sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Não há nada como a saturação para nos fazer desvalorizar aquilo a que nos apegámos. Assim EU ESCOLHO, respirar fundo, fechar os olhos e preparar-me para me desencostar e VIRAR-ME DE FRENTE PARA A ENTRADA DESTE MARAVILHOSO PORQUE ÚNICO 2011!
Que a Pura Luz Dentro De Nós Nos Guie Hoje E Sempre!
BOM ANO ♥
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Cura as chagas desta humanidade
Que perdeu a consciência de si mesma.
Não reconhece o Poder
Que lhe foi dado pela própria Criação.
Lembra os homens e mulheres deste Planeta
Que há muito mais em si
Do que julgam ser possível.
Recorda-lhes que ninguém é vítima do mundo que vê
Que cada um é co-criador da visão interior desse mundo.
Que o Poder está em si,
Não na pequenez e no medo,
Mas na Liberdade de uma mente livre e solta!
Visita os doentes deste mundo
Lembra-os do direito que têm de ser felizes e saudáveis.
É seu direito invocar o próprio Poder de cura
E reivindicar a sua libertação.
Toca cada um, Pai Natal, com a tua mão gloriosa
E devolve a cada um deles a verdadeira visão de si próprios.
Isabel Ferreira
domingo, 19 de dezembro de 2010
mulheres enfrentando seus lobos
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

SOU TÃO MISTERIOSA QUE NÃO ME ENTENDO
Depois, só depois, de se conhecer a fundo, de conhecer o seu mistério e de se afirmar por si, a mulher será verdadeiramente humana ou verdadeiramente livre; para isso ela tem de, através de um processo de consciencialização dessa sua divisão interior, iniciar uma caminhada para dentro de si e redescobrir essa natureza íntrinseca. esse processo é necessário uma vez que a mulher foi desapossada do seu dom e subordinada, anulada da sua essência em quase todo o mundo patriacal. Só depois, quando a mulher for respeitada como a mãe e a amante, sem divisões sociais nem dentro de si ... Seremos todos humanos, brancos, pretos e amarelos, vermelhos.....
"Citações de Clarice Lispector"
segunda-feira, 15 de novembro de 2010


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

- O Ciclo da Energia da Vida, a cada 18 anos, revê a saúde física e a vitalidade, além da qualidade de vida em geral.
- O Ciclo da Inteligência, a cada 11 anos, revê a inteligência aplicada; como a nossa inteligência afeta as nossas acções.
- O ciclo da Consciência, a cada 7 anos, revê o nível básico e o estilo da consciência. Como compreendemos as coisas? Quais são as nossas prioridades?
Cada ciclo tem desafios relativos ao desenvolvimento e às lições que podem ser incorporadas para um crescimento saudável.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Estes nunca são fáceis, mas uma vez que tenhamos passado por um, não teremos que repeti-lo no mesmo nível nunca mais.
Quando achamos que o mesmo teste reapareceu, ou não aprendemos a lição, ou a estamos a aprender num nível mais intenso e profundo.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Se a mente quer usá-lo para o ataque em qualquer forma, ele vem a ser vítima da doença, da idade e da decadência. Se, em vez disso, a mente aceita o propósito que o Espírito tem para ele, ele vem a ser um meio útil de comunicação com os outros, invulnerável por tanto tempo quanto for necessário para ser gentilmente deixado de lado quando a sua utilidade chegar ao fim. Em si mesmo ele é neutro, como tudo no mundo da percepção.
É usado para os objectivos do ego ou do Espírito, dependendo inteiramente do que a mente quer.
Um Curso em Milagres
domingo, 26 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

A aceitação é a antitese da negação e controlo. Consiste na disponibilidade para reconhecer a realidade e permitir que essa realidade se concretize, sem necessidade de mudá-la. É aí que reside a felicidade, decorrente não da manipulação das situações ou das pessoas, mas sim de um desenvolvimento de uma paz interior, mesmo face a desafios e dificuldades.
A verdadeira aceitação de um indivíduo tal como é, sem o procurar mudar através de incentivos, manipulação ou coacção, é uma forma de amor muito elevada e de difícil concretização para a maioria das pessoas. No cerne de todos os nossos esforços para mudar alguém, reside uma fomentação egoísta, a convicção de que, por meio dessa mudança, passaremos a ser felizes. Não existe nada de errado no direito de querer ser feliz, mas situar a fonte dessa felicidade fora de nós próprios, nas mãos de outras pessoas, significa ignorar a nossa capacidade e responsabilidade de modificar a nossa vida para melhor.
Irónicamente, é esta capacidade de aceitação que vai permitir à outra pessoa mudar se assim o decidir.
O problema do "outro" não nos diz respeito - para que uma mulher possa viver uma vida compensatória, independentemente do que o marido faça, terá que começar por acreditar que o problema dele não lhe diz respeito, e que não está ao seu alcance nem é seu dever mudá-lo. Nem sequer tem o direito de o fazer. Deverá aprender a respeitar o direito do marido de ser como é, muito embora desejasse que ele fosse diferente.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
C.P.E.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010
O número 7 é com frequência considerado um número da mulher, um número místico equivalente à divisão do ciclo da lua em quatro partes: nova, crescente, cheia e minguante. Foi uma tradição feminina muito comum o hábito de se perguntar durante a fase da lua cheia qual era o estado do ser de cada uma; o estado das nossas amizades, da nossa vida doméstica, do nosso parceiro, dos nossos filhos.
Num tal estado de solidão, podemos agir assim , pois é nesse período que direccionamos todos os nossos aspectos para um ponto situado no tempo, e pesquisamos, perguntamos, querendo descobrir o que eles/nós/alma desejam neste exacto instante e realizando esse desejo se possível. Desse modo, fazemos sondagens vitais sobre as nossas condições actuais. Há muitos aspectos da nossa vida que devemos avaliar com constância: o ambiente, o trabalho, a vida criativa, a família, o parceiro, os filhos, mãe/pai, a sexualidade, a vida espiritual e assim por diante.
O padrão usado para avaliação é simples. O que precisa menos? O que precisa mais? Estamos a perguntar a partir de um ponto bem dentro, bem fundo, não em termos lógicos, não em termos de ego. Será que estamos na trajectória certa no espírito e na alma? A nossa vida interior está aparecendo? O que está a precisar de reforço, de protecção, de lastro ou de pesos? O que está a precisar de ser eliminado, transporto ou modificado?
C.P.E.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Para ter esse intercâmbio com a nossa essência (feminino selvagem), a mulher precisa deixar temporariamente o mundo, colocando-se num estado de solidão. Estar all one significa estar inteiramente em si, na sua unidade. É esse exactamente o objectivo da solidão, o de estar inteiramente em si. Ela é a cura para o estado de nervos em frangalhos tão comum Às mulheres modernas.
A solidão não é uma ausência de energia ou de acção, como acreditam algumas pessoas, mas é, sim um tesouro de provisões selvagens a nós transmitidas a partir da alma. Nos tempos antigos, a solidão voluntária era usada para curar a fadiga e para evitar o cansaço.. Ela era também usada como um oráculo, como um meio de se escutar o ser interior a fim de procurar conselhos e orientação que, de outra forma, seriam impossíveis de ouvir no burburinho do dia-a-dia.
As mulheres dos tempos antigos, assim como as mulheres aborígenes modernas, reservavam um local sagrado para essa indagação e comunhão. Tradicionalmente, diz-se que esse lugar era reservado para a menstruação, pois durante esse período a mulher está mais próxima do auto-conhecimento do que o normal. A membrana que separa a mente consciente da inconsciente fica, então consideravelmente mais fina. Sentimentos, recordações e sensações que normalmente são impedidos de atingir a consciência chegam ao conhecimento sem nenhuma resistência. Quando a mulher procura a solidão nesse período, ela tem mais material a examinar.
C.P.E.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
- amar significa sofrer e o objecto desse amor é alguém problemático, inadequado, desinteressado ou indisponível
- todos os nossos pensamentos e actos são voltados para esse alguém
- é mais importante resolver os problemas dele do que os nossos
- negligenciamos os nossos interesses e amigos
- somos incapazes de abandonar esse relacionamento doentio devido ao medo de nos sentirmos vazias e solitárias
Se assim for está na hora de procurarmos ajuda...
terça-feira, 17 de agosto de 2010

Muchas veces me pregunté, como tantas otras personas, porqué el sufrimiento, el dolor en esta vida. Ahora que por fin me he desapegado del dolor y vivo en la felicidad del presente , me he contestado que he escogido venir a esta encarnación a dar término al karma ancestral, al karma de muchas vidas y retomar mi verdadero poder desde la herida más profunda. He venido a sanarme. Llamé hacia mí a esa herida porque quise sanar la Tierra, sus seres y yo misma. Es a través de esa herida que pude ir más allá del límite de mi cuerpo, de mis emociones y de mi espíritu. Sanando la herida encontré mi poder, el poder del linaje ancestral con el que nazco en esta Tierra. Tres linajes traigo: el masculino de los guerreros, samurais, vikingos, abuelos de luz; el de las abuelas de la medicina ancestral y de los misterios femeninos, medicina de la Tierra y por último el linaje de las estrellas, la nueva luz del futuro.
No soy víctima. Escogí tener una fuerza más allá de la mujer terrenal.
Los seres de poder somos heridos profundamente, como si la Madre Tierra hubiese atravesado con una lanza nuestros corazones, ya que de la sabiduría que viene de la sanación, viene el poder de sanar la Tierra. Esa herida trajo la determinación de romper con todo, soltar las cadenas e ir más allá de mis limitaciones y volar.
Recién ahora que soy ya una abuela puedo compartir este mi camino de sanación, ser una guía e inspiración para muchos desde la sencillez y profundidad de mi corazón en esta mi Madre Tierra.
Luzclara
segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um dia olhei para o meu umbigo e entendi que eu era/sou o reflexo do dia de ontem.
Se ontem me deitei tarde, hoje tenho sono.
Se ontem me tratei “mal”, em ambientes de fumo, frio, gente “estranha”, hoje estou doente.
Se ontem comi alguma coisa estragada, hoje vomito e por aí fora.
Se “ontem” for continuamente igual a todos os dias e eu continuar a não me tratar bem, vou efectivamente, ser infeliz.
Quando olhei para o meu umbigo, para o início da minha história nesta terra, compreendi que tinha de assumir que era submissa, permissiva e constantemente abusada porque me habituei a ser abusada, porque só conhecia essa realidade como natural, porque estava confortável no papel de vítima que era bom de vez em quando. Ser a “coitadinha” dá jeito para ser cuidada, para ser perdoada de todos os erros, mas há um tempo limite de conforto na vitimização.
Todas as pessoas são pessoas, não são vítimas, nem abusadores, isso vem depois. Somos Gente/Alma e temos de passar à frente e ser felizes senão o que é que viemos aqui fazer? Ser sempre e só abusados? Se gostamos de o ser então não temos o direito de nos queixar, se estamos fartos e revoltados está na altura de assumir a responsabilidade de fazer algo para mudar!
quinta-feira, 29 de julho de 2010

domingo, 25 de julho de 2010

sexta-feira, 23 de julho de 2010
Milhares de pessoas, em diferentes pontos da Terra, sintonizam-se num mesmo propósito, unificando as vibrações de Paz, Perdão,Compaixão, Verdade, Gratidão e Amor em uma forte aliança de emanação positiva para o Planeta.
Momento de União, apropriado para meditar, orar, perceber diferentes aspectos de aprendizado e receber a orientação interior quanto aos próximos passos a serem dados em nossas vidas.
quinta-feira, 22 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010
quarta-feira, 30 de junho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010

en lugar de corazón trago el fuego del Sol, y mis ojos son Llunas llenas en noches negras,
y mi voz tiene viento e eternidad! Que si, que mi poder no me dá miedo,
sinó mi miedo me dá poder porque simplesmente...soy lo que soy...sea lo que sea.»
segunda-feira, 7 de junho de 2010

Características físico-biológicas do ciclo feminino
É importante que recordemos aqui as características físico-biológicas do ciclo que ocorre cada mês no nosso corpo. Devemos aprender a diferenciar claramente as quatro etapas dentro do ciclo menstrual: pre-ovulatória, ovulatória, pre-menstrual, e menstrual.
Nos nossos ovários encontramos grupos de células denominadas folículos, nas quais encontramos ovos imaturos conhecidos como óvulos. Nesta fase pre-ovulatória quando um dos folículos amadurece, gera uma hormona chamada estrogénio que estimula a parede uterina e as mamas.
Por volta dos dias 14 e 16 do ciclo dá-se a ovulação: o folículo abre-se e liberta o óvulo.
O folículo, depois da ovulação, transforma-se no corpo lúteo produzindo progesterona, que se encarrega de preparar a parede uterina para a fertilização. Se a fecundação não acontece, o corpo lúteo degenera gardualmente, encontrando-nos assim na fase pre-menstrual.
Finalmente, o tecido que cobre interiormente o útero começa a desintegrar-se iniciando-se assim o fluxo menstrual.
O ciclo da lua: as suas fases
Actualmente sabemos que a lua influencia tanto no crescimento das plantas como no estado de saúde. Quando chega a lua cheia o organismo humano comporta-se como um pequeno oceano, uma vez que 70 a 80% do mesmo é composto por água (e nas mulheres ainda mais) dando origem a uma sucessão de marés nocturnas e diurnas no nosso corpo.
É por isto que os ciclos femininos se relacionam intimamente com os ciclos lunares, dando-se mudanças não só no corpo da mulher mas também na sua consciência.
O período do ciclo lunar tem uma duração de vinte e nove dias, 12 horas e 44 minutos.
Durante a fase da lua nova a cara luminosa do nosso satélite mantém-se oculta para nós e não podemos vê-la a partir da terra. Depois de uns dias começa a deixar-se ver e manifesta-se-nos como lua crescente. Dia a dia vai aumentando gradualmente o seu tamanho até se converter em lua cheia. Logo após começa a diminuir a sua luz gradualmente, até à fase de lua minguante.
Miranda Gray no seu livro Luna Roja, diz-nos que a maioria das mulheres mantém uma estreita relação com o ciclo lunar que se manifesta muitas vezes de duas maneiras: ou as nossas menstruações coincidem com a fase da lua cheia ou com a fase da lua nova.
Germana
segunda-feira, 31 de maio de 2010

Para isso podes utilizar um caderno onde poderás registar dia a dia os seguintes dados:
- Dia do mês em que te encontras. É conveniente que o dia em que começas a menstruar seja o número um. Se não sabes em que dia do período te encontras não o especifiques e continua completando os outros ítems.
- Fase lunar. Podes utilizar um pequeno símbolo para representar se se trata da lua crescente, cheia, minguante ou nova.
- Emoções. Identifica e anota as emoções e sentimentos que sentes durante o dia: alegria, tristeza, retraída, sociável, eufórica, falta de apetite, irritação, calma...
Observa como se manifesta a tua sexualidade? Sentes-te sensual, erótica, agressiva, espiritual, vazia, letárgica, selvagem, afectuosa, apática?
- Sonhos. Regista-os, anota tudo o que recordas deles: dados básicos, palavras chaves, imagens vivas que te venham à mente quando acordares. Para não te esqueceres tem à mão um caderno e escreve sobre tudo isto, ao acordar.
- Manifestações físicas ou corporais. Toma nota de incómodos, dores, sensações relacionadas com o corpo diariamente (por exemplo, aumento de apetite, cansaço, retenção de líquidos, maior necessidade de dormir).
“... se a mulher realmente tomar consciência de que a sua vida menstrual é uma expressão de um ser de natureza cíclica, começará a ver que faz parte dos grandes ritmos do universo, aceitará ainda mais a sua verdadeira condição e conseguirá trazer harmonia à sua vida.”
Miranda Gray “Luna Roja. Los dones del ciclo menstrual”.
Conectando-me com a minha natureza cíclica
Convido-te a que diariamente saias ao ar livre e contemples a lua em cada uma das suas fases. Podes observar e desfrutar como ela muda aos nossos olhos, como se nos mostra com as suas diferentes caras.
Ela é um reflexo do cíclico, do que muda, do que vai e vem, do que uma e outra vez desaparece para voltar a nascer.
Se poderes permanece um pouco sob a sua luz, sente como te afecta em cada uma das suas fases, envolve-te, acompanha as suas etapas: o estar cheia, minguante, a sua obscuridade e o voltar a crescer.
Conecta-te com a energia que irradia, imagina como se manifesta em ti, como o seu movimento move as tuas emoções, os teus desejos, os teus sonhos.
Podes ouvir música, deixar que a Rainha Lua mova as tuas marés, dançar junto a ela, fluir com os seus vaivéns...
Impregnada desta energia lunar que gira e te envolve, escreve...
Deixa que as tuas emoções fluam cíclicas como o tempo lunar.
Não as aprisiones numa linha rígida, permite que se tornem redondas, círculos, mandalas.
Permite que a tua mão seja guiada pelo pendular fluxo e refluxo das tuas energias mais profundas.
Escreve para encontrares a Senhora dos teus Ciclos, a Rainha das tuas marés.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
É importante para cada uma de nós compreender e vivenciar plenamente a nossa natureza cíclica.
Desde que começamos a sangrar pela 1ª. vez, todos os meses se repete no nosso corpo uma bela cerimónia de entrega e gestação, de dar e tornar a criar, de morrer e renascer, de descer até à escuridão profunda para logo voltar a brilhar desde o centro do nosso ser, o nosso útero, onde se aloja a força vital do feminino.
Em cada ciclo menstrual atravessamos estes vaivéns, estas marés que mexem não apenas com o nosso corpo físico mas também com a nossa energia, nossas emoções, nosso espirito...
Como mulheres mutáveis temos a possibilidade de nos transformar em cada período menstrual, de mudar tudo o que necessitamos alterar, de criar novos sonhos e projectos, de voltar a dar-nos a oportunidade de mudança e nascer-mos novas, distintas, renovadas...
É aqui onde se encontra o verdadeiro poder do feminino; no dom de viver no nosso próprio corpo a mudança, a transformação permanente, o fluir com tudo o que É, com tudo o que Existe.
Ao longo da nossa vida passaremos também por diversas etapas do nosso ser feminino.
Portais distintos abrir-se-ão convidando-nos ao desconhecido, ao misterioso: a menarca, nosso início no sangramento mensal, a iniciação na vida sexual e no prazer, a gestação em todas as suas expressões (biológica, espiritual, criativa), o parir (filhos, ideias, projectos, sonhos), a menopausa e a chegada da Anciã Sábia...
A mudança sempre presente, ondulando as nossas vidas, empurrando-nos uma e outra vez a largar, a soltar, a não nos apegarmos, a descobrir o novo que está mais adiante...
Se estamos conscientes de isto podemos conceber a nossa natureza feminina, cíclica, que muda permanentemente, como um jogo sagrado que nunca para: um Universo que se cria a si mesmo eternamente e nos devolve para o nosso papel de co-creadoras da Realidade.
Por isso, desconhecer ou negar este poder de mudança, ignorá-lo ou reprimi-lo, não só nos priva de aproveitar esta bendita força feminina, como nos pode fazer adoecer ou parar o nosso processo de crescimento.
Somos mulheres cíclicas, fluindo como peixes no nosso oceano de sangue lunar e sagrado que nos renova uma e outra vez...
Novas crescentes cheias minguantes
Bem Vinda Aos Teus Ciclos
Germana Martin
sexta-feira, 21 de maio de 2010

«...a liberdade assusta. Ela apresenta-nos possibilidades para as quais não nos sentimos preparadas: promoções, responsabilidades, oportunidades de viajarmos sózinhas sem homens a conduzirem-nos, oportunidades de fazermos amigos por nossa conta. Todo o tipo de perspectivas rápidamente se abriu às mulheres; juntamente com isso, porém, vieram novas exigências: que cresçamos e paremos de nos esconder sob o manto paternalista daquele que escolhemos para representar o ente "mais forte"; que comecemos a basear as nossas decisões em nossos próprios valores, e não nos de nossos maridos, pais ou professores. A liberdade requer que nos tornemos autênticas e fiéis para connosco. Aqui é que surge a dificuldade. E ela surge repentinamente, quando não basta apenas sermos "uma boa esposa", ou uma "boa filha", ou uma "boa aluna". Pois ao iniciarmos o processo de separar de nós as figuras de autoridade a fim de nos tornarmos autónomas, descobrimos que os valores que julgávamos serem nossos não o são. Pertencem a outrem - a pessoas de um passado vivo e por demais abrangente. Por fim a hora da verdade emerge:
"Realmente, não tenho quaisquer convicções próprias.
Realmente, não sei no que acredito».
Colette Dowling
sábado, 1 de maio de 2010

sábado, 20 de março de 2010
O ovo e a lua, bem como o coelho são formas de dizer a fertilidade em analogia e correlação com a Natureza. É um facto que, mesmo nós mamíferos, devemos a nossa concepção à fecundação do ovo (óvulo) e que os ciclos de fertilidade feminina e da Natureza estão intimamente ligados aos ciclos do Sol e da Lua. Assim, os festejos em honra de Eostre são uma forma de dar as boas-vindas ao Sol que, por este época, se sobrepõe à noite, despertando a Natureza para esta fantástica explosão de vida.
A Lua, ovo universal, liga-se ao óvulo feminino e ao ciclo menstrual, bem como à própria evolução fecunda da vida e da Terra, sempre em eterno movimento e alternância cíclica: desde a jovem virgem - a que ainda não foi mãe; passando pela forma adulta - a mãe que concebe e faz nascer, terminando na anciã e sábia, para voltar de novo ao princípio. Sobre os coelhos, a sua simbologia associa-se à fertilidade, e deve-se fortemente ao facto de serem animais que criam as suas generosas ninhadas em tocas (no interior da terra). Ilustra-se assim o renascimento da vida a partir de um estado embrionário, de recolhimento, a qual emerge do subsolo, numa afirmação de vitória sobre a escuridão do Inverno.
