segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
DIA 6-01-2013 - LISBOA - Das 10h às 13h
Nós só nos podemos ver realmente refletidos na outra pessoa. Se admiramos qualidades no outro, só
estamos a reconhecer essas mesmas qualidades em nós mesmos, porém essas qualidades (por algum motivo)...
ainda não podem ser desenvolvidas ou expressas por nós. Por outro lado, se vemos qualidades que não gostamos no outro de novo, estamos apenas a ver-nos a nós mesmos, talvez uma parte renegada a que chamamos de sombra.
Este será um Encontro onde vamos trabalhar em pares, idealmente homem e mulher, (mas também pode ser feito com 2 mulheres ou dois homens) usando as polaridades masculinas e femininas que existem em todos nós.
Este tipo de prática pode ajudar a estabelecer o equilíbrio num relacionamento, permitindo a oportunidade de conexão e suporte com a parte mais elevada de cada um, desenvolvendo a experiência de Unidade entre os dois. O foco permanece no
amor do coração, projetando amor e carinho, com o maior bem para ambos os parceiros.
A quem se destina?
A todos os casais que sentem necessidade de aprofundar a sua ligação amorosa e espiritual.
Há algo de especial que acontece quando meditas e te exercitas com o teu parceiro, a fim de fortalecer o relacionamento.
A todos os que se querem sentir inteiros, completos e plenos, unindo a energia masculina e feminina numa união não sexual.
Este trabalho combina as polaridades masculinas e femininas com asanas, (posturas) mudras, (gesto ou posição, usualmente das mãos, que fecha e guia o fluxo de energia e reflexos para o cérebro) mantras,(sílaba, palavra ou frase que eleva ou altera a consciência através do seu significado e do próprio som) pranayam (respiração para canalizar e direcionar o fluxo do prana alterando a consciência e o estado físico) e meditação, para gerar um forte campo psico-magnético, através do qual a energia é atraída e dirigida positivamente para limpeza do subconsciente e elevação da consciência, através dos chakras para uma consciência superior e divina.
Investimento 20.00 por pessoa
Inscreve-te enviando e-mail para xuxuta77@hotmail.com
ainda não podem ser desenvolvidas ou expressas por nós. Por outro lado, se vemos qualidades que não gostamos no outro de novo, estamos apenas a ver-nos a nós mesmos, talvez uma parte renegada a que chamamos de sombra.
Este será um Encontro onde vamos trabalhar em pares, idealmente homem e mulher, (mas também pode ser feito com 2 mulheres ou dois homens) usando as polaridades masculinas e femininas que existem em todos nós.
Este tipo de prática pode ajudar a estabelecer o equilíbrio num relacionamento, permitindo a oportunidade de conexão e suporte com a parte mais elevada de cada um, desenvolvendo a experiência de Unidade entre os dois. O foco permanece no
amor do coração, projetando amor e carinho, com o maior bem para ambos os parceiros.
A quem se destina?
A todos os casais que sentem necessidade de aprofundar a sua ligação amorosa e espiritual.
Há algo de especial que acontece quando meditas e te exercitas com o teu parceiro, a fim de fortalecer o relacionamento.
A todos os que se querem sentir inteiros, completos e plenos, unindo a energia masculina e feminina numa união não sexual.
Este trabalho combina as polaridades masculinas e femininas com asanas, (posturas) mudras, (gesto ou posição, usualmente das mãos, que fecha e guia o fluxo de energia e reflexos para o cérebro) mantras,(sílaba, palavra ou frase que eleva ou altera a consciência através do seu significado e do próprio som) pranayam (respiração para canalizar e direcionar o fluxo do prana alterando a consciência e o estado físico) e meditação, para gerar um forte campo psico-magnético, através do qual a energia é atraída e dirigida positivamente para limpeza do subconsciente e elevação da consciência, através dos chakras para uma consciência superior e divina.
Investimento 20.00 por pessoa
Inscreve-te enviando e-mail para xuxuta77@hotmail.com
VAMOS CURAR O MUNDO EM 2013!
Imagine uma célula do corpo que pensa que é um ser separado, que
não faz parte do grande organismo vivo. Essa célula olha para as doenças,
toxinas e mazelas do corpo como uma criatura externa que julga tudo e não se
sente como uma parte integrante daquele ser maior. Ela não entende que ela é
também aquele ser maior. E ao não se sentir como parte do todo, a célula
critica, julga, joga a culpa das mazelas noutras células e órgãos, gerando desamor e
rejeição a si mesma, o que acaba provocando mais desarmonia e doenças.
É mais ou menos assim que nos sentimos. Somos parte de um grande
organismo vivo, como se fôssemos células. Só que nós somos células que têm
consciência de si mesmas. Entretanto, do nosso limitado ponto de vista, temos a
impressão de que somos seres individuais com mentes individuais habitando um
planeta cheio de problemas com pessoas cheias de defeitos. Na verdade, fazemos
parte de um grande organismo vivo, que tem uma mente coletiva global, uma saúde
global. Perdemos essa visão mais abrangente e começamos a sentir-nos separados
do todo.
A partir dessa ilusão de separação, julgamos, criticamos e tendemos
a ver a causa dos problemas da sociedade noutras pessoas, gerando ainda mais
negatividade, falta de amor e desarmonia. Não percebemos que ao agirmos dessa
forma estamos rejeitando a nós mesmos, pois somos uma parte indissociável do
todo.
Um exemplo claro dessa ilusão de separação e julgamento, são os
comentários que vemos de pessoas revoltadas com a política. São pessoas que
pensam que a "culpa" de todos os problemas são desses poucos seres
que estão aparentemente comandando tudo.
Quando olhamos de uma forma mais global, sem perder de vista que
somos parte de um grande todo, percebemos que toda a corrupção e desonestidade
que vemos nos comportamentos dos políticos são apenas o reflexo da
desonestidade e corrupção que existe em boa parte dos seres que fazem parte da
sociedade.
Uma sociedade muito corrupta, produzirá políticos muito corruptos,
assim como uma sociedade mais honesta produzirá governantes mais honestos. O
grau de honestidade de quem comanda as instituições será um reflexo direto do
grau de honestidade da população.
Muitos dos que criticam praticam a corrupção de diversas formas em
suas vidas (sonegação de impostos, suborno do guarda, aproveitam-se da influencia de alguém para obter vantagens e
passar na frente de outros e etc...) e fariam o mesmo se estivessem no poder. É
sempre um processo coletivo.
A poluição e todo o feio e miséria que existem no mundo são um
reflexo direto da negatividade e do nível de consciência daquela população. E
esse nível de consciência global, é reflexo do somatório da negatividade e das
coisas boas que existem em cada um de nós. Por isso, a única forma que temos para
ajudar o todo, é curando a nossa própria negatividade interior. Assim tornamo-nos
mais saudáveis emocional e fisicamente e passamos a somar de forma positiva na
coletividade.
A nossa mente individual está cheia de áreas obscuras que contém
todo o tipo de negatividade: pensamentos e sentimentos que nos causam
sofrimento - mágoas, medos, culpas, tristeza, raiva e etc. Temos partes
saudáveis também, caso contrário, estaríamos todos completamente loucos,
infelizes e doentes. Quanto mais curamos essas partes negativas que guardamos,
mais nos tornamos saudáveis, felizes e em paz.
De forma análoga, a grande mente global também está perturbada e
cheia de pontos obscuros com negatividade. Essas partes obscuras são o
somatório da negatividade contida na mente individual de cada um de nós.
Quando eu curo qualquer negatividade que eu guardo, além de ajudar
a curar a minha mente individual, eu ajudo a curar a grande mente coletiva e
torno o mundo um pouco melhor, pois eu faço parte do todo.
A negatividade que nós carregamos tem também o poder de
influenciar outras mentes. É como um vírus que lançamos no ar e que leva doença
para outras pessoas. Quando nos curamos e nos tornamos mais felizes, temos
também o poder de influenciar de forma positiva todos que estão ao nosso redor.
Deixamos de fazer parte do problema e passamos a fazer parte da solução.
A violência que vemos no mundo, é fruto da raiva e outros sentimentos
negativos que cada um de nós guarda. Quanto mais energia de raiva individual,
maior será a energia coletiva, e ficamos mais propensos a nos tornarmos
agressivos com outras pessoas pois estamos imersos num campo.
Quando essas tensões emocionais individuais se tornam muito altas numa grande parte da população, veremos
explodir a violência de várias formas: aumento dos índices de homicídio e
violência física, aumento dos níveis de agressão psicológica, surgimento de
revoltas coletivas, e, em um grau mais extremo, pode ocorrer uma guerra civil
ou guerra entre países.
Pensamentos do tipo "a paz começa comigo" ou "seja
mudança que você quer ver no mundo" podem parecer clichês ou bobagem, mas
expressam uma grande verdade e estão baseados na visão holística que de cada um
de nós faz parte de um todo.
Um mundo mais pacífico faz-se
com pessoas que se sentem em paz. Um mundo mais feliz faz-se com pessoas que estão mais livres da
negatividade consciente e inconsciente que o ser humano carrega.
Esse texto é um convite para que possamos olhar para nós mesmos e
procurar curar o que está dentro, para assim vermos mudanças no exterior ao
redor da nossa vida e depois de uma forma mais ampla na sociedade. Felizmente,
temos diversas formas de curar o nosso interior através de terapias, técnicas,
meditações e práticas de todos os tipos e para os mais diversos gostos e
afinidades, além de livros de autoconhecimento e etc…
André Lima
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Autoestima - O papel da criança boazinha
A criança tem uma profunda necessidade de reconhecimento e aprovação dos pais, para sentir que ela existe, que tem importância. É a partir desse reconhecimento que vem dos pais que a criança vai amadurecendo e aprendendo a reconhecer-se e a amar-se, até que se torna um adulto saudável e independente emocionalmente. Isso, é claro, só acontece quando os seus pais são pessoas emocionalmente saudáveis que souberam como suprir essa carência da criança.
A avidez que a criança tem por reconhecimento é enorme, e ela vai desenvolver estratégias para obtê-lo, conforme a reação dos adultos. Uma das maneiras de obter essa aprovação que ela tanto busca, é através do papel da boazinha.
"Que criança educada! "Que criança obediente, faz tudo que a gente pede!" "Como ela não dá trabalho, não reclama de nada!" "Como ela é meiga e doce!". E assim, para obter esse tipo de aprovação, algumas crianças começam a passar por cima dos seus verdadeiros desejos e opiniões para se encaixar com as expectativas dos pais.
Elogios e reconhecimento são muito bem vindos na educação das crianças para que elas possam fortalecer a sua autoestima. Entretanto, quando os pais têm uma baixa autoestima, eles podem usar o elogio e a aprovação como um meio de manipular o comportamento da criança, e não como uma forma de demonstrar amor verdadeiro e incondicional. Ainda mais quando são pais que têm padrões emocionais de querer controlar a vida e os gostos dos filhos.
Nesse tipo de família, a criança desde pequena não tem permissão de ter sua própria vontade e opinião, a não ser que essa vontade e opinião coincida com a dos pais. Quando há essa coincidência, ela recebe o reconhecimento e atenção. Porém, quando demonstra querer algo diferente ou pensar de forma divergente dos pais, logo é punida e criticada. A criança sente-se culpada, parece que ter a sua própria vontade é algo errado, e aprende a ir deixando de lado os seus verdadeiros pensamentos e sentimentos para se moldar ao desejo dos adultos.
Por exemplo. Um certo dia, a criança prefere ficar em casa em vez de fazer um determinado programa em familia, ou prefere divertir-se com os seus amigos. Alguns pais ficam ressentidos com o filho quando ele tem esse tipo de desejo, chegando a criticar, brigar e até obrigar a criança a fazer o que eles querem. Essa criança começa a internalizar que não é certo ter a sua vontade própria, que é melhor que ela seja "boazinha" para não causar tristeza, sofrimento ou raiva nos seus pais. Ela passa a sentir-se responsável pela forma que os pais se sentem.
No caso de pais emocionalmente equilibrados, eles ficam felizes em ver que o filho está começando a trilhar o seu próprio caminho e a fazer as suas escolhas. São pais que vão conversar com a criança, ouvindo-as com sinceridade, preocupando-se com o que elas realmente estão sentindo e lhe darão a opção de escolher em muitas ocasiões que programa fazer. Ficarão verdadeiramente felizes em ver a felicidade dos filhos, mesmo que eles queiram seguir um caminho diferente daquele idealizado pelos pais. Não haverá qualquer punição em forma de críticas ou falta de reconhecimento pela fato da criança ter uma vontade diferente.
Assim a criança cresce livre e não precisa assumir o papel da boazinha para ganhar reconhecimento e aprovação. Ela sente que é amada independentemente das escolhas que faz. Cresce então com mais confiança em si mesma e torna-se um adulto com boa autoestima.
Ao passar por cima dos seus próprios desejos e atender aos pais, a criança tem um ganho imediato que é o reconhecimento e aprovação. Pensa que assim está recebendo amor. Entretanto, cada vez que ela deixa de seguir o seu próprio caminho, vai guardando sentimentos de frustração e insatisfação. Inconscientemente vai ficando ressentida consigo mesma e também com os seus pais. É comum também sentir-se sufocada e presa.
Algumas famílias não tem um padrão intenso de controle e manipulação, mas mesmo assim, sutilmente influenciam e manipulam a escolha dos filhos. São pais que não vão criticar ou brigar, ou obrigar a criança a fazer determinadas coisas quando elas não querem, mas podem trata-la com indiferença. Ao passo que, quando esse filho toma a decisão que os pais acham ser a correta, ganha algum tipo de reconhecimento. A criança é também extremamente sensível a indiferença e por isso em boa parte das vezes será levada a agir da forma que os seus pais desejam, passando por cima dos seus próprios sentimentos.
A criança que cresce com o padrão da boazinha desenvolve uma necessidade de reconhecimento e atenção que baixam a sua autoestima, carregando essas dificuldades pela vida adulta. Conforme já expliquei anteriormente, esse adulto guardará dentro de si mágoas, frustrações e ressentimentos contra si mesmo, por não ter seguido seu caminho. Além disso, sentirá raiva das pessoas pelas quais se sentiu manipulado, gerando afastamento, brigas e problemas de relacionamento.
Cabe aos pais cuidar da sua própria autoestima para que possam deixar que os seus filhos cresçam de forma independente. E, para o adulto que cresceu nessas circunstâncias negativas, cabe-lhe agora a ele procurar ajuda para melhorar a sua autoestima. De nada adianta culpar os seus pais. Ficar preso nas mágoas e ressentimentos dos pais é uma forma infantil de puni-los e de não assumir a responsabilidade pela próprio crescimento e felicidade, o que é bastante comum em casos de autoestima baixa. É também uma maneira inconsciente de perpetuar o próprio sofrimento.
André Lima
A avidez que a criança tem por reconhecimento é enorme, e ela vai desenvolver estratégias para obtê-lo, conforme a reação dos adultos. Uma das maneiras de obter essa aprovação que ela tanto busca, é através do papel da boazinha.
"Que criança educada! "Que criança obediente, faz tudo que a gente pede!" "Como ela não dá trabalho, não reclama de nada!" "Como ela é meiga e doce!". E assim, para obter esse tipo de aprovação, algumas crianças começam a passar por cima dos seus verdadeiros desejos e opiniões para se encaixar com as expectativas dos pais.
Elogios e reconhecimento são muito bem vindos na educação das crianças para que elas possam fortalecer a sua autoestima. Entretanto, quando os pais têm uma baixa autoestima, eles podem usar o elogio e a aprovação como um meio de manipular o comportamento da criança, e não como uma forma de demonstrar amor verdadeiro e incondicional. Ainda mais quando são pais que têm padrões emocionais de querer controlar a vida e os gostos dos filhos.
Nesse tipo de família, a criança desde pequena não tem permissão de ter sua própria vontade e opinião, a não ser que essa vontade e opinião coincida com a dos pais. Quando há essa coincidência, ela recebe o reconhecimento e atenção. Porém, quando demonstra querer algo diferente ou pensar de forma divergente dos pais, logo é punida e criticada. A criança sente-se culpada, parece que ter a sua própria vontade é algo errado, e aprende a ir deixando de lado os seus verdadeiros pensamentos e sentimentos para se moldar ao desejo dos adultos.
Por exemplo. Um certo dia, a criança prefere ficar em casa em vez de fazer um determinado programa em familia, ou prefere divertir-se com os seus amigos. Alguns pais ficam ressentidos com o filho quando ele tem esse tipo de desejo, chegando a criticar, brigar e até obrigar a criança a fazer o que eles querem. Essa criança começa a internalizar que não é certo ter a sua vontade própria, que é melhor que ela seja "boazinha" para não causar tristeza, sofrimento ou raiva nos seus pais. Ela passa a sentir-se responsável pela forma que os pais se sentem.
No caso de pais emocionalmente equilibrados, eles ficam felizes em ver que o filho está começando a trilhar o seu próprio caminho e a fazer as suas escolhas. São pais que vão conversar com a criança, ouvindo-as com sinceridade, preocupando-se com o que elas realmente estão sentindo e lhe darão a opção de escolher em muitas ocasiões que programa fazer. Ficarão verdadeiramente felizes em ver a felicidade dos filhos, mesmo que eles queiram seguir um caminho diferente daquele idealizado pelos pais. Não haverá qualquer punição em forma de críticas ou falta de reconhecimento pela fato da criança ter uma vontade diferente.
Assim a criança cresce livre e não precisa assumir o papel da boazinha para ganhar reconhecimento e aprovação. Ela sente que é amada independentemente das escolhas que faz. Cresce então com mais confiança em si mesma e torna-se um adulto com boa autoestima.
Ao passar por cima dos seus próprios desejos e atender aos pais, a criança tem um ganho imediato que é o reconhecimento e aprovação. Pensa que assim está recebendo amor. Entretanto, cada vez que ela deixa de seguir o seu próprio caminho, vai guardando sentimentos de frustração e insatisfação. Inconscientemente vai ficando ressentida consigo mesma e também com os seus pais. É comum também sentir-se sufocada e presa.
Algumas famílias não tem um padrão intenso de controle e manipulação, mas mesmo assim, sutilmente influenciam e manipulam a escolha dos filhos. São pais que não vão criticar ou brigar, ou obrigar a criança a fazer determinadas coisas quando elas não querem, mas podem trata-la com indiferença. Ao passo que, quando esse filho toma a decisão que os pais acham ser a correta, ganha algum tipo de reconhecimento. A criança é também extremamente sensível a indiferença e por isso em boa parte das vezes será levada a agir da forma que os seus pais desejam, passando por cima dos seus próprios sentimentos.
A criança que cresce com o padrão da boazinha desenvolve uma necessidade de reconhecimento e atenção que baixam a sua autoestima, carregando essas dificuldades pela vida adulta. Conforme já expliquei anteriormente, esse adulto guardará dentro de si mágoas, frustrações e ressentimentos contra si mesmo, por não ter seguido seu caminho. Além disso, sentirá raiva das pessoas pelas quais se sentiu manipulado, gerando afastamento, brigas e problemas de relacionamento.
Cabe aos pais cuidar da sua própria autoestima para que possam deixar que os seus filhos cresçam de forma independente. E, para o adulto que cresceu nessas circunstâncias negativas, cabe-lhe agora a ele procurar ajuda para melhorar a sua autoestima. De nada adianta culpar os seus pais. Ficar preso nas mágoas e ressentimentos dos pais é uma forma infantil de puni-los e de não assumir a responsabilidade pela próprio crescimento e felicidade, o que é bastante comum em casos de autoestima baixa. É também uma maneira inconsciente de perpetuar o próprio sofrimento.
André Lima
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