quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


As pessoas por quem temos esperado somos nós próprias!

Trabalhar com o objectivo de alcançar mudanças sociais tem de andar de mão dada com o desejo de tratarmos, dentro de nós, todas as mensagens interiorizadas de culpa, de dúvidas pessoais e de ódio a nós mesmas, que estão codificadas nas nossas células. Se não o fizermos, as nossas acções nascem de zonas doentes do nosso interior e muitas vezes dão origem a polarização e sofrimento.
Ser guiado pelo espírito significa viver em contacto com a nossa orientação interior.
É preciso coragem para aprender a respeitar-se a si e ao seu corpo, independentemente do quanto foi ferida, do seu peso actual, da pessoa com quem está casada ou da sua preferência sexual.
Quando mudamos por dentro, deixando-nos sentir e reconhecer as nossas emoções e feridas há muito camufladas bem como as esperanças e sonhos que temos para nós, para as nossas famílias e para o nosso mundo, as condições da nossa vida mudam exteriormente.
O auto-tratamento é um processo altamente pessoal e individual. Implica um desarmamento pessoal, recusando estar mais tempo em guerra com uma parte do seu corpo que está a tentar dizer-lhe alguma coisa.
Comprometa-se a viver os seus sonhos – um dia de cada vez. Este é o processo necessário para tratar as nossas famílias, as nossas comunidades e o nosso planeta. Agora pode seguir em frente, ir dormir uma sesta, cuidar de uma criança, sentir o sol na cara ou saborear uma boa refeição devagarinho, sabendo lá no fundo que o passo seguinte para o tratamento e para viver com alegria já lá está, à espera de que o oiça, à espera de nascer para o mundo – através de si, querida mulher.
Christiane Northrup

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