudança das pessoas e circunstâncias. As nossas mágoas e ressentimentos são uma tentativa equivocada de atingir a outra pessoa, como se isso fosse trazer algum tipo de justiça para que nós possamos finalmente ficar em paz.

Mesmo quando conseguimos punir e atingir a outra pessoa, os ressentimentos ainda vão permanecer dentro de nós. Ou seja, o sofrimento que queriamos eliminar continua a existir. E talvez agora, somado a ele, surgirá frustração, culpa, vazio e sensação de perda de tempo. Vivemos num estado de confusão emocional que nos leva a caminhos completamente ineficazes de se alcançar paz e felicidade.

O caminho mais simples é libertar as nossas próprias emoções. E realmente, não é fácil fazer isso sozinho utilizando força de vontade.
André Lima

PEÇA AJUDA

segunda-feira, 9 de julho de 2012

 

HÁ ALGUÉM QUE VOCÊ ACHA QUE DEVERIA MUDAR?
A maioria das vezes achamos que a causa do nosso sofrimento é o comportamento das pessoas com quem nos relacionamos.
"O meu marido bebe muito. Queria que ele mudasse. Ele causa-me muito sofrimento a mim e à minha família". " O meu chefe é muito bruto e não reconhece o meu trabalho. Isso deixa-me muito stressado". " A minha mãe é muito controladora, eu não aguento mais", etc…
A maioria destas pessoas tem um desejo em comum, consciente ou inconsciente: Querem que o outro mude para que eles possam finalmente ser mais felizes. Querem que o marido pare de beber, que o chefe deixe de ser estúpido, que a mãe pare de ser controladora. Acham que somente dessa maneira poderão ficar em paz.
Muitos tentam através de conselhos, brigas e críticas fazer com que o outro se aperceba dos seus erros e mude o seu comportamento. Esse método nunca funciona e frequentemente provoca o efeito contrário: o outro lado defende-se, justifica-se, fica com raiva e acusa de volta dizendo que nós é que estamos errados e que devemos mudar. Nesse jogo, cada um sai mais convencido de que está certo, e todos ficam cada vez mais infelizes.
Se esses métodos não funcionam, e nos deixam cansados, irritados, e stressados, por que será continuamos a insistir neles? Algumas crenças estão por trás desse comportamento. Vamos ver algumas delas.
A crença de que se eu não reclamar a pessoa nunca vai mudar, e se eu reclamar bastante, algum dia o outro muda. A reclamação é vista como uma forma de pressão que realmente funciona, apesar da realidade provar o contrário. É incrível como passamos anos a fio utilizando uma metodologia que não dá resultado e nos provoca sofrimento, e não conseguimos tomar consciência e abandonar essa forma de agir.
A crença de que se eu não reclamo estou concordando com as ações do outro. Se o meu marido bebe e eu não reclamo, estou sendo conivente, cúmplice, e em algum nível, é como se eu aprovasse o que ele faz. Ao acreditar nesses pensamentos, faremos o possível para mostrar toda a nossa discordância e reprovação. Criamos stress para nós mesmo.
A crença de que eu sei o que é melhor para outro. "Quero que meu filho ganhe mais, pois é assim que deve ser, isso é o melhor. Eu acredito nisso para mim, então tem que ser verdadeiro pra ele também. Eu sei o que é melhor mas ele não vê. Preciso fazê-lo ver essa verdade." Esses pensamentos fazem-nos agir de forma arrogante e prepotente. O outro sente-se subestimado, fica com raiva, defende-se e ataca de volta. Agimos dessa forma achando que é por amor, para melhorar a vida do outro. Mas nesse processo estamos causando sofrimento constantemente.

A crença de que eu preciso que os outro mudem para que eu fique em paz. Essa é a principal. Na verdade, só teremos uma necessidade que o outro mude por que nós estamos sofrendo em algum nível. Se estivermos plenamente em paz, podemos até desejar que o outro mude alguma coisa por percebermos que ele está a sofrer, mas não precisaremos impor o nosso ponto de vista ou tentar convencer a todo o custo. Quando as nossas ações e palavras estão contaminadas pelos nossos medos e outros sentimentos negativos, acabaremos por causar mais sofrimento.

Existe uma diferença enorme entre desejar, com amor e desapego, que o outro mude, e sentir uma necessidade que o outro mude. A primeira forma não nos traz sofrimento. Já a segunda forma é uma fonte enorme e desnecessária de desgaste emocional.
Podemos trabalhar somente as nossas emoções de raiva, impotência, mágoa, frustração. Não temos como mudar o comportamento de outras pessoas. Mas ao dissolver essas emoções que carregamos, ficamos em paz independente da mudança do outro, e surge o desapego. É uma libertação enorme.
Boa parte das vezes, depois de dissolvermos as nossas emoções negativas, vamos perceber que a forma de ser e agir da outra pessoa não tem nada que precise ser mudado.

Outras vezes vamos perceber que se estamos num relacionamento que não é saudável, nós é que precisamos nos posicionar de forma diferente ao invés de esperar que o outro mude. Não fizemos isso ainda por conta de problemas na nossa auto estima. Precisamos então melhorar esse aspecto para que seja possível mudar as nossas ações e fazer-nos respeitar. Já em alguns casos, chegaremos a uma conclusão que o melhor para todos é o afastamento. E tudo isso pode ser feito sem trauma, sem raiva, sem lamentação, e com um profundo sentimento de compreensão e aceitação.
Invariavelmente a conclusão a que se chega é: quem tem que mudar sou eu. Se eu estou sofrendo, em stress querendo modificar o outro, eu sou a pessoa que precisa mudar, mas só se eu quiser parar de sofrer. O que preciso mudar? Os meus sentimentos. Dissolver a raiva, medo, impotência, ressentimento e necessidade que e outro mude. Isso é o que realmente nos deixa stressados. Preciso melhorar a minha auto estima e agir diferente. O outro só mudará se quiser, no dia que quiser.
Ao dissolvermos essa negatividade, o nosso objetivo é alcançado: ficar em paz. Antes achávamos que isso dependia do outro, mas agora vemos que só poderemos encontrar esse estado da forma mais profunda e verdadeira, trabalhando os nossos próprios sentimentos.
André Lima

terça-feira, 3 de julho de 2012


Auto-sabotagem. O que falta para tu começares?

Existe algo dentro de nós que nos leva a agir de uma forma que parece pouco inteligente e que prejudica a nossa vida. É uma força interior que genericamente chamamos  "auto-sabotagem".

Coisas que podemos fazer para melhorar as nossas vidas, a maioria delas bem simples, muitas vezes adiamos indefinidamente: alimentarmos melhor, dormir um pouco mais cedo, praticar meia hora de exercício por dia, beber água em vez de refrigerante quando se tem sede. É muito estranho não agir da forma que sabemos racionalmente ser a melhor.

Precisamos ser relembrados, por nós mesmos ou por livros, professores e orientadores, de fazer as coisas mais simples e mais óbvias. Pagamos muitas vezes para ouvir o que já sabemos que temos que fazer, e ficamos satisfeitos por ter alguém que nos preste esse serviço.

É muito interessante observar as coisas que fazemos e deixamos de fazer para nos sabotar. A mente, sob a influência das forças inconscientes sabotadoras, encontra razões para justificar ou dar desculpas para não realizarmos as coisas mais simples que nos seriam benéficas. Quando algo é bom mas é pago, não fazemos por que é caro e aí pensamos "ah se fosse mais barato ou então de graça". Mas aí, quando é gratuito, não fazemos por que não temos tempo, paciência ou porque dá muito trabalho.

Essa força interior sabotadora pode parecer que surgiu simplesmente do nada. Mas na verdade, ela é um somatório de sentimentos negativos acumulados durante a nossa vida: medos, ressentimentos, traumas, mágoas, frustrações, medo de sofrer o que já sofremos no passado. Essa energia se acumula e gera pensamentos negativos com relação ao futuro e  deixa-nos inseguros no dia a dia. A auto-sabotagem é um sintoma. Indica que temos uma série de fatores emocionais em conflito.

 Esses sentimentos são gerados basicamente de 4 maneiras: Experiências negativas que passamos ( deixam-nos emoções mal resolvidas não dissolvidas); coisas que ouvimos da familia, religião, escola, jornal, e sociedade em geral (medos e crenças que são ensinadas pelas palavras, de geração em geração); experiências negativas que observamos de terceiros que acabam por nos marcar emocionalmente em algum nível  (deixam-nos medo, raiva, tristeza, frustração) e comportamentos negativos que observamos em terceiros e que também, em algum nível, nos passam sentimentos e nos marcam (aprendemos pelos exemplos).

Observe que todas as quatro formas acima citadas são mecanismos que nos deixam impregnados de emoções negativas. Por exemplo. Se somos traídos por alguém (experiência negativa que passamos), guardamos mágoas e ressentimentos. Quando ouvimos crenças e palavras negativas dos nossos pais e da sociedade em geral, começamos também a sentir aquelas emoções de medo, raiva, frustração e etc. Quando vemos alguém passando por situações difíceis (um amigo ir à falência nos negócios ou uma relação cheia de brigas entre os pais) absorvermos também emoções de tristeza e outras. Ao observarmos comportamentos negativos, aprendemos a sentir-nos e agir daquela forma.

 A auto-sabotagem cresce na medida em que essas emoções se vão  acumulando. Num nível mais baixo de acúmulo, o reflexo nas nossas ações e pensamentos será sutil e pouco prejudicial. Nos níveis mais altos, essa força cresce de forma a causar preguiça, procrastinação, pessimismo, depressão. Inconscientemente, agimos negativamente prejudicando os nossos relacionamentos, a vida profissional e a saúde física.

Sempre há uma causa ou várias que nos levam a agir de forma sabotadora. Nunca é por acaso. Cada ser humano tem a sua "coleção" emocional negativa que é a base que gera a auto-sabotagem. É preciso investigar para descobrir e dissolver com ajuda.
André Lima

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