quinta-feira, 31 de maio de 2012

 
 
Yogi Bhajan disse-nos:
Não há virtude em deixar o teu corpo endurecer. quando não utilizamos os músculos por algum tempo, eles começam a deteriorar-se e criam uma pressão nas células musculares. Desta forma, começamos a sentir-nos mais velhos e mais fracos. O pior é que a nossa capacidade de pensar, reagir e agir para equlibrar a nossa psique intuitiva também se torna mais e mais fraca. O sistema ...fisico inteiro, fisiológico, os músculos e o ritmo do corpo têm que ser compreendidos para manter todas as partes em equilibrio.
É em direcção a esse objectivo que trabalhamos nas aulas de Kundalini Yoga. É um sistema antigo e sofisticado. Cria resultados que são permanentes. Trabalhamos os corpos, os músculos e isso permite-nos tornar ágeis e flexíveis. Gradualmente, trabalhamos todos os principais orgãos no corpo: as glândulas, a circulação, os nervos, os músculos e a constituição do corpo e todos nós que praticamos Kundalini Yoga nos vamos surpreendendo com os sentimentos e as mudanças que começam a emergir em nós e de nós!
SAT NAM

As mulheres por todo o mundo - a tua mãe, a minha, tu e eu, a tua irmã, a tua amiga, as nossas filhas, todas as tribos de mulheres ainda desconhecidas - todas nós sonhamos com o que está perdido - com o que em seguida irá surgir do inconsciente. Todas sonhamos os mesmos sonhos no mundo inteiro. Nunca ficamos sem o mapa. Nunca ficamos sem poder contar com a outra. Nós nos unimos através dos sonhos.
Clarissa Pinkola Estés
Tenhamos a coragem e a paciência para aprendermos a ver além da ilusão e a não desistirmos até encontrar a família à qual pertencemos!
TENDO SEMPRE COMO OBJECTIVO A PAZ!

O que leva alguém a comer além do que o corpo precisa, ou mesmo comer compulsivamente?

Guardamos uma intranquilidade emocional dentro de nós, à qual chamamos "ansiedade". É o somatório de sentimentos mal resolvidos: culpas, medos, tristeza, rejeição, mágoas, preocupações e etc... Todos nós sofremos de algum grau de ansiedade. Quando esse nível começa elevar-se, procuramos fugas em prazeres que mascaram temporariamente o nosso desconforto.

A comida é uma das fugas mais utilizadas. O ideal seria reconhecer, sentir e curar esses sentimentos, assim a compulsão simplesmente deixaria de existir, pois não haveria mais nada para fugir.
André Lima

domingo, 27 de maio de 2012

 
 
Matar o Mensageiro: Medicar a Nossa Ira e Irritabilidade para Manter o Status Quo

Na nossa cultura, infelizmente, a abordagem habitual aos sintomas perimenopáusicos como as mudanças de humor e a irritabilidade é receitar qualquer coisa que nos acalme e nos faça sentir melhor. Raramente perguntamos a nós próprias, e os nossos médicos certamente também o fazem raramente:«O que está em desequilíbri...o e necessita ser alterado?» Se procurarmos alívio na terapia de substituição hormonal sem abordarmos as questões subjacentes, mesmos as doses de hormonas adequadas podem não ajudar muito.
As mulheres mais vulneráveis aos efeitos das variações hormonais e que têm maior dificuldade em obter alívio com regimes de substituição hormonal e outra medicação são aquelas que tiveram problemas de humor durante a menarca, pós parto e durante a perimenopausa. Se os problemas emocionais das suas vidas não forem tratados, se as suas perdas na meia-idade não forem plenamente choradas e ultrapassadas (se, por outras palavras, não escutarem e não actuarem de acordo com ela), podem acabar com uma depressão profunda - por vezes descrita como a ira voltada para dentro. A depressão, por sua vez, é um factor de risco independente muito bem documentado para as doenças do coração, o cancro e a osteoporose.
Christiane Northrup
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domingo, 20 de maio de 2012



              PORQUE SOFREMOS JUNTAMENTE COM OS OUTROS.
SERÁ POR AMOR?

 Existe uma crença muito comum: a crença de que quando alguém que nos amamos está a sofrer, temos que sofrer também e não podemos ficar em paz. Essa crença traz outras implicações, que são também crenças e pensamentos que nos prendem ao sofrimento:
- Se eu fico em paz enquanto o meu filho tem um problema sério, significa que não o amo.
- Se ...eu estiver feliz enquanto ele tem um problema, isso significa que não me importo com ele.
- Se eu ficar em paz, não vou tomar nenhuma atitude para ajudá-lo.
- As pessoas só agem para ajudar alguém quando eles sofrem ao ver o outro sofrer.
- Se elas não sofrem, é porque são pessoas frias e sem sentimentos.
- É preciso sofrer junto com o outro para se importar e fazer algo por ele.
- Não quero ser uma pessoa, fria, egoísta, ou insensível, por isso eu tenho que sofrer junto com ele.
- Sinto culpa em estar feliz enquanto o outro sofre.
- Ficar infeliz juntamente com o outro é uma forma de não sentir essa culpa.
- Não sofrer junto com o outro é abandonar e trair o outro.
A melhor forma de ajudar surge quando estamos em paz. Se olharmos para alguém para dentro de um buraco, e lá de cima, oferecermos a mão para que a pessoa saia. Ela não consegue, então colocamos uma escada e deixamos lá à disposição. Mesmo assim, há alguns que não sobem. E são muitas as razões inconscientes que levam alguém a agir dessa forma. Nem mesmo a própria pessoa sabe, nem percebe que está se sabotando. Não passa pela lógica racional. Jamais conseguiremos entender plenamente o que se passa. É preciso que a própria pessoa acorde e tome a decisão de sair do buraco aceitando a ajuda oferecida.
Quando tentamos convencer a todo o custo, falando demais, brigando, insistindo, o efeito costuma ser o contrário e a tendência é que a pessoa se feche para a ajuda cada vez mais. Estamos na verdade, em parte, querendo acabar com o nosso próprio sofrimento, pois precisamos que o outro mude para ficarmos em paz. Quando descobrimos que podemos ter a nossa paz interior independente do outro, surge o desapego. Não é desinteresse, e sim, desapego. Estaremos prontos para ajudar, mas sem aquela vibração de necessidade, medo, desespero e até raiva do outro durante a espera. Nesse estado não há também o sentimento de culpa em estar bem enquanto o outro está mal.
Respeitar a decisão do outro (ainda que seja uma decisão inconsciente) de permanecer dentro do buraco é um acto de amor e consideração. Aguardar pacientemente, de forma desapegada, é também um acto de amor. Quando agimos dessa forma, o nosso poder de influência torna-se bem maior, por mais que pareça o contrário.
A.L.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

 
 
O sentimento de vingança é uma prisão. É uma ilusão onde acreditamos que precisamos ver ou ter notícias de sofrimento da outra pessoa para que a nossa sensação de injustiça seja amenizada.
Sempre que o nosso bem estar depende do comportamento ou dos sentimentos dos outros, tornamo-nos prisioneiros emocionais. A raiva ou o sentimento de injustiça é uma energia que está dentro de nós e pode ser cur...ada independentemente de qualquer coisa que aconteça no exterior.

"Sentir raiva de alguém é como tomar um veneno e esperar que o outro morra". Não sei de quem é a frase, mas concordo plenamente. Os ressentimentos tiram a nossa energia, baixam a nossa auto-estima, fazem-nos adotar o padrão da vítima, roubam a nossa criatividade, e assim deixamos de criar uma vida melhor no momento presente.

Todas essas formas de vingança, das mais graves as mais subtis, são sinais claros das mágoas, raivas e ressentimentos que ainda guardamos.

A grande verdade é que a nossa paz interior depende exclusivamente de nós! Pode ser difícil de aceitar ou de acreditar, mas então façamos o teste; coloque neste momento as mãos no chakra cardíaco e sinta o seu o coração, respire, respire até se conectar com esse bem mais precioso que é a sua paz interior.

"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como
amar alguém além de nós mesmos, de como mudar os nossos piores defeitos para darmos melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é expor-se a todo o tipo de dor, principalmente da incerteza de estar a agir corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se?"
J.S

quinta-feira, 3 de maio de 2012


DE QUE FOGEM AS MULHERES?

Fogem da Mulher Selvagem, fogem da mulher ancestral, sim fogem da “outra”que são elas mesmas e têm medo delas como das cobras….sim, das cobras e das serpentes, das Liliths... Elas fogem da sua alma…do seu ventre, do seu Útero… elas deixam-se operar e cortar para parecerem outras e deixam que os médicos em quem confiam cegamente lhe arranquem os ovários e o útero e tomam comprimidos para não menstruar e acham que a menstruação é suja e como mulheres “livres” pensam que têm de se libertar disso…e estão a condenar-se à escravidão de um modelo patriarcal que transforma as mulheres em objectos de consumo ou de procriação...ou a CURTO PRAZO "BARIGAS DE ALUGUER". Elas continuam subjugadas ao poder do homem e estão debaixo do seu controlo a todos os níveis e mesmo inconscientemente quando se julgam independentes…

Elas fogem sempre de si mesmas, não se conhecem em essência nem se lembram de um tempo em que realmente foram livres…em que dançavam nuas nas noites de luar ao sabor dos tambores e dos gritos de êxtase e prazer e viviam alegres a sua sensualidade e a maternidade plenas e se davam inteiras umas com as outras e aos homens e eram sementes de vida, de amor e de luz…
As mulheres esqueceram quem eram e porque o esqueceram hoje as mulheres têm medo delas próprias e das outras mulheres…
Elas foram divididas em duas e viradas umas contra as outras e aceitam esse destino sem se questionar, sem se revoltar, odiando-se umas às outras como eternas rivais….

Por isso elas têm que seguir os padrão dos homens, dos seus mestres e padres…os seus pais são ainda seu referênica e seus mentores, exemplo a seguir…de que são fiéis e orgulhosas e dos seus maridos e donos, traindo-se a si mesmas… o isso tudo foi o que eles lhes impuseram como ordem, como lógica e… depois de séculos terem sido apenas esposas castas e honradas, ou prostituías desprezadas, têm de ser hoje advogadas e médicas e ministras, frias e racionais e fugir de qualquer espelho que a outra mulher, a que ousa ser e ver-se sem medo lhe reflecte…
Estas são as mulheres ainda prisioneiras dos amantes, ou traídas e espancadas pelos maridos, caladas pelos chefes, desprezadas pelos colegas ou exploradas pelos patrões…abusadas em casa, ridicularizadas…sobrecarregas…
Sim, essas são a grande multidão das mulheres lá fora...mas nós não queremos ser essas mulheres!

Rosa Leonor Pedro