segunda-feira, 27 de maio de 2013



 
Quantas vezes nos sentimos culpadas/os por decisões que tomámos e que causaram sofrimento e decepções a pessoas próximas a nós. Quantas vezes a “culpa” nos faz sentir pessoas más e começamos num processo, a maior parte das vezes inconsci...ente, de autopunição?.
Várias coisas na nossa vida começam a não dar certo, sentimo-nos mal, como se estivéssemos a ser castigadas/os e achamos que tudo isso vem de fora, mas na verdade somos nós próprios, repito, de forma inconsciente agindo de uma forma que leva as coisas a serem dessa maneira “errada”.
Precisaremos então de uma ajuda para trabalhar todas as emoções guardadas relativas a essas vivências passadas em que agimos de acordo com a nossa vontade, magoando no entanto as pessoas envolvidas.
André Lima diz-nos que:
É extremamente prejudicial acumular sentimentos de culpa. A tortura de guardar esses sentimento faz parte de um processo de auto punição. Muitas pessoas sentem-se tão culpadas que não se permitem curar a culpa por achar que precisam guardar esse sofrimento para pagar pelo que fizeram.
Que culpas temos acumuladas desde a nossa infância? Culpa por termos sido injustas/os com alguém; por termos acabado um relacionamento; por não termos sido uma boa/bom filha/o; por não termos sido um bom pai/mãe; por termos sido cruéis com alguém; por achar que permitimos um abuso sexual na infância; por termos praticado um aborto; por termos traído alguém no passado; por termos perdido uma oportunidade profissional; por termos escolhido uma carreira equivocada; por termos provocado um acidente; por termos causado algum trauma em alguém etc..

E de que forma será que nos vimos punindo? Deixando passar oportunidades profissionais; criando um vida de muito trabalho; entrando em relacionamentos destrutivos; deixando de cuidar da saúde; comendo coisas que fazem mal ao nosso corpo; bebendo em excesso; não nos sentindo merecedoras/es de uma vida mais confortável; bloqueando a nossa criatividade; sabotando os nossos projetos pessoais... São muitas as maneiras que usamos para nos prejudicar.

Livres da culpa, certamente as nossas próximas escolhas serão bem mais saudáveis.
Tornemos pois as nossas vidas mais leves e produtivas eliminando essa pesada carga emocional.

terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

quinta-feira, 16 de maio de 2013

terça-feira, 7 de maio de 2013

 
ASSUMIR A RESPONSABILIDADE DO PERDÃO

 O perdão é a paz que surge quando encaras uma ferida não como uma ofensa pessoal e quando te responsabilizas pelos teus sentimentos. O passado não é responsável da maneira como te sentes agora. Perdoar s...ignifica ser a heroína em lugar da vitima na historia que contas sobre a tua mãe.
Curas a tua herança materna no momento em de deixas de participar no martírio, na abnegação, na culpa e no ressentimento. Quando mudas a tua reação habitual no que diz respeito à tua mãe, acaba o ciclo da dor. Isso é tudo o que precisamos. Curar a tua herança de dor não significa que a tua mãe mude; e não significa que ela pare de querer manipular-te. Significa que tu abandonas a tua reação habitual a ela.
Deves estar disposta a aceitar seja o que for que a tua mãe faça (o mesmo se passa com a tua filha adulta se a tens). Aceita seja o que for que ela pense ou sinta a teu respeito. Tem presente que isso não tem a ver contigo e não o podes mudar. Permite que o seu comportamento e crenças sejam assuntos dela. Pára de tentar controlá-la. Verás que é imensamente libertador deixar que a tua mãe (ou filha) pensem ou sintam o que quiserem ateu respeito. Simplesmente aceita-o, seja o que for. Isto não é fácil, mas é possível com a prática. Fica tranquila com “o que és”. Medita-o; não tentes mudá-lo. Verás como as tuas emoções mudarão automaticamente. Recorda que tens a capacidade para suportar seja o que for que a tua mãe pense relativamente ao teu comportamento. Estás a fazer o que é necessário para curar a tua linhagem, ainda que seja desagradável ao inicio.
Christiane Northrup