sábado, 27 de agosto de 2011



“A mãe é tudo na vida.
Ela é o consolo na tristeza, o socorro na dificuldade, a força na nossa fraqueza. Ela é a fonte de toda a ternura, da amizade e do perdão. Aquele que é privado da sua mãe perde um coração para o suportar, uma mão para o abençoar e olhos para o proteger…
Tudo na natureza fala da nossa mãe. O sol, mãe da terra, abraça-a, alimenta-a como seu calor, ilumina-a até ao seu crepúsculo, embala-a para ela adormecer ao ritmo das ondas do mar, dos cantos das aves e dos rios. A terra, mãe das árvores e das flores, fá-las nascer, alimenta-as com a sua seiva e, por sua vez, estas tornam-se mães ternas para com os seus frutos suculentos e as suas sementes vivas. A mãe de todas as coisas é a alma universal, eterna, repleta de beleza e de amor…
(…)
A palavra “mãe” esconde-se nos nossos corações como se esconde o núcleo no fundo da terra e aflora aos nossos lábios tanto no momento da maior dor como no de alegria, tal como o perfume que a rosa exala na atmosfera mais pura ou pluviosa”

Les Ailes Brisées – Khalil Gibran

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