quinta-feira, 30 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011





O que é Maya? Um conto hindu.
(um grande sábio) disse a Krishna: “Senhor, mostre-me Maya (Ilusão Cósmica)”.



Alguns dias se passaram e Krishna convidou Narada para um passeio pelo deserto e, depois de andarem algumas milhas, Krishna disse: “Narada, estou com sede; você pode trazer-me um pouco d’água?”
“Partirei imediatamente, senhor, para buscar sua água.” Assim, Narada partiu.

Não muito longe havia uma aldeia; entrou nela à procura de água e bateu numa porta, que foi aberta por uma linda mocinha. Ao vê-la, ele se esqueceu, imediatamente, que seu Mestre esperava pela água, talvez morrendo de sede.
Esqueceu tudo e começou a conversar com a moça. Decorrido o dia todo, ele não voltou ao seu Mestre. No dia seguinte, lá estava ele de novo a conversar com a mocinha. A conversa transformou-se em amor; ele pediu a garota em casamento e eles se casaram e tiveram filhos. Passaram-se assim doze anos.
Seu sogro faleceu e ele herdou sua propriedade. Vivia, como pensava, uma vida muito feliz com sua esposa e filhos, com seus campos e o gado e assim por diante. Então, houve uma enchente. Certa noite, o rio encheu-se até transbordar e inundar toda a aldeia. As casas caíram, homens e animais foram arrastados e afogados e tudo flutuava na violência da torrente. Narada teve de fugir. Com uma das mãos segurava sua mulher e com a outra dois de seus filhos; outro filho estava em seus ombros e ele tentava atravessar aquela tremenda inundação. Após dar alguns passos, viu que a corrente estava forte demais e a criança que estava em seus ombros caiu e foi carregada pelas águas. Narada soltou um grito de desespero. Ao tentar salvar a criança, largou uma das outras, que também se perdeu. Finalmente, sua mulher, que ele agarrara com toda sua força, foi arrebatada pela torrente e ele foi arremessado às margens, chorando e soluçando com amargas lamentações.
Atrás dele surgiu uma voz delicada: “Meu filho, onde está a água? Você foi procurar um bocado d’água e estou esperando por você. Já faz meia-hora que você partiu.”
“Meia-hora!“, exclamou Narada. Doze anos tinham se passado em sua mente e todas essas cenas aconteceram em meia hora! É isto que é Maya.

domingo, 12 de junho de 2011




Quando queremos avançar para algo é preciso dar o primeiro passo, arriscar e dar-nos a possibilidade de abraçar o desconhecido, em direcção à meta que estabelecemos.

Não basta sonhar ou desejar para concretizar. Se assim fosse já estaríamos todos felizes e realizados. É preciso estar consciente das barreiras interiores que nos impedem de avançar e de atrair a nós as condições favoráveis, as oportunidades e a abertura interior para reconhecer a resposta da Vida.

Um dos mais significativos propósitos que o ser humano pode estabelecer para si mesmo, é o da sua auto descoberta, conhecendo-se, explorando o potencial infinito que vive em si e que espera pelo simples acordar da consciência para se revelar...

Talvez nos devêssemos perguntar se o valor e a capacidade de realização pessoal podem ser ditadas pelos outros, pelos seus medos, inseguranças, perspectivas, memórias e mágoas, pela histórias das sua vidas, pelo hipnotismo social que domina as suas mentes...

As novas respostas estão fora do campo de consciência que criou os problemas para os quais procuramos a saída. Como encontrá-las se não ousarmos conquistar o nosso poder pessoal, confiando nesse imenso potencial, em espera, que nos incita, cada vez mais, a dar esse passo, rumo ao verdadeiramente novo!

O esforço, o sacrifício e a luta não são os meios mais nobres para atingirmos metas e desfrutar da vida. A essência da Vida é a paz, a alegria, o bem-estar, a harmonia. Somos aqueles a quem a vida serve e não aqueles que servem a vida. Somos seres capazes e criadores por excelência e todo o Universo se rende à nossa majestade, quando nos tornamos sábios o suficiente para abraçar com Amor e sabedoria, a própria Vida, no seu Todo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011