quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A CANÇÃO DOS HOMENS
"Quando uma mulher, de certa tribo de África, sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a "canção da criança".
Quando nasce a criança, a comunidade junta-se e cantam-lhe a sua canção. Logo, quando a criança começa a sua educação, o povo junta-se e cantam-lhe a sua canção. Quando se torna adulto, o povo junta-se novamente e canta. Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção.
Finalmente, quando a alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e, igual como no seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viajem".
"Nesta tribo de África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção. Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um acto social aberrante, levam-no até ao centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor.
Então cantam-lhe a sua canção". A tribo reconhece que a correcção para as condutas anti-sociais não é o castigo; é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. Quando reconhecemos a nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém". " Os teus amigos conhecem a "tua canção" e cantam-na quando tu a esqueces. Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais.

Eles recordam a tua beleza quando te sentes feio; a tua totalidade quando estás quebrado; a tua inocência quando te sentes culpado e o teu propósito quando estás confuso.

(Tolba Phanem)


2 comentários:

  1. Olá Filomena, querer só não chega, apesar de ser o 1º. passo, em seguida vem o permitir-se e a disponibilidade e a sintonia com essa voz, essa canção interior que está sempre connosco apesar de haver muito ruído à volta!
    Doce abraço,

    Xuxuta

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