
quarta-feira, 10 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009
Quando a sua dor é profunda, o mais certo é você desejar mais escapar-lhe do que render-se a ela. Você não quer sentir o que sente. O que poderia ser mais normal? Mas não há como escapar não há saída. Existem muitas pseudofugas - o trabalho, a bebida, as drogas, a ira, a projecção, a supressão, e outras mais - mas elas não o libertarão da dor. O sofrimento não diminui de intensidade quando você o torna inconsciente. Se recusar a dor emocional, tudo o que você fizer ou pensar assim como os seus relacionamentos serão contaminados por ela. Você difundirá essa dor, por assim dizer, como uma energia que emana, e os outros apanhá-la-ão subliminarmente.
Quando não há uma saída, continuará a haver uma passagem. Por isso não volte as costas á sua dor. Enfrente-a. Sinta-a plenamente. Sinta - não pense nela! Expresse-a, se necessário. Não deixe que a mente use a dor para criar a partir dela uma identidade de vítima para si próprio. Sentir pena de si e contar a sua história aos outros mantê-lo-á preso ao sofrimento. Ao entrar no sentir, esteja intensamente alerta. Ao princípio, poderá parecer um lugar escuro e aterrador e, quando surgir o impulso para fugir dele, observe, mas não fuja. Continue vigilante, continue presente - presente com todo o seu Ser, com cada célula do seu corpo. Ao fazê-lo, estará a levar uma luz para dentro dessa escuridão. É a chama da sua consciência.
Eckhart Tolle
domingo, 7 de junho de 2009

Lua Cheia, momento em que a luz do Sol ilumina a noite através da Lua, trazendo a oportunidade de conhecermos e nos beneficiarmos desse grandioso fluxo de energia.
A luz da Lua iluminada pelo Sol, traz a motivação do Amor, Renovação e União, permitindo que essa corrente viva e pulsante, flua através de nós para a consciência da humanidade e se propague, convidando-nos a todos a entrar em sintonia com os nossos corações e a vibrar no Amor e Paz, curando o nosso Planeta, "Nossa Mãe Terra" e toda a Humanidade juntamente com todos os Seres vivos, de toda a dor e sofrimento.
sábado, 6 de junho de 2009

Não me interessa qual é o teu modo de vida.
Quero saber o que anseias, e se ousas sonhar conhecer os desejos do teu coração.
Não me interessa que idade tens.
Quero saber se arriscas procurar que nem um louco o amor, os sonhos, a aventura de estar vivo.
Não me interessa saber quais os planetas que estão em quadratura com a tua lua.
Quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se estiveste aberto às traições da vida ou se te encolheste e te fechaste com medo de outros sofrimentos! Quero saber se consegues sentar-te com a dor, a minha ou a tua, sem te mexeres para a esconder, disfarçar ou compor. Quero saber se consegues viver a alegria, a minha ou a tua; se consegues dançar com loucura e deixar que o êxtase te encha até às pontas dos pés e das mãos sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas, ou nos relembrares as limitações de ser humano.
Não me interessa se a história que me contas é verdadeira.
Quero saber se consegues desapontar o outro para seres verdadeiro contigo mesmo; se consegues suportar a acusação de traição e não atraiçoares a tua própria alma.
Quero saber se consegues ser fiel e, por isso, digno de confiança. Quero saber se consegues ver beleza mesmo num dia não muito bonito, e se consegues alimentar a tua vida da presença de Deus. Quero saber se consegues viver com o erro, teu e meu, e mesmo assim ficar de pé à beira de um lago e gritar à Lua prateada, "Sim!"
Não me interessa onde vives nem quanto dinheiro tens.
Quero saber se, depois de uma noite de dor e desespero, exausto, dorido até ao tutano, consegues levantar-te e ocupares-te das necessidades das crianças.
Não me interessa quem és, como chegaste aqui.
Quero saber se permaneces no centro do fogo comigo sem te ires embora.
Não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste.
Quero saber o que te sustém interiormente quando tudo o mais cai à tua volta.
Quero saber se consegues estar só contigo mesmo; e se verdadeiramente gostas da companhia que tens nos momentos vazios.
Oriah Mountain Dreamer
sexta-feira, 5 de junho de 2009

Segundo Alexander Lowen: “a raiva é uma emoção importante na vida de todas as criaturas, posto que serve para manter e proteger a integridade física e psicológica do organismo. Sem a raiva ficamos impotentes quanto aos ataques que a vida nos sujeita.” (Alegria, A. LOWEN, pag.85)
A maioria de nós não pôde, durante a infância, expressar a raiva, ela ficou presa dentro de nós, criando tensões e bloqueando a energia do nosso corpo, quando a re-vivenciamos e a expressamos, resgatamos esse poder, essa força que gera uma profunda cura no nosso organismo.
Poder expressar profundamente a raiva de todas as situações infantis em que nos sentimos oprimidos, humilhados, agredidos e desrespeitados, é libertador, permite-nos soltar todos os ressentimentos do passado, toda a dor pelo amor frustrado, pelo carinho que não veio...........