terça-feira, 30 de novembro de 2010



As mulheres são para além de fenomenais, essencialmente DEUSAS! O despertar do sagrado feminino nesta nova era emergente, requer que cada uma de nós saiba, com Amor e sabedoria, resgatar essa sua condição essencial, natural e antiga como a eternidade. É todo um caminho que juntas, podemos trilhar, honrando as mulheres que pisaram a terra antes de nós e curando muitas feridas que já não sangrarão nas nossas netas e para além.

Houve um tempo em que o feminino em todos os seus aspectos, estava estruturado em volta de um único centro na mulher. Desde esse centro, ela podia sentir tudo o que a rodeava sem sair de si mesma, podia escutar os quatro ventos, perceber as quatro direcções, ver as verdades ocultas, mover-se na energia da vida dançando com gozo através da matriz dos ritmos da vida. Podia seguir o ritmos do seu sangue sábio, quando menstruava, quando desaparecia e quando este se retirava na menopausa. Ociclo da lua marcava o pulso do seu sangue e a terra era o seu sustento, raiz e matriz da sua força de mulher. A Grande Mãe, com seus múltiplos aspectos, era Una.

Depois da milenar repressão e desestruturação do mundo patriacal, ainda assim permaneceu em cada mulher um centro ou aspecto da sua natureza, intacto e selvagem, para além da repressão e condicionalismos dos séculos e séculos. É uma força que não foi domesticada, é a loba, La Que Sabe, a Deusa viva que habita no sangue e nas entranhas das mulheres. E a Deusa as conduzirá à recriação de si mesmas. Assim é necessário alinharmo-nos com os diversos arquétipos da Deusa, para que as antigas feridas e velhos padrões sejam transformados pela energia espiritual. Precisamos alinharmo-nos com essas qualidades de energia adormecida da Deusa: A Mãe, a Amante criadora, a Sacerdotiza mágica, a Xaman curadora... Todas são potenciais dentro da mulher, todas são os diferentes rostos da Mais Antiga e todas se hão-de integrar e harmonizar até que formem a força encarnada da Vida que é Una.

De novo inteiras, reconquistaremos a plenitude da nossa soberania, porque fomos capazes de nos reintegrar dentro de nós mesmas, no abraço do Amor que jorra na taça graálica do eixo útero-coração-alma!

Vera Faria Leal

domingo, 21 de novembro de 2010

Sim, a Mulher em geral não se ama a si mesma ... não se conhece na sua intimidade que não seja a sexual justamente em função do homem e mesmo assim mal ... ou fala da sua maternidade forçada ... não sabe da sua natureza integral e é por isso que a Deusa é a parte da mulher esquecida, a sua natureza intuitiva, selvagem, ligada aos ciclos da Terra aos mistérios ...

SOU TÃO MISTERIOSA QUE NÃO ME ENTENDO

Depois, só depois, de se conhecer a fundo, de conhecer o seu mistério e de se afirmar por si, a mulher será verdadeiramente humana ou verdadeiramente livre; para isso ela tem de, através de um processo de consciencialização dessa sua divisão interior, iniciar uma caminhada para dentro de si e redescobrir essa natureza íntrinseca. esse processo é necessário uma vez que a mulher foi desapossada do seu dom e subordinada, anulada da sua essência em quase todo o mundo patriacal. Só depois, quando a mulher for respeitada como a mãe e a amante, sem divisões sociais nem dentro de si ... Seremos todos humanos, brancos, pretos e amarelos, vermelhos.....

"Citações de Clarice Lispector"


segunda-feira, 15 de novembro de 2010



O QUE É UMA DEUSA


Uma mulher que está no processo de se conhecer, aceitando-se e amando-se a todos os níveis, corpo, mente e espírito

Uma mulher que, porque se foca no seu crescimento pessoal, auto conhecimento, experiencía a vida cada vez mais repleta de paz, amor, alegria, paixão e diversão.

Uma mulher que compreende que tem uma capacidade ilimitada para tornar a sua vida em qualquer coisa que ela quer

Uma mulher que é inspirada a dar ao seu redor toda a sua gratidão e abundância.

Que me caiam as asas,

Que se quebrem estilhaçadas na gratidão de cada instante

As asas já me não bastam para abraçar a Liberdade Infinita

Onde me dissolvo e que assim me dança

Que se quebrem os ossos, que se rasgue a pele

Sendo Vento e firmamento e além mais onde a visão não alcança

Que se abra o coração e de onde havia condicionamento, identidade, apenas brote

AMOR
Iris

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


SER HUMANO

ALGO A TER EM CONTA


A primeira coisa a compreendermos, enquanto ser humano, é o nosso próprio veículo, isto é, o corpo material ou físico. O interior do nosso corpo é extremamente complicado e não é apenas composto pela carne e pelos ossos, que se podem ver e tocar, mas também por um sistema minuciosamente construído. Inclui as glândulas, a circulação sanguínea, o aparelho respiratório, a batida cardíaca, o cérebro e o sistema nervoso; todos estes sistemas unidos, sustentados por uma estrutura de carne e ossos, integram a unidade funcional a que chamamos corpo físico. Este necessita de manutenção, cuidados e ajustes periódicos; por isso é importante que saibamos como funciona, o que pode produzir e durante quanto tempo funcionará sem problemas.

O corpo físico é o templo onde podemos depositar o tesouro da felicidade que constitui a nossa vida. Durante a juventude talvez abusemos do nosso corpo. Se assim for mais tarde sentiremos os efeitos desses abusos. É algo inevitável. É pois necessário estabelecer um plano de conservação do nosso corpo.


Um segundo factor da nossa vida humana é a razão. Quando o horizonte do pensamento e da compreensão, da tolerância e da paciência é limitado, e quando o raciocínio não funciona de maneira perfeita e, como tal, não chegamos a dar atenção ás coisas nem a compreender as consequências das nossas acções, como poderemos ter uma vida feliz? É práticamente impossível. Um viajante sem mapa, não sabe para onde vai. O que fazemos então? Continuamos o nosso caminho às cegas? Na verdade, é o que geralmente fazemos com a nossa vida.


O terceiro factor que devemos aprender a compreender é a alma, o veículo do nosso espírito. Assim como uma lamparina não dá luz sem combustível, também a vida não pode existir sem um vínculo com a alma, com o espírito. Esta palavra tem muitos significados, muitas facetas. Poderíamos defini-la como algo que se relaciona com o fluxo geral da energia cósmica. Os católicos falam de Deus, nós, os ioguis, preferimos falar da energia cósmica, mas ambos têm o mesmo significado.

É pois necessário que compreendamos a nossa relação física com essa energia infinita e que saibamos como sintonizá-la para a podermos utilizar, com o objectivo de viver uma vida saudável, feliz, plena, uma vida realizada, perfeita e completa.


Todos nós temos o direito de viver tão plenamente que, no momento de abandonar-mos este corpo, possamos dizer "obrigado". É preciso darmos graças por aquilo que recebemos.
Satya Singh

domingo, 7 de novembro de 2010

Ciclos da Vida

O segredo para nos realizarmos como seres humanos é aperfeiçoar-mos o equilíbrio, a manutenção e o desenvolvimento dos Ciclos da Vida. Estes ciclos de desenvolvimento são oportunidades para revermos a nossa vida, a nossa inteligência e a nossa consciência.

Estes ciclos orientam o equilibrio entre a nossa consciência, a nossa inteligência aplicada e a nossa estrutura física. Os três ciclos funcionam como fluxos de energia que regulam o desenvolvimento destes três aspectos do nosso carácter. A proporção ideal e natural deles só é afectada por factores ambientais, psicológicos e físicos extremos.
São eles;
  • O Ciclo da Energia da Vida, a cada 18 anos, revê a saúde física e a vitalidade, além da qualidade de vida em geral.
  • O Ciclo da Inteligência, a cada 11 anos, revê a inteligência aplicada; como a nossa inteligência afeta as nossas acções.
  • O ciclo da Consciência, a cada 7 anos, revê o nível básico e o estilo da consciência. Como compreendemos as coisas? Quais são as nossas prioridades?
A nossa vida inteira é um ciclo, um ciclo de destino, para expressar quem somos como seres humanos.
Estarmos conscientes destes ciclos e darmos as boas vindas aos desafios deles como uma parte essencial para cultivar e desenvolver a nossa maturidade é, fluirmos com a mudança contínua ao longo da nossa vida, reconhecendo os esforços especiais para que possamos atravessá-los com integridade e equilíbrio.
Cada ciclo tem desafios relativos ao desenvolvimento e às lições que podem ser incorporadas para um crescimento saudável.
KRI