sábado, 28 de dezembro de 2013


'Ama as tuas feridas, elas revelam aquilo que mais importa para nós, aquilo que é o anseio mais profundo da nossa alma e aquilo que viemos para curar no colectivo. 
É por isto que escolhemos encarnar nas familias e situações que escolhemos, para que pudéssemos experienciar essas aflições, tomá-las como nossas e depois erguermo-nos acima delas para o Todo...

Ama as tuas chamadas 'falhas', elas são jóias espirituais que marcam o nosso caminho e revelam onde nos desapegamos do físico para abraçar o espiritual plenamente.
Elas conectam-nos com a jornada profunda da alma ~ sabedoria, maturidade, profundidade e transcendência. Estamos programados para as ver como 'falhas', quando na verdade são uma iniciação aos mistérios mais profundos.

Ama as tuas disfunções e as coisas que te fazem perder amigos, sucessos ou que te atiram para lições da Vida, elas ajudam-nos a encontrar humor, sabedoria, liberação e a nossa criança interior.
Isto liberta-nos de nos importarmos tanto com o que os outros pensam e permite-nos encontrar um Amor mais profundo de nós mesm@s e erguermo-nos acima dos julgamentos dos outros.

Ama a tua dôr, ela ensina-nos o perdão, a tolerância, a paciência e dá-nos a humildade que precisamos para nos unirmos em maior consciência e integridade.
Mostra-nos o nosso poder curativo e como transformar, enfrentar os nossos demonios e tornarmo-nos reais com quem realmente somos e com o que precisamos de partilhar e expressar.

Ama as tuas inseguranças, elas são uma parte do nosso génio e os aspectos mais elevados do 'Eu' que foram encerrados ou não suportados.
Elas mostram-nos os nossos dons e criatividade e ajudam-nos a deixar ir, correr riscos e estar confortável na nossa pele com os nossos próprios limites e padrões.

Ama o teu Ego/identidade quando em crise, que seja uma bússola apontada ao teu 'Eu Superior', de modo a que todas as acções, decisões e comportamentos reflictam a natureza do teu projecto divino.
Ele mostra-nos como remover as máscaras, as programações e os padrões ancestrais, ensina-nos onde abusamos do livre-arbítrio e lembra-nos como ser autentico, poderoso, influente e um exemplo...

Ama e honra estas coisas em ti mesm@ e no outro e foca-te naquilo onde te podem levar e o que realmente significam, em vez de como fazem parecer e como parecem.
Quando vemos a Verdade, vemos perfeição em todas as coisas e sabemos como encontrar o nosso caminho para casa...'

(Tradução Livre)
Laura Magdalena
The Return of the Divine Feminine

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013


CONFIA NO DESCONHECIDO, NO FLUXO E NA FANTÁSTICA FALHA
O desconhecido existe mesmo se não nos dermos conta dele. Não é que alguém possa ir ao seu encontro. Para de procurar! Yogi Bhajan disse que temos que reconhecer. Reconhece o que existe. Como? Espera; espera pelo fluxo. Mas se estás muito ocupado a pensar, então o fluxo não chega. Conhecer o Desconhecido é um paradoxo. Como encontramos palavras se não falamos? É uma relação em que tu paras perante o Desconhecido e esperas.


Confia no teu próprio Esplendor e Beleza.
Se te olhas no espelho e pensas: " Sou imperfeita/o", será que podes transformar e elevar esse pensamento? Em vez de ver esse defeito, serás capaz de ver o defeito "perfeito"? Sabias que se uma esmeralda não tiver defeitos então não é verdadeira? Sabias que na tradição africana e dos nativos americanos, os artesãos deliberadamente introduzem um defeito para não ofender os deuses? É o defeito perfeito que dá profundidade e beleza.
Apropria-te do defeito perfeito e subitamente, libertar-se-á muitíssima energia.
Mente e Meditação

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

  • Oficina da Pessoa - Rua Rosa Araújo, nº. 34-5º Lisboa
  • Depois de um ano cheio de desafios em que as nossas resistências e dificuldades foram levadas ao extremo, para muitos de nós,
    chegamos a um momento decisivo na nossa caminhada. O que fazer? O que mudar?

    POR ISSO TE CONVIDO A ESTAR PRESENTE NESTA CERIMÓNIA

    A mente sente todos os mundos visíveis e invisíveis. Cada um de nós deve manter um equilíbrio especial com os tattvas e a mente, a fim de ter um corpo forte e uma personalidade unificada. A qualidade e a saúde das nossas vidas mantêm-se através dos tattvas.
    Os 5 tattvas mais densos experimentam-se como qualidades no corpo e na matéria. São éter, ar, fogo, água e terra. O éter dá-nos espaço onde existir e a qualidade e forma desse espaço. O ar dá-nos o movimento dos espaços, pensamentos e a força vital a que chamamos prana. O fogo ativa a digestão e a circulação sanguínea vital. A agua forma a maior parte do que somos e flui com emoções e impressões. A terra dá-nos a estrutura final básica.

    Faremos uma cerimónia para apelar às energias e emoções negativas associadas a cada um dos 5 tattvas principais à medida que experimentamos pessoalmente cada uma delas; e depois as transformaremos para servirem a nossa alma.
    Dia 29 de Dezembro das 10h às 13h em Lisboa
    Investimentos 10.00€

    Se estás interessada/o envia um e-mail para xuxuta77@hotmail.com

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013


Quando nos falam em perdoar, muitas vezes sentimos resistência em soltar aqueles que nos deixaram. Podem nos ter deixado de propósito, podem ter passado para o outro mundo ou simplesmente nos deixaram e ficamos emocionalmente perdidas/os. Podemos dizer que necessitamos fechar esse ciclo, e até não o fecharmos não poderemos perdoar.

Considera o seguinte, se alguém te deixou sozinha/o, deu-te um presente extraordinário. Ah sim, podem ter quebrado o teu coração, mas nessa ação enorme de romper o teu coração, o teu coração se abriu e se expandiu.  Ferido, mas pronto para receber a um nível mais profundo.

Não feches o teu coração, e ainda que o sintas exposto, vulnerável e aberto, faz o  melhor que poderes para não negar este presente, esta oportunidade. Perdoa e deixa ir. Tu és maior que a tua história. Segue em frente, abraça o teu novo coração aberto, caminha para a luz, tranquila/o e empoderada/o. 
Ramdesh Kaur
Únicamente estando solo, verdaderamente solo, eres capaz de estallar y florecer."
- Maria Isabel Barreno

terça-feira, 12 de novembro de 2013


É Urgente Abandonar Ideais, pois eles nos impedem de aceitar e integrar a verdade.

Poderão as emoções negativas tais como a cobardia e a hipocrisia também serem belas?

"Se temos a ideia de ser uma mulher/homem valente então parece feio ser cobarde. Mas a cobardia é um facto e um ideal, é só um ideal, uma fantasia da mente.

Vamos abandonar as fantasias pela realidade, abandonar todos os ideais para podermos ficar integrados. Assim todos os fragmentos rejeitados começam a retornar para casa, o que aprendemos a reprimir começa a vir à tona. E nós começamos a sentir a nossa unidade.

Por exemplo, se eu sustento ser uma pessoa “bondosa”, não serei capaz de reconhecer e de aceitar sentimentos de raiva quando estes surgem na consciência porque pessoas bondosas não ficam raivosas.
Portanto, para realizar uma unidade pessoal na consciência, primeiro tenho de me posicionar como sendo algo não fixo ou permanente, mas a reconhecer somente a realidade experimental do momento a momento que surge na consciência.
Desse modo, em certos momentos estou zangada/o, depois em outros momentos fico triste, depois em certos momentos estou ciumenta/o, então em certos momentos fico alegre. De momento a momento, o que quer que aconteça é aceite. Assim nos tornamos um. E essa unidade é a coisa mais fundamental a ser compreendida."

Tudo que é doloroso precisa ser aceite
Osho Unio Mystica, Vol. I, #8

sábado, 26 de outubro de 2013

segunda-feira, 16 de setembro de 2013


Kundalini Yoga - A chave para o empoderamento é na verdade experimentar o poder criativo dentro de nós. Quando temos essa experiência de estarmos ligadas e sermos parte dessa Fonte criativa, temos poder para fazer mudanças na nossa vida e assumir a responsabilidade para criar a vida que desejamos viver. Kundalini Yoga é a ciência para activar o poder criativo dentro de nós.

As aulas iniciaram hoje com os mesmos horários - Rua Rosa Araújo nº. 34-5º, Lisboa
2ªfeira - 13h e 19h
4ªfeira - 13h e 20h30h

A origem do ego

segunda-feira, 17 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013



  1. KUNDALINI YOGA
     WORKSHOP - 4º. Chakra – dia 14-07-2013 - Lisboa

    Encontra Sentido na Tua Vida, Paz no Teu Coração.
    Fechamos os Nossos Corações para nos Proteger,
    Para Esconder a nossa Dor,
    Para Esconder a nossa Mágoa,
    Para Reprimir a nossa Angústia.
    Os nossos Corações Bloqueados Impedem-nos de Experimentar, O Verdadeiro Significado, A Finalidade, A Alegria
    Da Vida
    Ao longo do dia abriremos espa...ço para nos sintonizarmos com o nosso próprio ritmo através de Exercícios, Meditações e Partilha.
    No nosso coração sintonizamo-nos com “o pulsar silencioso…que é absolutamente individual e único e que ainda nos conecta com tudo no Universo.”*
    Ouve a tua alma. Aproveita esta oportunidade. Tu mereces. Tens uma oportunidade Sagrada para mudar-te a ti própria/o - o primeiro passo para transformar o mundo. Respira fundo!

    Para Inscrições e mais informação envia e-mail para - xuxuta77@hotmail.com

segunda-feira, 27 de maio de 2013



 
Quantas vezes nos sentimos culpadas/os por decisões que tomámos e que causaram sofrimento e decepções a pessoas próximas a nós. Quantas vezes a “culpa” nos faz sentir pessoas más e começamos num processo, a maior parte das vezes inconsci...ente, de autopunição?.
Várias coisas na nossa vida começam a não dar certo, sentimo-nos mal, como se estivéssemos a ser castigadas/os e achamos que tudo isso vem de fora, mas na verdade somos nós próprios, repito, de forma inconsciente agindo de uma forma que leva as coisas a serem dessa maneira “errada”.
Precisaremos então de uma ajuda para trabalhar todas as emoções guardadas relativas a essas vivências passadas em que agimos de acordo com a nossa vontade, magoando no entanto as pessoas envolvidas.
André Lima diz-nos que:
É extremamente prejudicial acumular sentimentos de culpa. A tortura de guardar esses sentimento faz parte de um processo de auto punição. Muitas pessoas sentem-se tão culpadas que não se permitem curar a culpa por achar que precisam guardar esse sofrimento para pagar pelo que fizeram.
Que culpas temos acumuladas desde a nossa infância? Culpa por termos sido injustas/os com alguém; por termos acabado um relacionamento; por não termos sido uma boa/bom filha/o; por não termos sido um bom pai/mãe; por termos sido cruéis com alguém; por achar que permitimos um abuso sexual na infância; por termos praticado um aborto; por termos traído alguém no passado; por termos perdido uma oportunidade profissional; por termos escolhido uma carreira equivocada; por termos provocado um acidente; por termos causado algum trauma em alguém etc..

E de que forma será que nos vimos punindo? Deixando passar oportunidades profissionais; criando um vida de muito trabalho; entrando em relacionamentos destrutivos; deixando de cuidar da saúde; comendo coisas que fazem mal ao nosso corpo; bebendo em excesso; não nos sentindo merecedoras/es de uma vida mais confortável; bloqueando a nossa criatividade; sabotando os nossos projetos pessoais... São muitas as maneiras que usamos para nos prejudicar.

Livres da culpa, certamente as nossas próximas escolhas serão bem mais saudáveis.
Tornemos pois as nossas vidas mais leves e produtivas eliminando essa pesada carga emocional.

terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

quinta-feira, 16 de maio de 2013

terça-feira, 7 de maio de 2013

 
ASSUMIR A RESPONSABILIDADE DO PERDÃO

 O perdão é a paz que surge quando encaras uma ferida não como uma ofensa pessoal e quando te responsabilizas pelos teus sentimentos. O passado não é responsável da maneira como te sentes agora. Perdoar s...ignifica ser a heroína em lugar da vitima na historia que contas sobre a tua mãe.
Curas a tua herança materna no momento em de deixas de participar no martírio, na abnegação, na culpa e no ressentimento. Quando mudas a tua reação habitual no que diz respeito à tua mãe, acaba o ciclo da dor. Isso é tudo o que precisamos. Curar a tua herança de dor não significa que a tua mãe mude; e não significa que ela pare de querer manipular-te. Significa que tu abandonas a tua reação habitual a ela.
Deves estar disposta a aceitar seja o que for que a tua mãe faça (o mesmo se passa com a tua filha adulta se a tens). Aceita seja o que for que ela pense ou sinta a teu respeito. Tem presente que isso não tem a ver contigo e não o podes mudar. Permite que o seu comportamento e crenças sejam assuntos dela. Pára de tentar controlá-la. Verás que é imensamente libertador deixar que a tua mãe (ou filha) pensem ou sintam o que quiserem ateu respeito. Simplesmente aceita-o, seja o que for. Isto não é fácil, mas é possível com a prática. Fica tranquila com “o que és”. Medita-o; não tentes mudá-lo. Verás como as tuas emoções mudarão automaticamente. Recorda que tens a capacidade para suportar seja o que for que a tua mãe pense relativamente ao teu comportamento. Estás a fazer o que é necessário para curar a tua linhagem, ainda que seja desagradável ao inicio.
Christiane Northrup

sexta-feira, 26 de abril de 2013

 
“Tive um sonho que me assustou e me animou ao mesmo tempo. Era de noite, e encontrava-me num lugar desconhecido. Avançava com dificuldade contra um vento forte. Uma densa bruma cobria tudo. Nas minhas mãos em forma de taça, tinha uma débil luz que ameaçava extinguir-se a todo o momento. A minha vida dependia dessa débi...l luz, que eu protegia preciosamente. De repente, tive a impressão de que algo avançava atrás de mim. Olhei para trás e apercebi-me da forma gigantesca de um ser que me seguia. Mas ao mesmo tempo estava consciente de que, apesar do meu terror, devia proteger a minha luz através das trevas e contra o vento. Ao acordar dei-me conta que a forma monstruosa era a minha sombra, formada pela pequena chama que tinha acendido no meio da tempestade. Sabia também que aquela frágil luz era a minha consciência. A única que possuía, confrontada com o poder das trevas, era uma luz, a minha única luz”

Recuerdos, Sueños e Pensamientos – Carl Jung

terça-feira, 16 de abril de 2013

 
A autoestima é bastante afetada durante a infância, período em que estamos em formação. Quanto mais recebemos atenção em forma de reconhecimento, elogios e afeto, mais alimentamos o nosso amor próprio.
A criança aprende a amar e a aceitar-s...e a si mesma a partir do amor externo que ela recebe dos pais. Com o tempo, ela vai amadurecendo e um dia aprende que não precisa desse amor de fora e que pode amar-se a si mesma independente de fontes externas.
Entretanto, quando a criança é pouco elogiada, pouco reconhecida, tratada com indiferença, recebe muitas críticas, é abandonada e rejeitada, ela começa a interpretar inconscientemente que há algo de errado com ela, que não é digna de receber amor e passa então a desenvolver problemas de autoestima. A criança passa a não conseguir amar-se a si mesma, pois não aprendeu como fazer isso, e desenvolve auto rejeição e abandono. Torna-se então um adulto que não amadureceu de forma plena emocionalmente e que vive em busca do amor externo, reconhecimento e aprovação de terceiros para se sentir bem.
Pais com boa autoestima conseguem dar à criança o alimento emocional que ela precisa durante a infância. Mas a maioria dos pais carregam muitas dificuldades emocionais e por isso não conseguem suprir a carência dos filhos. E assim ficamos marcados.
Felizmente essas marcas emocionais têm cura. Caso contrário, seríamos reféns de um passado que não temos como mudar.
Com a autoestima mais elevada, a nossa vida torna-se muito melhor. É mais fácil dizer não e impor limites, o que nos faz construir amizades mais saudáveis pois conseguimos fazer-nos respeitar. O mesmo é válido na questão dos relacionamentos amorosos. Além de ficar bem mais fácil atrair uma pessoa com um padrão emocional saudável.
Mais autoestima tem a ver com mais autoconfiança. O medo do julgamento e das críticas diminui e assim podemos seguir o nosso verdadeiro caminho, independentemente do que os outros acham. Á medida que a autoestima se eleva, ficamos mais otimistas. Fica mais fácil confiar na vida e empreender seja lá o que for.
Se houvesse um aumento considerável na autoestima geral da população veríamos os níveis de consumo de bebida alcoólica caírem drasticamente. O álcool é usado como uma muleta para se ficar mais á vontade socialmente, e também para amenizar temporariamente o sofrimento interior que as pessoas carregam. Veríamos ainda uma diminuição de todos os outros tipos de vícios.
Com a melhoria da autoestima muitos começariam até a emagrecer. Não por que fariam um esforço para isso, e sim, por que o desejo de comer em excesso simplesmente diminuiria. A comida também é utilizada como uma muleta. O prazer que ela proporciona mascara temporariamente o sofrimento latente que acumulamos. Quando estamos mais em paz, livres da nossa negatividade, além de reduzir o impulso de comer mais do que o organismo precisa, diminui-se também a vontade de nos alimentarmos de comidas calóricas como doces e fritos e aumenta o desejo por comidas saudáveis.
Com uma autoestima melhor é bem mais fácil crescer profissionalmente e prosperar, pois os processos inconscientes de autossabotagem que nos levam a autopunição e perdas de oportunidades diminuem.
Com mais autoestima, aumenta também o senso de merecimento e tornamo-nos melhores recebedores, sentindo que somos dignos de ter e receber amor, conforto, abundância material, saúde física. A vontade de nos cuidarmos torna-se algo natural: fazer exercícios, dedicar tempo para autoconhecimento. A preguiça e a falta de vontade vão-se embora, dando lugar à alegria e energia para viver a vida.
Resumindo, cuidar a autoestima é tudo e mais um pouco.
André Lima

domingo, 7 de abril de 2013

 
As emoções negativas que nós guardamos têm uma vida própria. Elas desejam alimentar-se. A raiva quer sentir mais raiva, a tristeza quer sentir mais tristeza, a culpa quer sentir mais culpa... Os sentimentos tomam conta dos nossos pensamento...s e assumem o controle para se alimentarem e se fortalecer.

E são várias as formas que as emoções usam para se poderem energizar e permanecer dentro de nós. Exemplos: relembrar um diálogo de uma briga que tivemos com alguém, faz-nos sentir a raiva e alimentar essa emoção. Ouvir uma música triste depois de terminar um relacionamento ajuda a alimentar a tristeza. Um diálogo mental interno de autocondenação e recriminação alimenta a culpa que sentimos de alguma situação. Discutir com alguém no dia a dia alimenta a raiva que já sentimos. Ver notícias desagradáveis na televisão alimenta a raiva, tristeza etc.. Fazemos tudo isso de forma inconsciente.

No momento em que esses processos ocorrem, estamos possuídos pelas emoções. Estamos a ser usados por elas. Desavisados, pensamos que somos nós que estamos a gerar aqueles pensamentos e sentimentos. São essas emoções que estão se deleitando, sentindo prazer em se perpetuar. Ao mesmo tempo que sofremos com a dor que a emoção provoca, também sentimos o prazer que ela sente por se fortalecer e sobreviver.

Pela nossa falta de autoconhecimento enganamo-nos e confundimo-nos com os pensamentos e emoções que passam pela nossa mente e corpo. Achamos que somos essas emoções. Entretanto, elas não fazem parte da nossa verdadeira essência. São energias que passam por nós e que podem ser dissolvidas. Se elas realmente fizessem parte de quem somos, jamais poderiam ser libertadas.
Quando dissolvemos e libertamos os sentimentos negativos nós continuamos intactos por trás de toda a dor e sofrimento que se vai embora. Simplesmente limpamo-nos daquilo que não faz parte de nós, e voltamos a ficar em paz. Essa é a nossa verdadeira essência. Somos o observador em paz profunda que testemunha tudo o que acontece. Somos o espaço por onde as emoções passam e vão embora como nuvens. Somos o silêncio interior que fica depois que todo o barulho emocional é limpo e os pensamentos incessantes se calam.
A.L.

quinta-feira, 28 de março de 2013

 
Vamos dar as boas vindas à confusão que possa existir nas nossas vidas neste momento, à sensação de nos sentirmos perdidas/os, com dúvidas, indecisas/os, pois quando assim é podemos dar-nos uma chance de fazermos uma escolha nova, um no...vo caminho. Este é um desafio que cada um, individualmente, precisa enfrentar em algum momento.

Conhecermos a nós próprios pressupõe, a cada momento, permitirmo-nos descobrir até onde somos capazes de ir, onde se encontram os nossos limites e qual a coragem que temos para ir além deles.
 


Ao que preciso dar morte hoje, para gerar mais vida? O que sei que precisa morrer mas hesito em permitir que isso ocorra?
O que precisa morrer em mim para que eu possa amar?
Qual é a "não beleza" que eu temo?
Que utilidade pode ter para mim hoje o poder do "não belo"?
O que deveria morrer hoje?
O que deveria viver?
Qual vida tenho medo de dar à luz?
Se não for agora, quando?

Páscoa representa o Renascimento, a Renovação.
Como cada um de nós irá viver a sua Páscoa Interior! Para o que estamos a renascer? Vamos todos juntamente com o Fogo Criativo da Mãe Terra, trazer da Fonte de Vida mais preciosa de, e em cada um de nós, a Força, a Coragem, o Impulso para novos inícios!
A vontade de Ser e Fazer!

terça-feira, 5 de março de 2013



Porque as más notícias  têm tanta audiência?!

Existe uma atração em nós seres humanos que nos impulsiona a ler, ouvir, assistir e conversar sobre notícias negativas.

O mais importante de tudo isso é entendermos o que leva os seres humanos a sentir atração por tanta negatividade. Essa é a razão pela qual  escrevo este texto.

A negatividade  atrai-nos devido ao fato de estarmos cheios de coisas negativas dentro de nós. Pensamentos, crenças, emoções guardadas do passado, sentimentos de tristeza, medo, mágoa, raiva e outros que acumulamos durante a vida passam a viver no nosso interior formando uma sombra. Essa sombra procura crescer e  fortalecer-se. Um dos mecanismos pelos quais ela cresce, é através das notícias negativas que alimentam as emoções que guardamos.

Em maior ou menor grau, todos nós sentimos uma certa atração por notícias negativas. É a sombra atuando dentro de nós, de forma inconsciente,  levando-nos  a escolher conteúdos que acabam por gerar mal estar.

Como se não bastassem os problemas, tragédias e perdas que temos nas nossas vidas pessoais, que já nos causam muita dor, acabamos por absorver o sofrimento de outras pessoas desconhecidas. Isso ajuda a elevar os níveis de stress, pessimismo, pânico e depressão da população e não ajuda em nada as pessoas que passaram pela tragédia. Pelo contrário. Quanto mais infelicidade individual geramos, mais aumentamos os níveis de infelicidade da coletividade. A negatividade é contagiosa. Ajudamos mais a humanidade quando somos mais felizes. O único propósito dessas notícias é alimentar a sombra.
Perceber essa força inconsciente que nos leva a ir em busca de coisas negativas é muito importante. Quando começamos a ver o mecanismo em ação sabendo que ele serve apenas para causar sofrimento, fica mais fácil despertar e escolher algo melhor. Enquanto estamos cegos sem perceber que estamos agindo guiados pela sombra é muito mais difícil mudar o comportamento.
Além da percepção da ação da sombra, é mais importante ainda curar a negatividade que guardamos. Quanto mais nos libertamos de emoções, pensamentos e sentimentos negativos acumulados, menor será a nossa atração por notícias negativas ou qualquer coisa que sirva para alimentar sofrimento.
Excerto de um texto de André Lima

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

 
Segunda-feira: o melhor dia da semana!
O que sentes quando chega o domingo, ao entardecer? Ficas alegre pela nova semana que vai começar ou será que surge aquele sentimento meio triste e depressivo por ter que começar tudo de novo?
O não g...ostar da segunda feira é um grande indicador de que não estamos a seguir o nosso verdadeiro caminho na vida. Passamos uma boa parte da nossa vida no trabalho e muitas pessoas escolhem a profissão de uma forma um tanto equivocada.
O erro mais comum é escolher a profissão pelo ganho financeiro. Considero isso um grande erro pois está baseado na crença de que em algumas profissões é possível ter uma vida confortável e noutras não. Por acreditar nisso, muitos deixam a sua verdadeira vocação de lado e vão em busca de uma área onde há um consenso de que é mais fácil para se ganhar bem. E assim passam a vida inteira infelizes fazendo o que não gostam.
Na verdade, é possível ter uma boa renda seja qual for a vocação de alguém: ensinar, vender, empreender, dançar, trabalhar com moda, design e etc.
Mas isso somente ocorre depois de uma mudança mais profunda de crenças limitantes e melhoria da autoestima.
Existem duas coisas que influenciam a nossa satisfação com o trabalho: fazer o que se gosta, e sentir-se bem remunerado. Acredito que primeiro devemos seguir a nossa verdadeira vocação. Essa deveria ser a prioridade máxima. Pois quando excluímos a possibilidade de fazer aquilo que gostamos jamais conseguiremos uma verdadeira satisfação pessoal. Depois, podemos crescer e descobrir como usar os nossos talentos para crescer financeiramente.
Aqueles que não descobrem cedo a sua vocação podem descobri-la tardiamente. Mas normalmente ficam com medo de mudar e correr riscos e acabam pagando o preço da insatisfação.
Todo o ser humano tem o seu talento, o seu caminho de vida mais profundo, e veio aqui para a terra para por em prática a sua vocação e beneficiar a sociedade, ao mesmo tempo em que se realiza e ganha satisfação pessoal, financeira e profissional, tudo num só pacote. Só o autoconhecimento nos leva na direção dessa realização plena.
André Lima


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

sábado, 5 de janeiro de 2013

 
É hora de deixar para trás toda a bagagem do passado e viver o presente.
É natural que neste período, em que tudo parece estar prestes a ser engolido pelo caos, o medo surja em grande escala. O medo, esse sim, é o nosso grande inimigo, aque...le que temos que combater se queremos colher os frutos de todo este processo evolutivo.
Vejamos objectivamente aquilo que temos vindo a perder: o emprego que nos devolvia segurança e sustento, mas que na realidade não nos trazia realização e apenas nos consumia; a relação que estava ali, segura, mas onde já não tínhamos o coração e que a cada dia nos tornava mais amargos de mútuo ressentimento; o poder de compra com o qual adquiríamos um crescente número de coisas que não necessitamos e que bem depressa deitamos fora ou esquecemos em armários; o estado-social, a confiança no governo, na autoridade e no poder político que nos rege, quando em verdade o motor da nossa organização politica global não é a igualdade, a sustentabilidade, a promoção e protecção do desenvolvimento integral do individuo; a crença no elevado nível civilizacional da nossa sociedade, que afinal se constrói à custa da ignorância e da miséria da maioria e recorre à violência mais primária sempre que se sente ameaçada.
No fundo, aquilo que temos vindo a perder, em essência, não o tínhamos já… era apenas uma miragem à qual nos agarrávamos para escapar à dura verdade. E é dura sem dúvida.
Agora, de olhos bem abertos, temos pela frente o trabalho de construir um mundo mais justo e equilibrado, o que implica necessariamente uma melhor redistribuição de recursos e um respeito universal pela Vida.
Jorge Lancinha